Notícias do dia: Bolsonaro nos EUA, visto, acordo com o México, ataque na Holanda, Maracanã
Bovespa, perito encontrado morto na Argentina e post de Silas Malafaia sobre filho do presidente também foram destaques desta segunda-feira, 18
18 de março de 2019 | 21h02
SÃO PAULO - Nos Estados Unidos para se reunir com Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) visitou a CIA nesta segunda-feira, 18. Bolsonaro também decidiu dispensar visitantes americanos, australianos, canadenses e japoneses de visto para entrar no Brasil. O País fechou um acordo de livre-comércio de veículos com o México. Na Holanda, um ataque a tiros em um bonde elétrico deixou três mortos em Utrecht. Já na Argentina, um médico legista que analisou o suposto suicídio do promotor Alberto Nisman foi encontrado morto.
Quer saber os fatos mais importantes do dia? Confira abaixo as principais notícias desta segunda no Estadão.com.br:
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) formalizou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) a dispensa - unilateral - de visto para turistas americanos entrarem no Brasil. A medida consta no decreto assinado por Bolsonaro e será estendida também a visitantes de Austrália, Canadá e Japão, também de forma unilateral. O decreto só entrará em vigor em 17 de junho deste ano.
O Brasil e os Estados Unidos assinaram o acordo de Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite o uso comercial da base de Alcântara, no Maranhão. O acordo foi assinado em Washington sob os olhos do presidente Jair Bolsonaro, que estava no palco da Câmara de Comércio Americana no momento da assinatura, feita pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), e pelo secretário assistente do Escritório de Segurança Internacional e Não-proliferação dos Estados Unidos, Christopher Ford.
O presidente Jair Bolsonaro foi visitar a agência de inteligência americana, a CIA, na Virgínia. A visita não constava na agenda oficial do presidente, que, segundo sua assessoria, estaria em "compromissos privados" no período da manhã. Também nos Estados Unidos, o ministro Justiça, Sérgio Moro, afirmou que pretende firmar dois acordos de cooperação envolvendo a sua pasta, um deles de troca de informações entre o FBI e a Polícia Federal.
Brasil e México assinaram acordo que garante o livre-comércio automotivo entre os países. A informação foi confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No governo, fontes do ministério da Economia também confirmaram a medida, segundo apuração do Estadão/Broadcast.
Três pessoas morreram e nove ficaram feridas em um ataque a tiros em um bonde elétrico na zona oeste da cidade de Utrecht, no centro da Holanda. Três vítimas estão em estado grave, segundo informações do prefeito Jan van Zanen. A polícia local considera a possibilidade de "motivações terroristas" e prendeu um homem de 37 anos chamado Gökmen Tanis, nascido na Turquia, como principal suspeito.
O médico legista Osvaldo Raffo, responsável por um relatório que questionou a versão de suicídio para o promotor público Alberto Nisman, foi encontrado morto em sua casa em Buenos Aires, na Argentina, segundo o diário La Nación.
O otimismo com a reforma da Previdência levou o dólar a operar abaixo de R$ 3,80 e o Ibovespa, principal índice de ações do País, a ultrapassar os 100 mil pontos pela primeira vez. O índice, no entanto, não sustentou o maior nível nominal de sua história e terminou valendo 99.993,92 pontos, em alta de 0,86%. No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,76%, cotado a R$ 3,7914.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), anunciou o rompimento unilateral do contrato de concessão do Maracanã. Com a medida, que ainda será publicada no Diário Oficial, o poder público retoma o controle do estádio.
Apoiador do governo Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia publicou no Twitter críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. Ele fez menção à fala de Eduardo sobre brasileiros em situação ilegal nos Estados Unidos. Para Eduardo, essas pessoas são "uma vergonha" para o País.
O ex-ministro Antônio Palocci narrou em depoimento à Justiça Federal, em Brasília, uma reunião entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, da França, em que teria sido negociado o pagamento de propina para a compra de helicópteros e a construção de submarinos nucleares pelo Brasil.
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