A possibilidade de uma Copa do Mundo sem Cristiano Ronaldo e Lionel Messi acabou sendo um alarme falso, mas o Mundial do ano que vem terá uma grande ausência: os Estados Unidos, cuja eliminação foi a grande surpresa da rodada de terça-feira das eliminatórias pelo mundo.
Já o Panamá mostrou que é perfeitamente possível uma nação pequena se classificar sem que o torneio tenha 48 seleções, o que está planejado para a edição de 2026, e se uniu à Islândia na condição de estreante na competição.
Dos 32 times que disputarão o Mundial, 23 já foram decididos, e os restantes serão conhecidos em novembro graças a quatro duelos de repescagem na Europa, duas repescagens intercontinentais e a rodada final das eliminatórias africanas, nas quais três grupos ainda estão indefinidos.
O Brasil, que fará sua 21ª participação na Copa do Mundo, continua sendo a única seleção presente em todas as edições do torneio e se classificou muito antes dos dramas de terça-feira.
Ronaldo e Messi, que vêm dividindo entre si o prêmio de Jogador do Ano da Fifa desde 2008, chegaram às últimas partidas da fase de grupos incertos de sua participação no Mundial do ano que vem.
Estes temores foram acalmados pela trinca de gols de Messi na vitória de 3 x 1 da Argentina sobre o Equador e pelo triunfo de Portugual por 2 x 0 sobre a Suíça.
Os EUA, um dos membros mais importantes da Fifa em termos comerciais, não teve a mesma sorte -- sua derrota chocante de 2 x 1 em Trinidad e Tobago, combinada a vitórias de Panamá e Honduras, encerrou uma sequência de sete participações sucessivas na Copa do Mundo.
A Holanda, semifinalista em 2014 e vice-campeã em 2010, tampouco se classificou, e a tetracampeã Itália, que ficou de fora do torneio pela última vez em 1958, enfrentará uma repescagem com partidas de ida e volta em novembro.
O impacto da ausência dos EUA será sentido pelo canal Fox, que assume a cobertura da Copa da ESPN a partir da edição de 2018, e por uma série de patrocinadores como a Nike, que contava com uma grande exposição durante o evento.
A primeira classificação do Panamá levou o presidente Juan Carlos Varela a decretar um feriado nacional, que descreveu no Twitter como “um dia histórico para o país”.
O Chile, atual campeão sul-americano, e Camarões, seus equivalentes africanos, não conseguiram vaga.
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