Foto: Elias Dias |
A candidata ao Senado Gleisi Hoffmann (PT) participou na manhã desta segunda-feira (30), em Curitiba, da mobilização promovida pela APP-Sindicato em defesa da escola pública e dos profissionais da educação. Cerca de 1.200 pessoas fizeram uma passeata do centro da cidade até a Praça Nossa Senhora da Salete. O dia sem aulas e de mobilização é tradição da categoria e sempre acontece em 30 de agosto, porque neste dia, no ano de 1988, educadores em greve foram reprimidos com violência pela polícia em frente ao Palácio do Governo.
Atualmente, as reivindicações dos professores englobam entre outros pedidos o reajuste salarial, atendimento de saúde e redução de alunos por turma. Os trabalhadores pedem equiparação salarial de 25,97%.
Gleisi Hoffmann esteve presente na manifestação e lembrou da data como um momento de luta para a classe. “É um momento importante para debatermos políticas públicas para a educação”, comentou.
Gleisi quer estar ao lado da presidente Dilma Rousseff para fazer com que as políticas de educação avancem cada vez mais. “Como diz a nossa presidente Dilma, ‘educação de qualidade requer também professor de qualidade e qualidade de salário’. Por isso, quero reafirmar meu compromisso com o piso nacional dos professores e também com a hora atividade, essencial para a qualidade de vida dos professores e para a qualidade da educação dos nossos alunos”, destacou.
A candidata também reconhece a necessidade de mais atenção na saúde dos profissionais de educação. Pesquisa da revista Nova Escola e do Ibope feita em 2007, detectou que entre as queixas frequentes dos educadores estão dores musculares, citadas por 40% deles. Preocupa também o fato de 40% terem declarado sofrer regularmente de alguma doença ou mal-estar. Os sintomas acabam afastando os profissionais da sala de aula.
Gleisi propõe um programa estadual para atender aos educadores. “Precisamos ter um programa específico de saúde que atenda o educador de maneira rápida e eficaz”, diz, sugerindo ainda a estruturação de centros especializados para atendimento das crianças. “Os professores precisam de apoio ao detectar problemas em relação ao aprendizado, violência familiar ou drogas entre os alunos. A ajuda de um grupo especializado de profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais, com certeza, contribuiria muito na qualidade da nossa educação”.
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