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Venezuela entrou no Mercosul por pressão brasileira, diz Uruguai

JBPress julho 03, 2012 0


Cristina Kirchner (à esq.), presidente Dilma Rousseff e
José Mujica, presidente do Uruguai, durante cúpula .
Foto: Leo La Valle/Efe

O governo do Uruguai afirmou nesta segunda-feira que seu país não esteve de acordo com a forma como foi decidida a entrada da Venezuela no Mercosul na cúpula realizada na sexta-feira passada em Mendoza, na Argentina, e que não “foi dada a última palavra” sobre esse processo, que será revisado “judicialmente”.

“Nada é definitivo”, e “se todo mundo tivesse tido certeza, a Venezuela teria entrado na sexta-feira em Mendoza. Por alguma razão os países definiram o prazo até 31 de julho”, afirmou o ministro das Relações Exteriores uruguaio, Luis Almagro.

Em uma entrevista à rádio uruguaia “El Espectador”, Almagro revelou também que a entrada da Venezuela, concretizada após a suspensão do Paraguai, foi tomada pela intervenção “decisiva” da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, secundada pela da Argentina, Cristina Kirchner, na reunião de chefes de governo.

A decisão de apresentar o ingresso da Venezuela começou com “um pedido da presidente Dilma Rousseff e dessa reunião saiu o acordo. A iniciativa foi mais do Brasil, e o posicionamento brasileiro foi decisivo nessa história”, disse Almagro.

Almagro considerou que o presidente do Uruguai, José Mujica, “fez o correto” ao dar “mostras mais do que suficientes de ter defendido a outra posição de uma forma bastante implacável”.

Além disso, ele evidenciou o descontentamento de Montevidéu perante a gestão da situação por seus dois grandes vizinhos, Brasil e Argentina, que formavam o bloco com o Paraguai até a sexta-feira, quando se decidiu pela entrada da Venezuela.

“No marco negociador que tínhamos na quinta-feira”, quando foi realizada a reunião de chanceleres prévia à presidencial do dia seguinte, “nós fomos especialmente contrários à entrada da Venezuela nestas circunstâncias”, revelou.

Brasil e Argentina

Segundo Almagro, tudo “acabou se resolvendo em reunião fechada dos presidentes, que começou com um pedido da presidente Dilma Rousseff, que disse: ‘tenho que falar politicamente de algo com vocês dois (Mujica e Cristina Kirchner)”.

Nesse momento, “tivemos que tirar os chanceleres da reunião, e desse encontro saiu este acordo”, relatou.

“Brasil e Argentina estavam muito de acordo sobre neste assunto, mas o posicionamento do Brasil foi decisivo”, acrescentou.

O ministro detalhou também que se retirou da sala quando foi lida a declaração final, e que Mujica se sentou na segunda fila, cedendo seu lugar ao embaixador uruguaio na Argentina, Guillermo Pomi.

Na sexta-feira passada foi realizada em Mendoza uma cúpula semestral do Mercosul na qual Brasil, Argentina e Uruguai suspenderam a participação do Paraguai em rejeição ao impeachment de Fernando Lugo.

Lugo foi destituído pelo Congresso após um julgamento político por mau desempenho de suas funções. O processo foi questionado por vários países e organismos internacionais, que alegaram falta de respeito ao devido processo.

Após lembrar que o governo de Mujica sempre esteve a favor de incorporar a Venezuela por sua “visão estratégica” de somar mais países ao bloco, Almagro disse, no entanto, que o Uruguai tem que “atuar de acordo com o mais pleno respeito ao Tratado de Assunção”, que representou a fundação do Mercosul, em 1991.

Itamaraty

Consultado pela Folha, o Itamaraty afirmou que não tem registro deste fato e que essa informação não confere com o fato de que as decisões no Mercosul são tomadas por consenso. (Folha.com).
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João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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