Os portos públicos do Paraná registraram números expressivos na movimentação de cargas no ano de 2010. Obras de infraestrutura e medidas administrativas possibilitaram a retomada de negócios importantes, como a comercialização de mercadorias vindas do Paraguai, a exportação de veículos para África e a operação de fertilizantes da maior empresa americana do setor. Com diálogo e uma gestão participativa, os últimos oito meses foram marcados pela integração entre porto e comunidade.
“Mais do que grandes construções, este período teve avanços significativos conquistados com boa vontade, medidas logísticas simples e desburocratização, que permitiram grandes vantagens aos usuários, em velocidade de carga e descarga, transporte, economia tarifária e redução de custos”, destaca o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Mario Lobo Filho.
Por determinação do governador Orlando Pessuti, os terminais portuários de Paranaguá e Antonina voltaram a pagar o ISS (Imposto Sobre Serviços) às prefeituras municipais, uma solução histórica para um impasse que já durava cinco anos. Com o acordo, os recursos podem ser investidos em melhorias para a população, construção de praças, asfalto e urbanização.
A preocupação com o bem estar dos moradores da região resultou na recuperação das vias de acesso danificadas pelo trafego de caminhões e na instalação de redutores de velocidade no cruzamento que liga a BR 277, o centro de Paranaguá, o porto e a Receita Federal. “Entendemos que o porto, além da parte econômica, deve garantir segurança e retribuir para a cidade”, ressalta Lobo Filho.
O respeito com quem tem o dia-a-dia afetado pelas operações portuárias foi propulsor no desenvolvimento do novo sistema de documento fiscal para circulação de caminhões carregados de fertilizantes, no trajeto entre o Porto de Paranaguá e os armazéns das empresas importadoras. Agora, no momento de pesagem da carga, os veículos recebem uma nota com informações de lote, endereço e CNPJ do comprador. A redução do tempo gasto no processo pode chegar a até duas horas e evita transito de caminhões na área urbana e próxima a escolas.
Em parceria com o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), a Appa deu início a um projeto inédito, que servirá de modelo para o sistema portuário nacional na execução de programas sociais e ambientais específicos para comunidades indígenas. O acordo cumpre as exigências da Fundação Nacional do Índio (Funai) e, pela primeira vez no Brasil, prevê a realização de quatro etapas distintas, com execução de oito programas e 16 projetos voltados para proteção do ecossistema e cultura local.
Iniciativas em parceria com o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE); a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar); a Secretaria Municipal de Educação; e a Associação dos Amigos do Museu Oscar Niemeyer permitiram a realização de uma programação cultural, artística e educativa para 950 alunos da 3ª e 4ª série do ensino fundamental.
Novas ferramentas de comunicação com o público foram implementadas. Agora, através do novo serviço de ouvidoria é possível solucionar dúvidas, fazer reclamações, denúncias e apresentar sugestões pelo telefone 0800 41133 e pelo e-mail ouvidoria.appa@appa.pr.gov.br. Na internet, os terminais inauguraram o twitter @PortosPR e uma conta no Facebook.
Para facilitar a cobertura da imprensa, a Assessoria de Comunicação da Appa organizou um seminário exclusivo para jornalistas. Com o tema “Operações Portuárias”, o evento reuniu 40 profissionais de imprensa vindos de todo o Estado. O setor também publicou uma nova edição do Dicionário Portuário, que traduz os principais termos usados no cais.
MEDIDAS: Desde junho, o Porto de Paranaguá oferece mais duas janelas públicas de atracação, oferecidas com dia e hora pré-estabelecidos para serviços semanais regulares de navios de contêineres. A Ordem de Serviço 098/2010 aumentou para quatro os serviços deste tipo e permitiu o retorno de linhas para o terminal paranaense, além de gerar novos empregos. A estimativa dos armadores é que cada navio de contêineres gere, por operação, cerca de 150 empregos diretos e movimente até R$ 950 mil.
Para melhorar o uso do sistema de janelas públicas de atracação e garantir transparência nas atividades, a Appa passou a divulgar um relatório online detalhado com informações referentes aos navios programados para o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). “A idéia é oferecer as mais precisas informações quanto à assiduidade e cumprimento de parte dos navios e também quanto ao desempenho do terminal em relação aos movimentos previstos, tanto quanto a eventuais fatores climáticos que impeçam navegação e manobras”, explica o superintendente.
