Foto: Arnaldo Alves |
Com objetivo de expandir negócios, fortalecer acordos e ampliar a participação de empresas paranaenses no mercado internacional, o Governo do Paraná deu o primeiro passo para a criação de um grupo direcionado ao comércio exterior e a internacionalização do Estado. Nesta quinta-feira (6), o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul Ricardo Barros reuniu-se com diversas federações para debater o assunto.
Ricardo Barros explicou que a intenção é montar uma força-tarefa utilizando as estruturas de cada entidade para melhorar a participação do Paraná em feiras, eventos, missões e também na recepção de empresários e investidores interessados em se estabelecer no estado.
“Vamos unir os esforços das federações e instituições para criar um sistema com o objetivo maior de otimizar as missões, feiras e eventos e, especialmente, a recepção de delegações estrangeiras”, reforça.
Ricardo Barros explicou que a intenção é montar uma força-tarefa utilizando as estruturas de cada entidade para melhorar a participação do Paraná em feiras, eventos, missões e também na recepção de empresários e investidores interessados em se estabelecer no estado.
“Vamos unir os esforços das federações e instituições para criar um sistema com o objetivo maior de otimizar as missões, feiras e eventos e, especialmente, a recepção de delegações estrangeiras”, reforça.
Ricardo Barros. Foto: Arnaldo Alves |
Barros afirmou que as reuniões entre o grupo serão rotineiras e que eventualmente serão ampliadas para outras áreas do comércio exterior. “Na próxima semana, entraremos em uma nova etapa, em que Câmaras de Comércio e Consulados também serão convidadas neste esforço pela ampliação das relações comerciais do Estado com novos mercados”.
Na avaliação do assessor da diretoria do Sebrae Paraná, Ricardo Dellaméa, a sinergia dos trabalhos das entidades vai agilizar os processos e criar novas oportunidades para a economia do Estado. “Em governos anteriores, o setor automotivo teve um grande salto ao ser atingido por investimentos internacionais. Novas cadeias produtivas serão beneficiadas com a união de entidades”.
Dellaméa ressaltou ainda que esse trabalho conjunto irá revelar, além das novas oportunidades para as empresas estaduais, os gargalos técnicos e burocráticos. “Na medida que utilizamos um mesmo instrumento, teremos uma única estratégia para a atração de empresas estrangeiras ao Paraná”, completa.
Para a representante do Conselho de Comércio Exterior da Associação Comercial do Paraná (Concex), Leila Grachecoski, a entidade além de representar seus associados e as classes produtoras em geral, pode prestar apoio ao Governo quanto às políticas governamentais para o mercado internacional.
“Ao lado do governo, podemos orientar o empresariado paranaense para a abertura de novos mercados, direcionando os caminhos a serem seguidos no mercado externo para a realização de negócios”, explica.
MERCADOS - Fundada na França e com escritório no Brasil em Curitiba, a Empresa Internacional de Rhône-Alpes (ERAI) também fez parte da reunião com o secretário Ricardo Barros e espera fortalecer acordos de cooperação entre o Paraná a província francesa.
De acordo com o gerente de projeto da entidade, Daniel Dall`agnol, diversos protocolos de intenções já foram assinados entre os governos e estão divididos em eixos temáticos - turismo, agricultura, saúde, meio ambiente, indústria e comércio, educação, ciência e tecnologia, planejamento, cultura e trabalho. “Será um bom momento para implantação destas ações.”
Segundo ele, um exemplo para parcerias vem do programa europeu “Quatro Motores para a Europa” criado há 22 anos, que reúnem as regiões de Rhône-Alpes (Franca), Baden-Wurttemberg (Alemanha), Catalunha (Espanha) e Lombardia (Itália). A iniciativa foi base de modelo para a criação de uma rede latino-americana: Quatro Motores para o Mercosul, composta por Paraná (Brasil), Alto Paraná (Paraguai), Córdoba (Argentina) e Rivera (Uruguai). Ambas as regiões esperam fortalecer as relações comerciais com o Paraná.
Participaram da reunião representantes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Sebrae, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Fampepar) e a Empresa Internacional de Rhône-Alpes (ERAI).
Na avaliação do assessor da diretoria do Sebrae Paraná, Ricardo Dellaméa, a sinergia dos trabalhos das entidades vai agilizar os processos e criar novas oportunidades para a economia do Estado. “Em governos anteriores, o setor automotivo teve um grande salto ao ser atingido por investimentos internacionais. Novas cadeias produtivas serão beneficiadas com a união de entidades”.
Dellaméa ressaltou ainda que esse trabalho conjunto irá revelar, além das novas oportunidades para as empresas estaduais, os gargalos técnicos e burocráticos. “Na medida que utilizamos um mesmo instrumento, teremos uma única estratégia para a atração de empresas estrangeiras ao Paraná”, completa.
Para a representante do Conselho de Comércio Exterior da Associação Comercial do Paraná (Concex), Leila Grachecoski, a entidade além de representar seus associados e as classes produtoras em geral, pode prestar apoio ao Governo quanto às políticas governamentais para o mercado internacional.
“Ao lado do governo, podemos orientar o empresariado paranaense para a abertura de novos mercados, direcionando os caminhos a serem seguidos no mercado externo para a realização de negócios”, explica.
MERCADOS - Fundada na França e com escritório no Brasil em Curitiba, a Empresa Internacional de Rhône-Alpes (ERAI) também fez parte da reunião com o secretário Ricardo Barros e espera fortalecer acordos de cooperação entre o Paraná a província francesa.
De acordo com o gerente de projeto da entidade, Daniel Dall`agnol, diversos protocolos de intenções já foram assinados entre os governos e estão divididos em eixos temáticos - turismo, agricultura, saúde, meio ambiente, indústria e comércio, educação, ciência e tecnologia, planejamento, cultura e trabalho. “Será um bom momento para implantação destas ações.”
Segundo ele, um exemplo para parcerias vem do programa europeu “Quatro Motores para a Europa” criado há 22 anos, que reúnem as regiões de Rhône-Alpes (Franca), Baden-Wurttemberg (Alemanha), Catalunha (Espanha) e Lombardia (Itália). A iniciativa foi base de modelo para a criação de uma rede latino-americana: Quatro Motores para o Mercosul, composta por Paraná (Brasil), Alto Paraná (Paraguai), Córdoba (Argentina) e Rivera (Uruguai). Ambas as regiões esperam fortalecer as relações comerciais com o Paraná.
Participaram da reunião representantes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Sebrae, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Fampepar) e a Empresa Internacional de Rhône-Alpes (ERAI).
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