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Home Brasil Planalto pode mexer em portaria do trabalho escravo, mas não planeja revogação, dizem fontes

Planalto pode mexer em portaria do trabalho escravo, mas não planeja revogação, dizem fontes

Unknown outubro 20, 2017 0

BRASÍLIA - O governo federal deve fazer “aperfeiçoamentos” na portaria editada há três dias sobre punições ao trabalho escravo, seguindo sugestões da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, mas não deve revogar totalmente o texto, disseram à Reuters fontes palacianas.

A mudança nas regras de fiscalização tem sido alvo de fortes críticas de entidades envolvidas nessas discussões, como o Ministério Público, auditores fiscais, que têm pregado um boicote às alterações, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esteve nesta quinta-feira no Palácio do Planalto para relatar ao presidente Michel Temer a conversa com Raquel Dodge. Segundo uma das fontes, Nogueira se comprometeu com a procuradora-geral em fazer modificações no texto.

Ainda assim, o governo defende a portaria e não considera que houve retrocesso.

“A lei que pune o trabalho escravo está em vigor, a publicação da lista suja está em vigor”, defendeu uma das fontes. “O que acontece hoje é que quando vai para a Justiça não têm provas, não têm indícios e acaba com ninguém preso. Agora, por exemplo, a Polícia Federal vai participar de todas as ações.”

Ronaldo Nogueira prepara um vídeo para ser divulgado nas redes sociais em breve a fim de explicar o conteúdo da portaria. No governo, há uma avaliação de que é preciso esclarecer as mudanças feitas.

O texto publicado pelo Ministério do Trabalho restringe, por exemplo, a publicação da lista suja ao determinar que só possa ser feita por ato do ministro, tirando autonomia da área técnica. Além disso, na avaliação do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho, a nova portaria dificulta a comprovação do crime ao limitar o trabalho escravo ao cerceamento de liberdade.

Em uma análise de quatro páginas, o MP recomendou a revogação da portaria e deu 10 dias para que o Planalto desse uma resposta.

Na conversa com Nogueira, a procuradora-geral afirmou, segundo nota da PGR, que “a portaria volta a um ponto que a legislação superou há vários anos” e afirmou que estaria aberta a discutir propostas para melhorar a legislação.

Dodge deverá esperar a resposta do ministério sobre o texto a fim de decidir que medida poderá adotar, segundo uma fonte ligada à procuradora-geral. Não está descartado recorrer à Justiça para barrar a portaria, mas, por ora, a tendência é se buscar um aprimoramento da norma.

No Planalto, no entanto, a tendência não é de revogar totalmente a portaria, como gostaria a PGR, diz uma das fontes.

Um dos setores mais atingidos pela legislação que trata do trabalho escravo, a bancada ruralista no Congresso Nacional, tem interesse especial no texto.

A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) tem mais de 200 deputados, votos necessários no momento em que o presidente terá que enfrentar a votação de uma segunda denúncia criminal de que é alvo no plenário da Câmara.

Tags: Brasil
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João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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