A notícia do dia foi a condenação na Justiça Eleitoral do
atual governador, Beto Richa (PSDB) e da sua candidata a vice, Cida Borghetti
(Pros), por utilização do Twitter institucional do governo do estado em
postagens de autopromoção. Aliás, ele é reincidente no uso da máquina pública
para benefício próprio; de interesse particular. A campanha eleitoral mal
começou, há pouco mais de duas semanas, e Beto já foi enquadrado em duas ações
por esse crime eleitoral.
Veja o que diz o coordenador jurídico da coligação Paraná
Olhando Pra Frente, Luiz Fernando Pereira: “O uso da máquina pública em
benefício do candidato à reeleição está se tornando recorrente. Na semana
passada, o governador já havia sido enquadrado”. No último dia 17, a Justiça
Eleitoral determinou a retirada do ar de matérias nos sites da Copel e da
Sanepar, que traziam fotos do candidato à reeleição.
Não precisa ir muito longe para lembrar de outro caso
recente em que dois funcionários comissionados do governo do estado criaram
perfis falsos nas redes sociais com o propósito de atacar a pessoa de Gleisi
Hoffmann. Por meio da quebra de sigilo do Facebook, a Justiça obteve dados que
identificaram Cleverson Lima e o assessor do governo, José Gilberto Maciel, como
os responsáveis pela página “Gleisi não”. Lima criou o espaço virtual de
ataques à Gleisi e Zé Beto Maciel, como é mais conhecido o jornalista, pagou
para impulsionar as publicações. Nesse caso, eles foram condenados, multados e
tiveram todos os recursos negados pela Justiça.
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