Monteiro Lobato |
O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou hoje (3) que vai reencaminhar ao Conselho Nacional de Educação (CNE) um parecer que determinou que o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não seja mais adotado nas escolas públicas. Em decisão publicada na semana passada no Diário Oficial da União, do colegiado alega que a obra tem conteúdo racista.
Para que um parecer do conselho tenha validade, ele precisa ser homologado pelo Ministério da Educação. Haddad disse que a pasta já recebeu diversas manifestações contrárias à recomendação do CNE e, por isso, pedirá ao colegiado que reconsidere a decisão. Segundo ele, esse é um procedimento normal, já que todo parecer fica disponível para consulta pública por um período de 30 dias antes da homologação.
“Recebi manifestação de educadores, acadêmicos, estudiosos recomendando que a linha que o ministério defende sempre [de não restringir ou censurar as obras] seja mantida nesse caso”, comentou. A obra é distribuída à rede pública por meio do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).
Um dos trechos usados como justificativa para o veto à obra, é o seguinte: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão”. O ministro disse que, pessoalmente, não vê “racismo”, nem “motivos suficientes” para que a obra seja retirada das escolas.
“Mas a minha opinião pessoal não é a mais importante. Para isso existe o CNE e para isso existem a comunidade e os educadores. Eu relativizaria o juízo que foi feito”, afirmou.
Uma das soluções seria que as edições do livro viessem acompanhadas de uma nota crítica ou uma apresentação que contextualize historicamente a obra. Mas a decisão ficará com o conselho. “Há formas de abordar o problema sem mutilar a integralidade da obra”, disse o ministro. Segundo Haddad, o conselho tem sido “muito aberto” aos pedidos de reconsideração.
Para que um parecer do conselho tenha validade, ele precisa ser homologado pelo Ministério da Educação. Haddad disse que a pasta já recebeu diversas manifestações contrárias à recomendação do CNE e, por isso, pedirá ao colegiado que reconsidere a decisão. Segundo ele, esse é um procedimento normal, já que todo parecer fica disponível para consulta pública por um período de 30 dias antes da homologação.
“Recebi manifestação de educadores, acadêmicos, estudiosos recomendando que a linha que o ministério defende sempre [de não restringir ou censurar as obras] seja mantida nesse caso”, comentou. A obra é distribuída à rede pública por meio do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).
Um dos trechos usados como justificativa para o veto à obra, é o seguinte: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão”. O ministro disse que, pessoalmente, não vê “racismo”, nem “motivos suficientes” para que a obra seja retirada das escolas.
“Mas a minha opinião pessoal não é a mais importante. Para isso existe o CNE e para isso existem a comunidade e os educadores. Eu relativizaria o juízo que foi feito”, afirmou.
Uma das soluções seria que as edições do livro viessem acompanhadas de uma nota crítica ou uma apresentação que contextualize historicamente a obra. Mas a decisão ficará com o conselho. “Há formas de abordar o problema sem mutilar a integralidade da obra”, disse o ministro. Segundo Haddad, o conselho tem sido “muito aberto” aos pedidos de reconsideração.
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