O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, é recebido pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, em La Paz, nesta terça-feira (24). (Foto: AFP)
Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reconheceram o "direito legítimo" do uso e desenvolvimento de energia nuclear com objetivos pacíficos, pelos países, segundo declaração conjunta assinada nesta terça-feira (24) pelos dois líderes, em La Paz.
Os presidentes dos dois estados, que estabeleceram relações diplomáticas em 2007, "condenaram a moral dupla de alguns sobre a matéria". Ele pediram às nações possuidoras de armas nucleares que, em conformidade com seus compromissos internacionais, sobretudo os estabelecidos no Tratado de Não-Proliferação de Armas de Destruição em Massa, adotem o mais rápido possível as medidas necessárias para sua eliminação".
O programa nuclear iraniano é questionado pela agência de energia atômica da ONU. As potências ocidentais temem que o regime de Teerã use o programa para fins militares e tentam restringir as chances de que isso ocorra.
Ele também condenaram "os crimes cometidos pelo regime que ocupou os territórios palestinos", destacando a necessidade de julgar os líderes políticos e militares desse agressor, em tribunais internacionais, por crimes de guerra e atentados contra os direitos humanos.
Os dois presidentes querem que "a Região do Oriente Médio seja declarada livre de armas nucleares, para o que deverá ser destruído todo o arsenal instalado nos territórios ocupados da Palestina".
Ahmadinejad chega à Bolívia após passar ontem pelo Brasil,onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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