Gov. Beto Richa. Foto: Ricardo Almeida / AENotícias |
O governador Beto Richa afirmou nesta segunda-feira (25) que o governo do Paraná vai trabalhar para tornar realidade o projeto que pretende transformar o eixo Cascavel, Guaíra e Canindeyú (Paraguai) no maior corredor de produção de proteína animal do mundo. O plano prevê a construção de uma plataforma intercontinental para fomentar a circulação de mercadorias na região, incluindo a implantação de estruturas de processamento e armazenagem em Guaíra e uma série de obras de infraestrutura que desenvolvam os modais ferroviário, hidroviário, rodoviário e aeroportuário do Estado.
O programa, denominado Pacto Oeste, foi apresentado ao governador pelo coordenador técnico, Josemar Ganho, e por 11 prefeitos que integram o pacto. O objetivo é integrar e desenvolver as economias do Paraná e do Paraguai com investimentos em infraestrutura e logística.
“O Paraná mais uma vez demonstra sua capacidade de integrar povos e objetivos, sem as incômodas amarras do passado. Ao institucionalizar o Pacto Oeste estamos desenhando um futuro promissor para o Paraná. Vamos apoiar e investir na infraestrutura para que esse projeto desenvolva a nossa economia”, garantiu o governador.
Richa destacou o potencial de produção agrícola e agropecuária do Paraná e afirmou que as obras do eixo são uma resposta à crescente demanda alimentar do mundo. “Este sistema facilitará o escoamento de nossas safras e com certeza irá gerar riquezas e empregos no Paraná”, disse.
O coordenador do Pacto Oeste, Josemar Ganho, afirma que o corredor será o maior centro logístico do interior do continente e deve integrar a infraestrutura regional, nacional e continental. Ele explica que o sistema multimodal permitirá o escoamento das matérias primas dos estados e países vizinhos para a matriz de processamento que será construída em Guaíra. Dessa maneira será possível exportar e transformar os produtos em proteína animal.
Entre as necessidades de infraestrutura apontadas por Josemar Ganho para viabilizar o programa estão a duplicação das BRs 277 e 163; a ligação ferroviária de Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá e de Cianorte a Guaíra; um corredor ferroviário bioceânico Atlântico/Pacífico, que ligará o porto do Paraná aos portos do Chile; a construção de um aeroporto de cargas em Guaíra; e a consolidação da hidrovia Paraná/Tiete.
“Temos que pensar grande e é isso que queremos. O eixo modal irá inserir o Paraná no ciclo de desenvolvimento industrial e tornar este estado um protagonista da economia mundial. É um programa grandioso, que demonstra a importância do Paraná”, disse Ganho. Ele afirma que o próximo passo será marcar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para apresentar o Pacto Oeste.
Segundo Josemar Ganho, o planeta enfrenta o risco de sofrer uma grande crise alimentar, em função do crescimento populacional, do consumismo, das mudanças climáticas e a limitação da expansão de produção de alimentos. Ele afirma que a região Oeste paranaense tem condições de atender a demanda mundial caso se prepare para exportar e produzir especialmente a proteína animal (avicultura e suinocultura).
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, diz que o projeto é importante e trará benefícios para todo o Paraná. “Há muitos grupos interessados em financiar o programa. O governo do Paraná tem uma importante tarefa de desenvolver o plano e tornar o estado um grande produtor de proteína. Passamos por um longo período de estagnação e agora o Paraná tem pressa”, afirmou.
RECURSOS – O prefeito de Cascavel e coordenador do Pacto Oeste, Edgar Bueno, afirma que o programa trará desenvolvimento para a região. “Precisamos de investimentos em infraestrutura. Vamos criar no Paraná um importante corredor de desenvolvimento que irá trazer riquezas e melhor qualidade de vida para o paranaense. A região Oeste muda e muda para melhor”, disse o prefeito. Ele disse ainda que o projeto depende de grandes recursos financeiros e que é importante que as autoridades busquem recursos internacionais para viabilizar o projeto.
Empresários da Duisburger Hafen, companhia responsável pela administração do maior porto fluvial de interior do mundo, Duisport, na Alemanha, acompanharam o encontro e afirmaram que estão interessados em investir e operar a plataforma em Guaíra e no município paraguaio de Salto Del Guairá.
O prefeito de Salto Del Guairá, Eduardo Paniagua Duarte, conta que o projeto é importante para o país vizinho e que trará grandes benefícios para o povo e a economia paraguaia. “Somos um país mediterrâneo que não tem acesso ao mar. Temos uma dificuldade grande de exportar nossas mercadorias. Acredito que a construção desse eixo modal vai atender nossa demanda de transporte dos grãos e cereais”, disse o prefeito de Salto Del Guaíra.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, destacou que várias áreas poderão ganhar com a integração pró-construção da plataforma intercontinental. “Tem muita coisa boa para acontecer no Paraná e temos que trabalhar de maneira integrada com todos os organismos para viabilizar o projeto. Paraná deve pensar grande, começar pequeno e andar rápido”, afirmou Samek.