Outra facilidade foi a opção para que os navios que movimentam mercadorias nos Portos de Paranaguá e Antonina possam abastecer os combustíveis enquanto estão atracados no cais. Redução de, no mínimo, 12 horas no tempo de permanência dos navios nos terminais paranaenses, tornando as operações mais seguras e lucrativas para exportadores e importadores.
Hoje, o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios com até de comprimento e de largura. Até então, a norma de navegação vigente só permitia a entrada de navios com no máximo de comprimento. As embarcações chamadas de Pós-Panamax, devido a seu tamanho ultrapassar o limite das comportas do Canal do Panamá, são consideradas de grande porte e permitem diminuir custos de frete e aumentar a quantidade de carga transportada.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) também conseguiu, junto à Capitania dos Portos do Paraná, autorização para ampliar a área de fundeio do terminal portuário de Paranaguá, reservada para os navios ancorados que aguardam para atracar e realizar o embarque ou desembarque de produtos. A portaria número 31/2010, do dia 30 de agosto, aumenta em 35% o espaço, que passa de 17km² para 23km². Com isso, a capacidade da área de fundeio, que era de 21 embarcações ancoradas, agora é de 28 navios.
OBRAS: As obras de manutenção, reforma e ampliação do Pátio de Triagem de Caminhões do Porto de Paranaguá somaram R$ 7,8 milhões restaurados 30% da pavimentação do espaço e serão construídos mais banheiros, um novo fraldário e churrasqueiras, além de um centro de recepção com telão, mesas, restaurante e lanchonete.
Em andamento, a construção do novo Silo Vertical vai dobrar a capacidade de armazenagem de soja, milho, farelo e trigo para a próxima safra. O sucesso do complexo graneleiro do Paraná fez com que o Porto de Paranaguá fosse escolhido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para participar de um projeto piloto de classificação de grãos.
Os contratos para a remodelação do cais comercial e a construção do cais oeste no Porto de Paranaguá foram assinados nos valores de R$ 95,8 milhões. As obras eram cobradas pela comunidade portuária há mais de 12 anos. “Considero esta assinatura uma grande vitória para Paranaguá e para todos os paranaenses”, disse Pessuti durante a assinatura.
Autoridades, empresários, representantes do setor portuário e da sociedade civil organizada conheceram a proposta básica de implantação do Terminal de Passageiros de Paranaguá. A instalação para recepção dos turistas de cruzeiros marítimos deve contar com estacionamento, sala de embarque e desembarque, restaurante, mirante, lojas, ambulatório e espaços reservados para Alfândega, Polícia Federal e Receita Federal. O ante-projeto prevê um prédio moderno de três andares, com capacidade para abrigar até 2 mil pessoas.
DRAGAGEM: Em dezembro, a Administração dos Portos do Paraná conquistou, junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o licenciamento ambiental para realizar a dragagem de manutenção dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. Com isso, as obras que restabelecem as profundidades originais de cada berço podem ser contratadas e executadas em caráter emergencial, sendo concluídas já nos primeiros meses de 2011.
A Appa anunciou também as obras para manutenção da profundidade do canal de acesso ao terminal da Ponta do Félix, no Porto de Antonina. A minuta do edital de dragagem estabelece profundidade de , medida que há mais de 10 anos não é alcançada naquele trecho e que atualmente é de .
EQUIPAMENTOS: O Porto de Antonina voltou a receber investimentos e retomou as movimentações de fertilizantes e açúcar. Seguindo o Programa de Investimentos do Terminal Portuário da Ponta do Félix, conforme acordo com a Appa, já está em uso o novo guindaste multifuncional para realizar carga e descarga de mercadorias. Com capacidade para movimentar 104 toneladas de produtos diversos, cerca de 25 toneladas de grãos por vez e até 34 contêineres por hora, o equipamento dobra a velocidade das operações e reduz pela metade o tempo em que os navios ficam atracados no terminal.
