Feira de Produtos da Reforma Agrária. MST promove feira com produtos feitos em assentamentos. Foto: Arnaldo Alves |
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reuniu-se nesta quarta-feira (01) com a direção da Cooperativa Central de Reforma Agrária do Paraná (CCA/PR) e cerca de 140 representantes dos trabalhadores rurais assentados do Paraná. Ele recebeu uma pauta com 10 reivindicações do movimento, que serão avaliadas por um grupo de trabalho formado por técnicos da secretaria e da Emater e integrantes da direção do CCA/PR.
O encontro contribuiu para ampliar o diálogo entre o governo do Estado e os trabalhadores rurais assentados do Paraná e para detalhar propostas que, segundo Ortigara, poderão ser concretizadas por meio de parceria entre o governo do Estado e o Movimento dos Sem-Terra. “Temos que ser objetivos e diretos nestas proposições, trabalhando sobre metas. Vamos buscar atender de maneira coerente as reivindicações”, disse o secretário.
O encontro contribuiu para ampliar o diálogo entre o governo do Estado e os trabalhadores rurais assentados do Paraná e para detalhar propostas que, segundo Ortigara, poderão ser concretizadas por meio de parceria entre o governo do Estado e o Movimento dos Sem-Terra. “Temos que ser objetivos e diretos nestas proposições, trabalhando sobre metas. Vamos buscar atender de maneira coerente as reivindicações”, disse o secretário.
Marli Brambila, assentamento Coana, em Querência do Norte/Rio do Tigre. Foto: Arnaldo Alves |
Ele se propôs a mediar junto ao governo estadual a ampliação dos recursos destinados à agricultura no orçamento anual do Estado. “O diálogo está aberto e as parcerias estão sendo estabelecidas”, afirmou. O encontro teve a participação dos deputados estaduais Elton Welter e Luciana Rafagnin
CALENDÁRIO – Haverá um novo encontro ainda neste mês, para elaboração de um calendário de execução imediata de alguns pontos apresentados na pauta de reivindicações. Entre os pedidos que podem ser contemplados estão o apoio para a aquisição de moedores de rocha para a produção de pó de rocha destinado às lavouras de café, arroz irrigado, pastagens e cana-de-açúcar.
Outro pedido que pode ser atendido em breve é a aquisição de desmuciladores e despolpadeiras, de uso coletivo nas lavouras de café, nos assentamentos do Norte Pioneiro do Estado. E também uma agroindústria de beneficiamento de café, projeto já aprovado pelo BNDES, que beneficiaria inicialmente cerca de 1.000 famílias de pequenos produtores.
Os trabalhadores pediram ainda a liberação de técnicos da Emater para dar assistência direta aos assentamentos, seja para apoio à qualificação das lavouras de café, na região de São Jerônimo da Serra, ou para a estruturação da recém-criada cooperativa do movimento, em Francisco Beltrão.
A Secretaria da Agricultura vai apoiar a estruturação da cadeia do leite, com o repasse de resfriadores de leite para as 10.830 famílias assentadas de pequenos agricultores. Eles pediram a liberação de veículos populares para o apoio às equipes técnicas ao movimento, tema que também será discutido junto ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) para o repasse de recursos, e junto ao Governo do Estado, para oferta da frota em boas condições de uso.
CALENDÁRIO – Haverá um novo encontro ainda neste mês, para elaboração de um calendário de execução imediata de alguns pontos apresentados na pauta de reivindicações. Entre os pedidos que podem ser contemplados estão o apoio para a aquisição de moedores de rocha para a produção de pó de rocha destinado às lavouras de café, arroz irrigado, pastagens e cana-de-açúcar.
Outro pedido que pode ser atendido em breve é a aquisição de desmuciladores e despolpadeiras, de uso coletivo nas lavouras de café, nos assentamentos do Norte Pioneiro do Estado. E também uma agroindústria de beneficiamento de café, projeto já aprovado pelo BNDES, que beneficiaria inicialmente cerca de 1.000 famílias de pequenos produtores.
Os trabalhadores pediram ainda a liberação de técnicos da Emater para dar assistência direta aos assentamentos, seja para apoio à qualificação das lavouras de café, na região de São Jerônimo da Serra, ou para a estruturação da recém-criada cooperativa do movimento, em Francisco Beltrão.