Os municípios que fazem parte do Pacto Oeste são: Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Nova Santa Rosa, Mercedes, Palotina, Guaíra, Marechal Candido Rondon, Quatro Pontes e Maripá. Participaram ainda do encontro com o governador os secretários do Planejamento, Cassio Taniguchi; da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; do Meio Ambiente, Jonel Iurk; do Turismo, Faisal Saleh; o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral; e os deputados federais Zeca Dirceu e Osmar Serraglio.
O programa, denominado Pacto Oeste, foi apresentado ao governador pelo coordenador técnico, Josemar Ganho, e por 11 prefeitos que integram o pacto. O objetivo é integrar e desenvolver as economias do Paraná e do Paraguai com investimentos em infraestrutura e logística.
“O Paraná mais uma vez demonstra sua capacidade de integrar povos e objetivos, sem as incômodas amarras do passado. Ao institucionalizar o Pacto Oeste estamos desenhando um futuro promissor para o Paraná. Vamos apoiar e investir na infraestrutura para que esse projeto desenvolva a nossa economia”, garantiu o governador.
Richa destacou o potencial de produção agrícola e agropecuária do Paraná e afirmou que as obras do eixo são uma resposta à crescente demanda alimentar do mundo. “Este sistema facilitará o escoamento de nossas safras e com certeza irá gerar riquezas e empregos no Paraná”, disse.
O coordenador do Pacto Oeste, Josemar Ganho, afirma que o corredor será o maior centro logístico do interior do continente e deve integrar a infraestrutura regional, nacional e continental. Ele explica que o sistema multimodal permitirá o escoamento das matérias primas dos estados e países vizinhos para a matriz de processamento que será construída em Guaíra. Dessa maneira será possível exportar e transformar os produtos em proteína animal.
Entre as necessidades de infraestrutura apontadas por Josemar Ganho para viabilizar o programa estão a duplicação das BRs 277 e 163; a ligação ferroviária de Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá e de Cianorte a Guaíra; um corredor ferroviário bioceânico Atlântico/Pacífico, que ligará o porto do Paraná aos portos do Chile; a construção de um aeroporto de cargas em Guaíra; e a consolidação da hidrovia Paraná/Tiete.
“Temos que pensar grande e é isso que queremos. O eixo modal irá inserir o Paraná no ciclo de desenvolvimento industrial e tornar este estado um protagonista da economia mundial. É um programa grandioso, que demonstra a importância do Paraná”, disse Ganho. Ele afirma que o próximo passo será marcar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para apresentar o Pacto Oeste.
Segundo Josemar Ganho, o planeta enfrenta o risco de sofrer uma grande crise alimentar, em função do crescimento populacional, do consumismo, das mudanças climáticas e a limitação da expansão de produção de alimentos. Ele afirma que a região Oeste paranaense tem condições de atender a demanda mundial caso se prepare para exportar e produzir especialmente a proteína animal (avicultura e suinocultura).
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, diz que o projeto é importante e trará benefícios para todo o Paraná. “Há muitos grupos interessados em financiar o programa. O governo do Paraná tem uma importante tarefa de desenvolver o plano e tornar o estado um grande produtor de proteína. Passamos por um longo período de estagnação e agora o Paraná tem pressa”, afirmou.
RECURSOS – O prefeito de Cascavel e coordenador do Pacto Oeste, Edgar Bueno, afirma que o programa trará desenvolvimento para a região. “Precisamos de investimentos em infraestrutura. Vamos criar no Paraná um importante corredor de desenvolvimento que irá trazer riquezas e melhor qualidade de vida para o paranaense. A região Oeste muda e muda para melhor”, disse o prefeito. Ele disse ainda que o projeto depende de grandes recursos financeiros e que é importante que as autoridades busquem recursos internacionais para viabilizar o projeto.
Empresários da Duisburger Hafen, companhia responsável pela administração do maior porto fluvial de interior do mundo, Duisport, na Alemanha, acompanharam o encontro e afirmaram que estão interessados em investir e operar a plataforma em Guaíra e no município paraguaio de Salto Del Guairá.
O prefeito de Salto Del Guairá, Eduardo Paniagua Duarte, conta que o projeto é importante para o país vizinho e que trará grandes benefícios para o povo e a economia paraguaia. “Somos um país mediterrâneo que não tem acesso ao mar. Temos uma dificuldade grande de exportar nossas mercadorias. Acredito que a construção desse eixo modal vai atender nossa demanda de transporte dos grãos e cereais”, disse o prefeito de Salto Del Guaíra.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, destacou que várias áreas poderão ganhar com a integração pró-construção da plataforma intercontinental. “Tem muita coisa boa para acontecer no Paraná e temos que trabalhar de maneira integrada com todos os organismos para viabilizar o projeto. Paraná deve pensar grande, começar pequeno e andar rápido”, afirmou Samek.
Os municípios que fazem parte do Pacto Oeste são: Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Nova Santa Rosa, Mercedes, Palotina, Guaíra, Marechal Candido Rondon, Quatro Pontes e Maripá. Participaram ainda do encontro com o governador os secretários do Planejamento, Cassio Taniguchi; da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; do Meio Ambiente, Jonel Iurk; do Turismo, Faisal Saleh; o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral; e os deputados federais Zeca Dirceu e Osmar Serraglio.
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