A campanha pela libertação do diretor do site WikiLeaks, Julian Assange, começou nesta semana na cidade de Curitiba através da Associação dos Jornais de Bairros de Curitiba. Diversos banners e artigos serão publicados em jornais nos próximos dias, denunciando a perseguição do governo norte-americano à verdadeira liberdade de imprensa.
A perseguição ao diretor do Wikileaks, por parte do governo norte-americano, é uma das ações mais covardes e hipócritas da atualidade, apoiadas pelos governos subservientes da Grã Bretanha e Suécia.
Prender o militante Julian Assange por estupro, quando seu único crime foi transar sem camisinha, é uma grande farsa para condenar aquele que trouxe a público as falcatruas e crimes da diplomacia dos Estados Unidos da América.
Os documento secretos revelados pelo site WikiLeaks provam que os Estados Unidos da América são governados por bandidos criminosos. Alguns documentos revelam que Hillary Clinton, Secretária de Estado, expediu em julho 2009 ordens para os representantes estadunidenses na ONU e para 33 de suas embaixadas, no sentido de espionar e obter dados pessoais e profissionais de lideranças das Nações Unidas. Desde o Secretário Geral (Ban Ki-moon), até representantes do conselho de segurança, subsecretários e chefes das agências especiais, aos chefes das operações de paz e de missões diplomáticas.
Não é espionagem corriqueira. Foram solicitadas informações tais como: número de cartão de crédito, senhas de computador, endereços eletrônicos, telefone, fax, número do "pager", número da conta de "frequent-flyer", dados biográficos e biométricos (impressão digital, imagem da iris ocular, amostras de DNA). Todos os meios oficiais e particulares de comunicação utilizam as senhas e chaves criptográficas.
Na espionagem "normal" é investigado o que pensam os governos, como eles provavelmente votariam nas proposições estadunidenses, quem pode ser subornado, escândalos sexuais para fins de chantagem etc.
No entanto, as informações solicitadas nesta diretiva, são mais apropriadas para roubar a identidade, fazer-se passar pelo representante da ONU. E com isso forjar atividades, enviar mensagens falsas em seu nome.
O objetivo é comprometer os representantes da ONU e acusá-los de envolvimento com terroristas, lavagem de dinheiro, atividades ilícitas, imorais, pedofilia etc. Para forçá-lo a dobrar-se aos interesses estadunidenses. Em resumo: chantagem pura e simples, política de bandidos e marginais.
Diplomacia ou palhaçada?
Os telegramas de embaixadores norte-americanos no Brasil e no mundo são verdadeiras palhaçadas, manipulações grosseiras a serviço de outros países, calúnias e difamações dignas de bandidos do Morro do Alemão. Após ler alguns desses telegramas que caluniam presidentes e lideranças mundiais - inclusive Dilma Rousseff - ficamos com a impressão de que os diplomatas norte-americanos não são apenas estúpidos: são criminosos!
Artigo publicado no Jornal Água Verde de Curitiba
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/12/482324.shtml
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