Luciana Lima
Agência BrasilO embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi (foto), disse que o governo chinês estuda promover mudanças nos mecanismos de formação da taxa de câmbio no país. No entanto, ele destacou, que as mudanças não atenderão às pressões internacionais pela apreciação da moeda chinesa, o R.M.B, também conhecido como yuan.
“Vamos seguir o caminho para reformar o mecanismo de formação da taxa de câmbio do yuan e vamos fazer isso de acordo com o princípio da autodeterminação. Essa é uma coisa que somente o governo chinês poderá tomar decisão, considerando todos os fatores que isso envolve. Vamos controlar todo o processo para que consigamos um efeito positivo tanto para a economia da China, quanto para a economia do mundo inteiro”, disse o embaixador.
Qiu Xiaoqi enfatizou que a estabilidade monetária da China foi importante para todo o mundo, durante o ápice da crise financeira mundial e que essa política continuará a ser seguida pelo país. “Temos mantido a estabilidade monetária da China, e com isso, mantido também a estabilidade econômica do mundo. Em outras ocasiões, como na crise financeira internacional, essa política da China de manter sua estabilidade monetária representou um aporte muito grande, um ponto muito importante para o mundo inteiro. Por isso vamos manter essa política e promover a reforma do mecanismo de formação de taxas de câmbio do R.M.B”, disse o embaixador.
Qiu Xiaoqi não detalhou que mudanças o governo chinês irá promover, mas disse que as reformas no sistema de formação da taxa de câmbio ocorrerão de forma gradual, atendendo aos interesses da China.
“Será um processo gradual, paulatino”, disse o embaixador. Ele também evitou dizer que as mudanças promoverão uma apreciação do yuan frente às outras moedas. Atualmente um dólar americano custa cerca de 6,8 yuans. “Não falei que vamos valorizar. Tudo será feito de acordo com a economia da China e a economia do mundo. Às vezes [o yuan] vai subir, às vezes [o yuan] vai baixar. Não deverá ser somente uma ação para valorizar a taxa”, disse o embaixador.
Nos últimos anos, a subvalorização do yuan, tem sido um fator de estímulo aos exportadores do país asiático, mas a China enfrenta pressões internacionais para apreciar sua moeda. As pressões ocorrem desde 2003 para que a moeda chinesa possa flutuar no mercado no lugar de ser fixada pelo governo, ou então que seja recalculado o valor do yuan frente às demais moedas.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou a colocar a questão do câmbio chinês como um “desrespeito” ao mercado mundial. Para o embaixador, as pressões são injustas e sem fundamento.
“Ultimamente, alguns países ocidentais utilizam esse tema para exercerem pressões sobre a China. Isso não é justo. Não é racional, porque o problema do câmbio do R.M.B. não é a origem do desequilíbrio comercial do mundo, não é a origem dos problemas econômicos de outros países. Então, aproveitar e utilizar esse tema para pressionar a China não tem nenhuma razão, não tem nenhum fundamento”, destacou.
“Vamos seguir o caminho para reformar o mecanismo de formação da taxa de câmbio do yuan e vamos fazer isso de acordo com o princípio da autodeterminação. Essa é uma coisa que somente o governo chinês poderá tomar decisão, considerando todos os fatores que isso envolve. Vamos controlar todo o processo para que consigamos um efeito positivo tanto para a economia da China, quanto para a economia do mundo inteiro”, disse o embaixador.
Qiu Xiaoqi enfatizou que a estabilidade monetária da China foi importante para todo o mundo, durante o ápice da crise financeira mundial e que essa política continuará a ser seguida pelo país. “Temos mantido a estabilidade monetária da China, e com isso, mantido também a estabilidade econômica do mundo. Em outras ocasiões, como na crise financeira internacional, essa política da China de manter sua estabilidade monetária representou um aporte muito grande, um ponto muito importante para o mundo inteiro. Por isso vamos manter essa política e promover a reforma do mecanismo de formação de taxas de câmbio do R.M.B”, disse o embaixador.
Qiu Xiaoqi não detalhou que mudanças o governo chinês irá promover, mas disse que as reformas no sistema de formação da taxa de câmbio ocorrerão de forma gradual, atendendo aos interesses da China.
“Será um processo gradual, paulatino”, disse o embaixador. Ele também evitou dizer que as mudanças promoverão uma apreciação do yuan frente às outras moedas. Atualmente um dólar americano custa cerca de 6,8 yuans. “Não falei que vamos valorizar. Tudo será feito de acordo com a economia da China e a economia do mundo. Às vezes [o yuan] vai subir, às vezes [o yuan] vai baixar. Não deverá ser somente uma ação para valorizar a taxa”, disse o embaixador.
Nos últimos anos, a subvalorização do yuan, tem sido um fator de estímulo aos exportadores do país asiático, mas a China enfrenta pressões internacionais para apreciar sua moeda. As pressões ocorrem desde 2003 para que a moeda chinesa possa flutuar no mercado no lugar de ser fixada pelo governo, ou então que seja recalculado o valor do yuan frente às demais moedas.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou a colocar a questão do câmbio chinês como um “desrespeito” ao mercado mundial. Para o embaixador, as pressões são injustas e sem fundamento.
“Ultimamente, alguns países ocidentais utilizam esse tema para exercerem pressões sobre a China. Isso não é justo. Não é racional, porque o problema do câmbio do R.M.B. não é a origem do desequilíbrio comercial do mundo, não é a origem dos problemas econômicos de outros países. Então, aproveitar e utilizar esse tema para pressionar a China não tem nenhuma razão, não tem nenhum fundamento”, destacou.
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