A candidata Gleisi Hoffmann (PT) quer ser a primeira senadora eleita para representar o Paraná no Congresso Nacional. Uma de suas propostas é trabalhar no combate à violência contra mulheres, igualdade de oportunidades, direito à saúde e as áreas em que elas ainda sofrem com a discriminação. Nesta questão, a aposentadoria para as donas de casa será a principal defesa de Gleisi no Senado.
“Muitas pessoas têm me perguntado por que quero ser senadora. Tenho dito que um dos motivos que me move é a minha determinação em defender mais direitos para mais mulheres. E o direito a aposentadoria para todas as donas de casa é um deles”, explica. “Seria o primeiro reconhecimento financeiro desse trabalho que há séculos organiza a nossa sociedade. E na maioria das vezes é um trabalho pouco reconhecido, não tem valor econômico. Por isso estamos nessa luta”, completa.
A Lei 123/06 dá direito à dona de casa de contribuir para receber benefícios previdenciários, mas para aquelas pessoas que não se enquadram existe um projeto de Lei no Congresso Nacional que prevê que as mulheres, com renda familiar menor que dois salários mínimos, possam se aposentar e pagar o INSS.
“Hoje a dona de casa já pode contribuir com a Previdência. Paga por 15 anos a metade da contribuição normal e aos 60 anos já pode se aposentar. O que queremos agora é garantir este direito para aquelas donas de casa que não tiveram como contribuir antes. Trabalhar para garantir a aposentadoria para essas donas de casa é o compromisso que eu assumo com vocês e com o Paraná”, enfatiza. “É uma forma de avançar e começar a reconhecer o valor e os direitos das donas de casa.”
Além de atuar em defesa dos interesses das mulheres, Gleisi também vai priorizar políticas voltadas para as famílias. “Quero ajudar na implantação de políticas públicas direcionadas ao atendimento de nossas crianças, adolescentes e jovens. Quero ser senadora para defender a vida, porque essa é nossa maior causa”, enfatiza.
Gleisi acredita que a política necessita de um olhar feminino para continuar as transformações iniciadas no Governo Lula. “Precisamos de uma nova política que busque a cooperação, a construção de consensos, que é a verdadeira essência da democracia. Penso ser esse o grande desafio das mulheres e do movimento que fazemos pela chegada ao poder. Fazer política para construir, agregar, valorizar e acima de tudo, estar no poder para servir e defender as nossas causas”, conclui.
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