Coronel Marcos Teodoro Scheremeta. Foto: Joel Cerizza / SECS |
O novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, apresentou nesta quinta-feira (13) no Quartel do Comando-Geral da PM, o programa e objetivos para 2011 para fortalecer as atividades da corporação e reduzir a criminalidade. “Eu me preparei durante 33 anos para chegar aqui, e logicamente neste caminho encontramos obstáculos e desafios, mas quero que fique claro que meu compromisso é com a segurança pública, com o povo paranaense, com a família paranaense”, destacou.
Scheremeta agradeceu a oportunidade de desempenhar a função. “Agradeço a confiança que o governador Beto Richa e o secretário de segurança depositaram em mim. Com muita dedicação, vamos trabalhar para a segurança pública do povo paranaense. Temos dificuldades e desafios, mas com muito esforço vão vencer os desafios. O meu compromisso com o governador é de trabalho, cada vez mais dedicado, cada vez mais intenso, por que a população paranaense merece uma segurança pública de qualidade”.
Entre os assuntos, o novo comandante abordou a necessidade de constante renovação de táticas de combate à criminalidade e à violência, o policiamento comunitário, a integração entre órgãos, a valorização dos militares, além de mais investimentos e modernização da corporação.
Scheremeta foi empossado pelo governador Beto Richa na noite de quarta-feira (12). Ele substituiu o coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens, que ficou um ano e quatro meses no comando.
PROPOSTAS – O novo comandante da PM disse que vai fortalecer o serviço de inteligência da Policia Militar, que atua a partir de informações recebidas pelo telefone gratuito 181- Narcodenúncia. “O projeto 181 não identifica as pessoas via telefone. As informações precisam ser processadas e, por isso, encaminhamos as anotações ao serviço de inteligência, que fará análises e checagens para transformar os dados em bases para o desencadeamento de ações policiais”, disse.
O serviço de inteligência continuará existindo para alimentar o serviço operacional. “Alguns nomes fantasia não serão mais utilizados”, disse o comandante-geral ao responder sobre a possível desativação de alguns projetos instituídos na Polícia Militar, como a Força Samurai.
MÓDULOS - Outro assunto tratado foi a implantação dos módulos policiais fixos em alguns locais do estado, como Curitiba e Região Metropolitana (RMC). “O próprio plano de governo de Beto Richa prevê a reativação dos módulos policiais, bases referenciais de segurança pública. Podemos ter na mesma estrutura a PM, a Polícia Civil e a Guarda Municipal. Todas serão instalados em locais estratégicos, com raios de ação delimitados. Scheremeta lembrou que a meta é atender também outras grandes cidades.
MAIS POLICIAIS - A contratação de policiais militares também foi analisada por Scheremeta. Ele lembrou que aproximadamente 1,8 mil novos integrantes estão em processo de formação em todo o Estado, os quais deverão ser entregues em breve. Além destes, o novo Comandante destacou que outras pessoas podem ser chamadas para compor o quadro de policiais militares assim que o Governo do Estado autorize.
“Cerca de 500 pessoas, que já passaram por todos os testes, estão prontas para isso. Outras milhares, aprovadas dentro dos critérios do último concurso lançado pela Polícia Militar, poderão ser acionadas para realizarem os exames e testes específicos e virem a compor as fileiras da corporação. Para isso, precisamos de previsão orçamentária e autorização governamental, o que não pode ser tão imediato”, disse.
Scheremeta explicou que a média histórica aponta que todos os anos cerca de 812 policiais deixam a Corporação, por diversos motivos, como aposentadoria, falta de adaptação, mudança de profissão e exclusão, entre outros. “Por outro lado, a média histórica de entrada de policiais na Corporação, dos últimos anos, é de 810, o que mantém o número de integrantes estável. Mas isso deve ser mudado no decorrer do tempo para melhor”, defendeu.
Dados da Seção de Justiça e Disciplina revelam que, somente no ano passado, foram 22 exclusões de policiais militares à bem da disciplina. Estão em andamento 52 processos que podem gerar exclusão ainda neste ano e outros 76 processos estão em análise. “Temos um critério muito importante na PM que é a disciplina. Somos muito rígidos e rigorosos com relação às falhas de conduta”, afirmou.
O novo comandante também anunciou que o governador Beto Richa determinou que todos os funcionários públicos do quadro ativo do estado retornem aos seus órgãos de origem. Dentro desta perspectiva, aproximadamente 300 policiais militares que estão em alguns órgãos, voltarão ao trabalho na corporação, reforçando o policiamento.
FRONTEIRA - Dentro das prioridades de ação do novo comando da PMPR está o policiamento na fronteira, no Oeste do Estado, uma das portas de entrada de contrabando e narcotráfico.
“Fronteira não é uma atividade exclusiva de polícia, envolve outros órgãos de segurança, como Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, Receita Federal, Polícia Civil e a Polícia Militar, todos em um único objetivo – proteção da fronteira”, enfatizou. Segundo Scheremeta, Richa determinou que sejam realizadas regularmente ações integradas para combater o tráfico na região fronteiriça.
O investimento na modernização de alguns setores da PMPR é prioridade na opinião do Comandante-Geral. “Precisamos modernizar alguns sistemas que ainda não estão integrados ao 190, para que as respostas dadas à população sejam mais rápidas. Mas investimento em tecnologia custa muito caro, por isso deve ser feito com muito planejamento; existem algumas projeções já para este ano”, ressalta.
