Nas ruas, os turistas, na sua maioria, são alemães, franceses e norte-americanos. |
Agência Brasil
Vaticano – No segundo
domingo sem a presença do papa, a Praça São Pedro, no Vaticano, está vazia e em
silêncio. Não há missa na Basília de São Pedro, nem Hora do Angelus (quando são
feitas orações recordando o momento em que o anjo Gabriel anunciou a Maria que
estava grávida do Cristo). Tradicionalmente, o papa participa da Hora do
Angelus e envia mensagens para os fiéis em vários idiomas.
Poucos turistas estão no
local, a maioria deles interessada em fotografar verdadeiros cartões postais de
Roma, como a Basília de São Pedro, a própria praça e o Coliseu, que fica bem
próximo. O Vaticano não marcou para hoje (10) reuniões preparatórias do conclave,
deixando o próximo e último encontro para amanhã (11). O conclave (reunião, a
portas fechadas, para eleição do papa) será terça-feira (12).
O porta-voz do Vaticano,
padre Federico Lombardi, informou que os cardeais que participaram nos últimos
dias das reuniões estavam liberados hoje para celebrar missas. As igrejas ao
redor do Vaticano e as dos bairros de Roma celebraram missas ressaltando o
período da Quaresma e a necessidade de lembrar os ensinamentos bíblicos.
Em dois dias, começa o
conclave. Apesar de a votação de ser apenas na tarde de terça-feira, os 115
cardeais com direito a voto – todos os que têm menos de 80 anos – estarão
preparados desde cedo. Cinco deles são brasileiros. No dia, haverá missa,
momento de juramento (quando todos se comprometem com o sigilo) e o ritual de
deixar o alojamento em direção à basílica.
Às vésperas do conclave,
Roma parece ter recebido mais turistas que o habitual, e os preços de alguns
serviços foram reajustados. Os estrangeiros que optaram pelo táxi como meio de
transporte têm de se preparar para gastar, em média, 20 euros (pouco menos de
R$ 30) entre o Vaticano e áreas próximas a ele. A garrafa de água sai por 2,50
euros (cerca de R$ 7) e a diária de um hotel três estrela vai de 100 a 200
euros (cerca de R$ 600) .
Nas ruas, os turistas, na
sua maioria, são alemães, franceses e norte-americanos. Apesar de a América
Latina ter um elevado número de católicos, eles estão mais presentes entre os
religiosos – freiras e padres – que circulam em grande quantidade pelas ruas de
Roma e do Vaticano.
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