A Secretaria da Agricultura vai apoiar a estruturação da cadeia do leite, com o repasse de resfriadores de leite para as 10.830 famílias assentadas de pequenos agricultores. Eles pediram a liberação de veículos populares para o apoio às equipes técnicas ao movimento, tema que também será discutido junto ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) para o repasse de recursos, e junto ao Governo do Estado, para oferta da frota em boas condições de uso.
Segundo dados do Incra-PR, o Paraná tem 314 assentamentos, onde vivem cerca de 20 mil famílias. Outros 92 acampamentos abrigam cerca de cinco mil famílias.
FEIRA DA REFORMA AGRÁRIA - Para complementar a ação das lideranças dos movimentos ligados à questão fundiária em Curitiba, está acontecendo na Praça 29 de Março, no Bigorrilho, uma feira para vender e divulgar a produção dos assentamentos da reforma agrária no Paraná. É a Feira de Produtos da Reforma Agrária, Agricultura Familiar e Economia Solidária, com 20 barracas que ficam na praça até sexta-feira (3), das 9 às 21h.
Além dos assentados, participam da feira produtores da agricultura familiar e integrantes do movimento de economia solidária da Região Metropolitana de Curitiba. No local podem ser encontrados desde produtos lácteos, como queijo, iogurte e leite pasteurizado em pacote; bacon e produtos embutidos; mel; artesanato; pinhão; erva mate; chás e ervas medicinais, entre outros produtos. Esta é a primeira feira do gênero em Curitiba.
“Estamos divulgando nossa proposta e nossos produtos, mostrando que a reforma agrária vale a pena, que dá lucro e que tem uma grande contribuição social”, explica Marli Brambilla, de 42 anos, que vive no Assentamento Pontal do Tigre, em Querência do Norte, onde integra a Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante (Coana).
A Cooperativa mantém uma indústria de laticínios e uma unidade para beneficiamento de arroz, que são comercializados com a marca Campo Vivo. “Apenas em 2010 destinamos R$ 2,3 milhões em alimentos para o Programa de Aquisição de Alimentos, do Governo Federal, e ao Banco de Alimentos, que beneficiaram quase 200 mil pessoas em entidades como hospitais, creches, escolas, centros de apoio, Apaes e outros, em todas as grandes cidades do Paraná”, conta Marli.
FEIRA DA REFORMA AGRÁRIA - Para complementar a ação das lideranças dos movimentos ligados à questão fundiária em Curitiba, está acontecendo na Praça 29 de Março, no Bigorrilho, uma feira para vender e divulgar a produção dos assentamentos da reforma agrária no Paraná. É a Feira de Produtos da Reforma Agrária, Agricultura Familiar e Economia Solidária, com 20 barracas que ficam na praça até sexta-feira (3), das 9 às 21h.
Além dos assentados, participam da feira produtores da agricultura familiar e integrantes do movimento de economia solidária da Região Metropolitana de Curitiba. No local podem ser encontrados desde produtos lácteos, como queijo, iogurte e leite pasteurizado em pacote; bacon e produtos embutidos; mel; artesanato; pinhão; erva mate; chás e ervas medicinais, entre outros produtos. Esta é a primeira feira do gênero em Curitiba.
“Estamos divulgando nossa proposta e nossos produtos, mostrando que a reforma agrária vale a pena, que dá lucro e que tem uma grande contribuição social”, explica Marli Brambilla, de 42 anos, que vive no Assentamento Pontal do Tigre, em Querência do Norte, onde integra a Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante (Coana).
A Cooperativa mantém uma indústria de laticínios e uma unidade para beneficiamento de arroz, que são comercializados com a marca Campo Vivo. “Apenas em 2010 destinamos R$ 2,3 milhões em alimentos para o Programa de Aquisição de Alimentos, do Governo Federal, e ao Banco de Alimentos, que beneficiaram quase 200 mil pessoas em entidades como hospitais, creches, escolas, centros de apoio, Apaes e outros, em todas as grandes cidades do Paraná”, conta Marli.
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