Foto:Ivan Amorin/Acim |
O governador Orlando Pessuti assinou nesta terça-feira (28), na sede da Associação Comercial e Industrial de Maringá, decreto que cria a Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças nesta cidade. A unidade, a primeira do Paraná que terá a mesma função da Academia Militar do Guatupé, em Curitiba, marca o início da descentralização da formação de policiais militares e funcionará nas instalações da Escola Estadual Maria Balani Planas. Serão investidos R$ 2 milhões para a transformação da escola convencional em academia militar.
De acordo com o governador Orlando Pessuti, a opção por Maringá, noroeste paranaense, se deve à sua localização geográfica. Serão deslocados para a cidade militares das regiões norte, centro-oeste e oeste. Na prática, a Academia Militar do Guatupê não atende mais a demanda diante da necessidade de aumento frequente do efetivo policial militar.
O comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Rodrigo Larson Carstens, estima em 250 o número de policiais militares, incluindo bombeiros, que participarão anualmente dos cursos. O efetivo, durante o curso, será aproveitado para reforçar o policiamento das ruas de Maringá, 354 mil habitantes, cujas lideranças locais sempre reivindicam aumento no efetivo policial militar.
Pessuti lembrou que durante os nove meses de seu governo, foram contratados 2.516 policiais civis e militares para reforçar a segurança em todas as regiões do Paraná. “Se num curto período conseguimos aumentar o efetivo policial de forma tão expressiva, creio que o futuro governador Carlos Alberto Richa, poderá contratar dois mil policiais por ano. Dentro de quatro anos e descontando-se cerca de 500 baixas anuais por aposentadorias e demissões, o efetivo policial paranaense poderá ter mais seis mil novos integrantes. Pronto: estará solucionado no estado o problema da insuficiência de efetivo tanto na Polícia Militar quanto na Civil”, disse.
De acordo com revelação do comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Rodrigo Cartens, não haveria necessidade de novos concursos públicos nesse setor. A Universidade Estadual de Londrina, responsável pela sua realização, possui um banco de reservas de 14 mil aprovados em concursos públicos para o cargo de policial. Basta a convocação de parte deste contingente, aplicação dos exames exigidos e realização dos cursos de formação para os novos contratados começarem a trabalhar.
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