No Porto de Paranaguá, o Terminal de Contêineres anunciou investimentos de R$ 141 milhões. Novas máquinas portuárias serão adquiridas, sendo que um quarto portêiner, um guindaste de grande porte utilizado para carregar e descarregar contêineres em navios, e dois reach stackers (guindastes sobre rodas para manobra da carga), já estão em operação.
“Mais do que grandes construções, este período teve avanços significativos conquistados com boa vontade, medidas logísticas simples e desburocratização, que permitiram grandes vantagens aos usuários, em velocidade de carga e descarga, transporte, economia tarifária e redução de custos”, destaca o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Mario Lobo Filho.
Por determinação do governador Orlando Pessuti, os terminais portuários de Paranaguá e Antonina voltaram a pagar o ISS (Imposto Sobre Serviços) às prefeituras municipais, uma solução histórica para um impasse que já durava cinco anos. Com o acordo, os recursos podem ser investidos em melhorias para a população, construção de praças, asfalto e urbanização.
A preocupação com o bem estar dos moradores da região resultou na recuperação das vias de acesso danificadas pelo trafego de caminhões e na instalação de redutores de velocidade no cruzamento que liga a BR 277, o centro de Paranaguá, o porto e a Receita Federal. “Entendemos que o porto, além da parte econômica, deve garantir segurança e retribuir para a cidade”, ressalta Lobo Filho.
O respeito com quem tem o dia-a-dia afetado pelas operações portuárias foi propulsor no desenvolvimento do novo sistema de documento fiscal para circulação de caminhões carregados de fertilizantes, no trajeto entre o Porto de Paranaguá e os armazéns das empresas importadoras. Agora, no momento de pesagem da carga, os veículos recebem uma nota com informações de lote, endereço e CNPJ do comprador. A redução do tempo gasto no processo pode chegar a até duas horas e evita transito de caminhões na área urbana e próxima a escolas.
Em parceria com o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), a Appa deu início a um projeto inédito, que servirá de modelo para o sistema portuário nacional na execução de programas sociais e ambientais específicos para comunidades indígenas. O acordo cumpre as exigências da Fundação Nacional do Índio (Funai) e, pela primeira vez no Brasil, prevê a realização de quatro etapas distintas, com execução de oito programas e 16 projetos voltados para proteção do ecossistema e cultura local.
Iniciativas em parceria com o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE); a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar); a Secretaria Municipal de Educação; e a Associação dos Amigos do Museu Oscar Niemeyer permitiram a realização de uma programação cultural, artística e educativa para 950 alunos da 3ª e 4ª série do ensino fundamental.
Novas ferramentas de comunicação com o público foram implementadas. Agora, através do novo serviço de ouvidoria é possível solucionar dúvidas, fazer reclamações, denúncias e apresentar sugestões pelo telefone 0800 41133 e pelo e-mail ouvidoria.appa@appa.pr.gov.br. Na internet, os terminais inauguraram o twitter @PortosPR e uma conta no Facebook.
Para facilitar a cobertura da imprensa, a Assessoria de Comunicação da Appa organizou um seminário exclusivo para jornalistas. Com o tema “Operações Portuárias”, o evento reuniu 40 profissionais de imprensa vindos de todo o Estado. O setor também publicou uma nova edição do Dicionário Portuário, que traduz os principais termos usados no cais.
MEDIDAS: Desde junho, o Porto de Paranaguá oferece mais duas janelas públicas de atracação, oferecidas com dia e hora pré-estabelecidos para serviços semanais regulares de navios de contêineres. A Ordem de Serviço 098/2010 aumentou para quatro os serviços deste tipo e permitiu o retorno de linhas para o terminal paranaense, além de gerar novos empregos. A estimativa dos armadores é que cada navio de contêineres gere, por operação, cerca de 150 empregos diretos e movimente até R$ 950 mil.
Para melhorar o uso do sistema de janelas públicas de atracação e garantir transparência nas atividades, a Appa passou a divulgar um relatório online detalhado com informações referentes aos navios programados para o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). “A idéia é oferecer as mais precisas informações quanto à assiduidade e cumprimento de parte dos navios e também quanto ao desempenho do terminal em relação aos movimentos previstos, tanto quanto a eventuais fatores climáticos que impeçam navegação e manobras”, explica o superintendente.
