A Câmara Setorial do Café do Paraná divulgou esta semana o resultado final do Prêmio Café Qualidade Paraná 2010, que foi vencido por Luiz Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho, na categoria cereja descascado, e Valdir Rodrigues de Souza, de Jandaia do Sul, concorrendo com café do tipo natural. Zaldenir Gonçalves, de Londrina, também com café natural, foi o vitorioso na divisão para competidores com pequenos lotes. Cada um deles recebeu um cheque no valor de R$ 1,8 mil. Segundo, terceiro e quarto colocados de cada categoria receberam R$ 1.200, R$ 670 e R$ 500, respectivamente.
De acordo com Paulo Franzini, coordenador do concurso, os lotes chegaram à final com notas altas, a maioria acima de 80 (a escala dos julgadores vai até 100). “Isso demonstra o potencial de qualidade da bebida produzida no Paraná”, conclui.
A classificação final dos concorrentes, por categoria – cereja descascado: Luiz Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho (nota 92,75); Antônio Lázaro Leite, Nova Fátima (87,92); Carlos Roberto Massa, Apucarana (84,11) e Vera Regina Fraga de Oliveira, Jardim Alegre (82,14). Café natural: Valdir Rodrigues de Souza, Jandaia do Sul (85,01); Alisson Francisco dos Santos, Grandes Rios (81,76); Benedito Lázaro Penachio, Jesuítas (79,21) e Mirian Sioni Suzuki, Londrina (75,58). “Microlotes”: Zaldenir Gonçalves, Londrina (88,86); André H. S. Cudik, Santo Antonio da Platina (82,79); José Aparecido Sanches, Terra Boa (82,29) e Leandro César Terna, Grandes Rios (81,86).
LEILÃO - Além da premiação em dinheiro, os vencedores se habilitaram a representar o Estado no leilão do Concurso Nacional de Qualidade do Café, evento promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) realizado durante o Encontro Nacional das Indústrias de Café, que este ano acontece de 12 a 16 de novembro, em Natal (RN).
Os demais premiados tiveram seus lotes leiloados no próprio evento de Londrina. De um total de 69 lotes, foram vendidos 21, com valor médio de R$ 600 cada saca. “Para comparação, o preço do café no mercado físico tem girado ao redor de R$ 300 a saca”, explica Franzini.
O maior lance do dia – R$ 821 a saca – foi oferecido pela Cocamar Cooperativa Agroindustrial ao cafeicultor José Aparecido Sanches. Outro comprador, Lucca Cafés Especiais, uma rede de cafeterias de Curitiba, adquiriu cinco sacas do produtor Antônio Lázaro Leite, ao preço de R$ 800 cada.
REGULAMENTO - Para concorrer, os produtores inscrevem lotes de no mínimo 10 sacas de café. Na edição deste ano foi aberta também a divisão denominada “microlote” (três sacas), buscando viabilizar a participação de cafeicultores que produzem bons cafés, mas em pequena quantidade.
Cada uma das 10 regiões produtoras do Paraná realiza seu concurso e envia o vencedor de cada categoria para a seletiva de âmbito estadual. Para chegar à etapa final, os campeões dos certames regionais são novamente avaliados – desta vez por uma comissão julgadora integrada por experientes provadores do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia – e recebem notas nos quesitos aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida. Os mais bem classificados seguem para a cerimônia de premiação e são leiloados.
PRODUÇÃO - De acordo com Franzini, há pouco mais de 94 mil hectares plantados com café no Paraná. Desse total, cerca de 83 mil hectares são constituídos de lavouras em plena produção, sendo 58% delas conduzidas no sistema adensado. A produção familiar é predominante: das 12 mil propriedades que se dedicam à cafeicultura, 85% têm menos de 50 hectares. Neste ano, o estado deve colher em torno de 2,1 milhões de sacas beneficiadas, com produtividade média de 26 sacas por hectare.
A cerimônia de premiação do Prêmio Café Qualidade Paraná reuniu mais de 200 produtores e técnicos e contou com a presença do secretário da agricultura, Erikson Camargo Chandoha, e diversas lideranças ligadas à cafeicultura paranaense.
