A Central Estadual de Transplantes completou 15 anos de existência nesta segunda-feira (13). Como parte das comemorações, o Governo do Paraná anunciou a implantação de seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) no Paraná. Em Curitiba, a Organização foi instalada no Hospital do Trabalhador (zona Sul da capital).
As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos dobre ainda no primeiro ano.
Atualmente, apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. “Com a criação das OPOs, poderemos dobrar este número, porque a organização vai atuar junto às UTIs dos hospitais, fazendo a busca ativa de doadores potenciais, com o diagnóstico precoce e seguro da morte encefálica”, afirma o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
Nesta semana, serão implantadas as OPOs da Região Metropolitana, no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, em Londrina e em Ponta Grossa. As organizações de Maringá e Cascavel serão as próximas a entrar em funcionamento.
De acordo com o secretário, existem dois tipos de doação após a comprovação da morte. Quando ela é feita a partir da morte encefálica, pode-se retirar coração, fígado, intestino, pulmão, pâncreas, rins e pele. Quando o coração já parou, é possível aproveitar ossos, córneas, pele e válvulas cardíacas.
“Trinta e cinco por cento das famílias brasileiras ainda se recusam a doar os órgãos e tecidos por falta de esclarecimento. Queremos diminuir este percentual, colocando equipes treinadas para fazer uma abordagem ética”, diz Moreira.
Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes. “Um procedimento bem sucedido também depende da agilidade no diagnóstico de morte encefálica e do estado geral do paciente. Por isso, a equipe da OPO fará a ponte entre as comissões internas dos hospitais e a Central Estadual de Transplantes”, lembra o secretário.
A coordenadora da OPO de Curitiba, a neurologista Nazah Cherif Youssef, explica que não basta à família querer doar os órgãos e tecidos. “Nem todos os pacientes com morte encefálica podem doar órgãos. Pessoas com câncer, com doenças infectocontagiosas e transplantados não podem doar. A OPO vai ajudar a identificar os possíveis doadores e esclarecer as dúvidas destas famílias”, diz.
Desde que a Central de Transplantes foi criada, cerca de 13,6 mil transplantes de órgãos e córneas foram realizados no Paraná. Atualmente, 98 serviços de saúde estão credenciados para realizar transplantes de órgãos e tecidos no Estado. Somente para transplante de córnea, há 28 serviços. Cerca de três mil paranaenses ainda esperam na fila por um transplante.
As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos dobre ainda no primeiro ano.
Atualmente, apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. “Com a criação das OPOs, poderemos dobrar este número, porque a organização vai atuar junto às UTIs dos hospitais, fazendo a busca ativa de doadores potenciais, com o diagnóstico precoce e seguro da morte encefálica”, afirma o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
Nesta semana, serão implantadas as OPOs da Região Metropolitana, no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, em Londrina e em Ponta Grossa. As organizações de Maringá e Cascavel serão as próximas a entrar em funcionamento.
De acordo com o secretário, existem dois tipos de doação após a comprovação da morte. Quando ela é feita a partir da morte encefálica, pode-se retirar coração, fígado, intestino, pulmão, pâncreas, rins e pele. Quando o coração já parou, é possível aproveitar ossos, córneas, pele e válvulas cardíacas.
“Trinta e cinco por cento das famílias brasileiras ainda se recusam a doar os órgãos e tecidos por falta de esclarecimento. Queremos diminuir este percentual, colocando equipes treinadas para fazer uma abordagem ética”, diz Moreira.
Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes. “Um procedimento bem sucedido também depende da agilidade no diagnóstico de morte encefálica e do estado geral do paciente. Por isso, a equipe da OPO fará a ponte entre as comissões internas dos hospitais e a Central Estadual de Transplantes”, lembra o secretário.
A coordenadora da OPO de Curitiba, a neurologista Nazah Cherif Youssef, explica que não basta à família querer doar os órgãos e tecidos. “Nem todos os pacientes com morte encefálica podem doar órgãos. Pessoas com câncer, com doenças infectocontagiosas e transplantados não podem doar. A OPO vai ajudar a identificar os possíveis doadores e esclarecer as dúvidas destas famílias”, diz.
Desde que a Central de Transplantes foi criada, cerca de 13,6 mil transplantes de órgãos e córneas foram realizados no Paraná. Atualmente, 98 serviços de saúde estão credenciados para realizar transplantes de órgãos e tecidos no Estado. Somente para transplante de córnea, há 28 serviços. Cerca de três mil paranaenses ainda esperam na fila por um transplante.
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