Outra facilidade foi a opção para que os navios que movimentam mercadorias nos Portos de Paranaguá e Antonina possam abastecer os combustíveis enquanto estão atracados no cais. Redução de, no mínimo, 12 horas no tempo de permanência dos navios nos terminais paranaenses, tornando as operações mais seguras e lucrativas para exportadores e importadores.
Hoje, o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios com até de comprimento e de largura. Até então, a norma de navegação vigente só permitia a entrada de navios com no máximo de comprimento. As embarcações chamadas de Pós-Panamax, devido a seu tamanho ultrapassar o limite das comportas do Canal do Panamá, são consideradas de grande porte e permitem diminuir custos de frete e aumentar a quantidade de carga transportada.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) também conseguiu, junto à Capitania dos Portos do Paraná, autorização para ampliar a área de fundeio do terminal portuário de Paranaguá, reservada para os navios ancorados que aguardam para atracar e realizar o embarque ou desembarque de produtos. A portaria número 31/2010, do dia 30 de agosto, aumenta em 35% o espaço, que passa de 17km² para 23km². Com isso, a capacidade da área de fundeio, que era de 21 embarcações ancoradas, agora é de 28 navios.
OBRAS: As obras de manutenção, reforma e ampliação do Pátio de Triagem de Caminhões do Porto de Paranaguá somaram R$ 7,8 milhões restaurados 30% da pavimentação do espaço e serão construídos mais banheiros, um novo fraldário e churrasqueiras, além de um centro de recepção com telão, mesas, restaurante e lanchonete.
Em andamento, a construção do novo Silo Vertical vai dobrar a capacidade de armazenagem de soja, milho, farelo e trigo para a próxima safra. O sucesso do complexo graneleiro do Paraná fez com que o Porto de Paranaguá fosse escolhido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para participar de um projeto piloto de classificação de grãos.
Os contratos para a remodelação do cais comercial e a construção do cais oeste no Porto de Paranaguá foram assinados nos valores de R$ 95,8 milhões. As obras eram cobradas pela comunidade portuária há mais de 12 anos. “Considero esta assinatura uma grande vitória para Paranaguá e para todos os paranaenses”, disse Pessuti durante a assinatura.
Autoridades, empresários, representantes do setor portuário e da sociedade civil organizada conheceram a proposta básica de implantação do Terminal de Passageiros de Paranaguá. A instalação para recepção dos turistas de cruzeiros marítimos deve contar com estacionamento, sala de embarque e desembarque, restaurante, mirante, lojas, ambulatório e espaços reservados para Alfândega, Polícia Federal e Receita Federal. O ante-projeto prevê um prédio moderno de três andares, com capacidade para abrigar até 2 mil pessoas.
DRAGAGEM: Em dezembro, a Administração dos Portos do Paraná conquistou, junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o licenciamento ambiental para realizar a dragagem de manutenção dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. Com isso, as obras que restabelecem as profundidades originais de cada berço podem ser contratadas e executadas em caráter emergencial, sendo concluídas já nos primeiros meses de 2011.
A Appa anunciou também as obras para manutenção da profundidade do canal de acesso ao terminal da Ponta do Félix, no Porto de Antonina. A minuta do edital de dragagem estabelece profundidade de , medida que há mais de 10 anos não é alcançada naquele trecho e que atualmente é de .
EQUIPAMENTOS: O Porto de Antonina voltou a receber investimentos e retomou as movimentações de fertilizantes e açúcar. Seguindo o Programa de Investimentos do Terminal Portuário da Ponta do Félix, conforme acordo com a Appa, já está em uso o novo guindaste multifuncional para realizar carga e descarga de mercadorias. Com capacidade para movimentar 104 toneladas de produtos diversos, cerca de 25 toneladas de grãos por vez e até 34 contêineres por hora, o equipamento dobra a velocidade das operações e reduz pela metade o tempo em que os navios ficam atracados no terminal.
No Porto de Paranaguá, o Terminal de Contêineres anunciou investimentos de R$ 141 milhões. Novas máquinas portuárias serão adquiridas, sendo que um quarto portêiner, um guindaste de grande porte utilizado para carregar e descarregar contêineres em navios, e dois reach stackers (guindastes sobre rodas para manobra da carga), já estão em operação.
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