Scheremeta também destacou o papel da imprensa na divulgação dos trabalhos na área da Segurança Pública e na contribuição que tem prestado à Polícia Militar. “Vocês são muito importantes no sentido de levar as informações à população e, principalmente, trazer para nós da polícia os anseios da comunidade que, por muitas vezes, não chegam para nós pelos canais normais”, destacou.
Scheremeta agradeceu a oportunidade de desempenhar a função. “Agradeço a confiança que o governador Beto Richa e o secretário de segurança depositaram em mim. Com muita dedicação, vamos trabalhar para a segurança pública do povo paranaense. Temos dificuldades e desafios, mas com muito esforço vão vencer os desafios. O meu compromisso com o governador é de trabalho, cada vez mais dedicado, cada vez mais intenso, por que a população paranaense merece uma segurança pública de qualidade”.
Entre os assuntos, o novo comandante abordou a necessidade de constante renovação de táticas de combate à criminalidade e à violência, o policiamento comunitário, a integração entre órgãos, a valorização dos militares, além de mais investimentos e modernização da corporação.
Scheremeta foi empossado pelo governador Beto Richa na noite de quarta-feira (12). Ele substituiu o coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens, que ficou um ano e quatro meses no comando.
PROPOSTAS – O novo comandante da PM disse que vai fortalecer o serviço de inteligência da Policia Militar, que atua a partir de informações recebidas pelo telefone gratuito 181- Narcodenúncia. “O projeto 181 não identifica as pessoas via telefone. As informações precisam ser processadas e, por isso, encaminhamos as anotações ao serviço de inteligência, que fará análises e checagens para transformar os dados em bases para o desencadeamento de ações policiais”, disse.
O serviço de inteligência continuará existindo para alimentar o serviço operacional. “Alguns nomes fantasia não serão mais utilizados”, disse o comandante-geral ao responder sobre a possível desativação de alguns projetos instituídos na Polícia Militar, como a Força Samurai.
MÓDULOS - Outro assunto tratado foi a implantação dos módulos policiais fixos em alguns locais do estado, como Curitiba e Região Metropolitana (RMC). “O próprio plano de governo de Beto Richa prevê a reativação dos módulos policiais, bases referenciais de segurança pública. Podemos ter na mesma estrutura a PM, a Polícia Civil e a Guarda Municipal. Todas serão instalados em locais estratégicos, com raios de ação delimitados. Scheremeta lembrou que a meta é atender também outras grandes cidades.
MAIS POLICIAIS - A contratação de policiais militares também foi analisada por Scheremeta. Ele lembrou que aproximadamente 1,8 mil novos integrantes estão em processo de formação em todo o Estado, os quais deverão ser entregues em breve. Além destes, o novo Comandante destacou que outras pessoas podem ser chamadas para compor o quadro de policiais militares assim que o Governo do Estado autorize.
“Cerca de 500 pessoas, que já passaram por todos os testes, estão prontas para isso. Outras milhares, aprovadas dentro dos critérios do último concurso lançado pela Polícia Militar, poderão ser acionadas para realizarem os exames e testes específicos e virem a compor as fileiras da corporação. Para isso, precisamos de previsão orçamentária e autorização governamental, o que não pode ser tão imediato”, disse.
Scheremeta explicou que a média histórica aponta que todos os anos cerca de 812 policiais deixam a Corporação, por diversos motivos, como aposentadoria, falta de adaptação, mudança de profissão e exclusão, entre outros. “Por outro lado, a média histórica de entrada de policiais na Corporação, dos últimos anos, é de 810, o que mantém o número de integrantes estável. Mas isso deve ser mudado no decorrer do tempo para melhor”, defendeu.
Dados da Seção de Justiça e Disciplina revelam que, somente no ano passado, foram 22 exclusões de policiais militares à bem da disciplina. Estão em andamento 52 processos que podem gerar exclusão ainda neste ano e outros 76 processos estão em análise. “Temos um critério muito importante na PM que é a disciplina. Somos muito rígidos e rigorosos com relação às falhas de conduta”, afirmou.
O novo comandante também anunciou que o governador Beto Richa determinou que todos os funcionários públicos do quadro ativo do estado retornem aos seus órgãos de origem. Dentro desta perspectiva, aproximadamente 300 policiais militares que estão em alguns órgãos, voltarão ao trabalho na corporação, reforçando o policiamento.
FRONTEIRA - Dentro das prioridades de ação do novo comando da PMPR está o policiamento na fronteira, no Oeste do Estado, uma das portas de entrada de contrabando e narcotráfico.
“Fronteira não é uma atividade exclusiva de polícia, envolve outros órgãos de segurança, como Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, Receita Federal, Polícia Civil e a Polícia Militar, todos em um único objetivo – proteção da fronteira”, enfatizou. Segundo Scheremeta, Richa determinou que sejam realizadas regularmente ações integradas para combater o tráfico na região fronteiriça.
O investimento na modernização de alguns setores da PMPR é prioridade na opinião do Comandante-Geral. “Precisamos modernizar alguns sistemas que ainda não estão integrados ao 190, para que as respostas dadas à população sejam mais rápidas. Mas investimento em tecnologia custa muito caro, por isso deve ser feito com muito planejamento; existem algumas projeções já para este ano”, ressalta.
Scheremeta também destacou o papel da imprensa na divulgação dos trabalhos na área da Segurança Pública e na contribuição que tem prestado à Polícia Militar. “Vocês são muito importantes no sentido de levar as informações à população e, principalmente, trazer para nós da polícia os anseios da comunidade que, por muitas vezes, não chegam para nós pelos canais normais”, destacou.
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