O concurso é uma realização do Governo do Paraná e da Câmara Setorial do Café do Estado, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Iapar, Emater-PR, Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, Ministério da Agricultura, Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Sociedade Rural do Paraná e Prefeitura de Londrina. Também conta com o apoio de cooperativas, indústrias torrefadoras e várias empresas ligadas à cadeia produtiva do café.
De acordo com Paulo Franzini, coordenador do concurso, os lotes chegaram à final com notas altas, a maioria acima de 80 (a escala dos julgadores vai até 100). “Isso demonstra o potencial de qualidade da bebida produzida no Paraná”, conclui.
A classificação final dos concorrentes, por categoria – cereja descascado: Luiz Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho (nota 92,75); Antônio Lázaro Leite, Nova Fátima (87,92); Carlos Roberto Massa, Apucarana (84,11) e Vera Regina Fraga de Oliveira, Jardim Alegre (82,14). Café natural: Valdir Rodrigues de Souza, Jandaia do Sul (85,01); Alisson Francisco dos Santos, Grandes Rios (81,76); Benedito Lázaro Penachio, Jesuítas (79,21) e Mirian Sioni Suzuki, Londrina (75,58). “Microlotes”: Zaldenir Gonçalves, Londrina (88,86); André H. S. Cudik, Santo Antonio da Platina (82,79); José Aparecido Sanches, Terra Boa (82,29) e Leandro César Terna, Grandes Rios (81,86).
LEILÃO - Além da premiação em dinheiro, os vencedores se habilitaram a representar o Estado no leilão do Concurso Nacional de Qualidade do Café, evento promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) realizado durante o Encontro Nacional das Indústrias de Café, que este ano acontece de 12 a 16 de novembro, em Natal (RN).
Os demais premiados tiveram seus lotes leiloados no próprio evento de Londrina. De um total de 69 lotes, foram vendidos 21, com valor médio de R$ 600 cada saca. “Para comparação, o preço do café no mercado físico tem girado ao redor de R$ 300 a saca”, explica Franzini.
O maior lance do dia – R$ 821 a saca – foi oferecido pela Cocamar Cooperativa Agroindustrial ao cafeicultor José Aparecido Sanches. Outro comprador, Lucca Cafés Especiais, uma rede de cafeterias de Curitiba, adquiriu cinco sacas do produtor Antônio Lázaro Leite, ao preço de R$ 800 cada.
REGULAMENTO - Para concorrer, os produtores inscrevem lotes de no mínimo 10 sacas de café. Na edição deste ano foi aberta também a divisão denominada “microlote” (três sacas), buscando viabilizar a participação de cafeicultores que produzem bons cafés, mas em pequena quantidade.
Cada uma das 10 regiões produtoras do Paraná realiza seu concurso e envia o vencedor de cada categoria para a seletiva de âmbito estadual. Para chegar à etapa final, os campeões dos certames regionais são novamente avaliados – desta vez por uma comissão julgadora integrada por experientes provadores do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia – e recebem notas nos quesitos aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida. Os mais bem classificados seguem para a cerimônia de premiação e são leiloados.
PRODUÇÃO - De acordo com Franzini, há pouco mais de 94 mil hectares plantados com café no Paraná. Desse total, cerca de 83 mil hectares são constituídos de lavouras em plena produção, sendo 58% delas conduzidas no sistema adensado. A produção familiar é predominante: das 12 mil propriedades que se dedicam à cafeicultura, 85% têm menos de 50 hectares. Neste ano, o estado deve colher em torno de 2,1 milhões de sacas beneficiadas, com produtividade média de 26 sacas por hectare.
A cerimônia de premiação do Prêmio Café Qualidade Paraná reuniu mais de 200 produtores e técnicos e contou com a presença do secretário da agricultura, Erikson Camargo Chandoha, e diversas lideranças ligadas à cafeicultura paranaense.
O concurso é uma realização do Governo do Paraná e da Câmara Setorial do Café do Estado, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Iapar, Emater-PR, Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, Ministério da Agricultura, Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Sociedade Rural do Paraná e Prefeitura de Londrina. Também conta com o apoio de cooperativas, indústrias torrefadoras e várias empresas ligadas à cadeia produtiva do café.
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