Presidente recebe líderes do Caribe nesta segunda no Itamaraty.Na abertura, Lula falou da necessidade de concluir a Rodada Doha.
Na abertura, nesta segunda-feira (26), da cúpula Brasil - Comunidade do Caribe (Caricom), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu alianças entre países caribenhos e da América latina em busca de uma “ordem internacional mais justa”. Lula recebe durante o dia, no Itamaraty, chefes de Estado e de Governo de 14 países do Caribe, entre eles Haiti, Jamaica, Antigua Barbuda e Trindad Tobago.
Presidente Lula e o primeiro-ministro da Jamaica,
Bruce Golding (Foto: Ricardo Stuckert / PR)“Ao fortalecer nossa aliança forjamos posições conjuntas em favor de uma ordem internacional mais justa. No G-20, o Brasil busca expressar as demandas da América Latina e do Caribe”, disse.
O presidente reforçou a importância de iniciativas de financiamento para programas sociais em países em desenvolvimento. “Temos proposto iniciativas para engajar as instituições multilaterais no financiamento de programas sociais e de infra-estrutura nos países em desenvolvimento”.
Lula também voltou a cobrar a conclusão da Rodada de Doha. Segundo ele, é preciso acabar com subsídios que prejudicam os países pobres. “Insistiremos na conclusão da Rodada Doha. Precisamos reverter distorções ao comércio agrícola mundial que mantém milhões na insegurança alimentar ou na dependência da caridade”, disse.O presidente ressaltou também o aumento das transações comerciais entre o Brasil e os países caribenhos que, segundo ele, passaram de US$ 650 milhões em 2002, para US$ 5,2 bilhões em 2008. Lula defendeu ainda um acordo entre o Mercosul e a Caricom, para ampliar conexões aéreas e marítimas diretas.Lula ressaltou a participação do Brasil no comando da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) e defendeu a ampliação da participação de países emergentes na resolução de conflitos internacionais. “O Brasil tem hoje o status de observador junto à Comunidade [do Caribe], mas queremos ser verdadeiros parceiros. Por isso, decidimos aceitar o comando da Minustah. Confiamos em que a América Latina e o Caribe podem oferecer um novo paradigma de solução de conflitos”. O presidente voltou a dizer que “não é preciso ser rico para ser generoso” e lembrou que o Brasil vai destinar cerca de US$ 300 milhões para a reconstrução do Haiti, devastado por um terremoto em janeiro.Lula afirmou ainda que dará início a negociações para a participação no Fundo de Desenvolvimento da Caricom. “Essas iniciativas requerem identificar fontes inovadoras de financiamento. A decisão do Brasil de tornar-se membro pleno do Banco de Desenvolvimento do Caribe é nossa resposta”, disse.
Na abertura, nesta segunda-feira (26), da cúpula Brasil - Comunidade do Caribe (Caricom), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu alianças entre países caribenhos e da América latina em busca de uma “ordem internacional mais justa”. Lula recebe durante o dia, no Itamaraty, chefes de Estado e de Governo de 14 países do Caribe, entre eles Haiti, Jamaica, Antigua Barbuda e Trindad Tobago.
Presidente Lula e o primeiro-ministro da Jamaica,
Bruce Golding (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Bruce Golding (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
“Ao fortalecer nossa aliança forjamos posições conjuntas em favor de uma ordem internacional mais justa. No G-20, o Brasil busca expressar as demandas da América Latina e do Caribe”, disse.
O presidente reforçou a importância de iniciativas de financiamento para programas sociais em países em desenvolvimento. “Temos proposto iniciativas para engajar as instituições multilaterais no financiamento de programas sociais e de infra-estrutura nos países em desenvolvimento”.
Lula também voltou a cobrar a conclusão da Rodada de Doha. Segundo ele, é preciso acabar com subsídios que prejudicam os países pobres. “Insistiremos na conclusão da Rodada Doha. Precisamos reverter distorções ao comércio agrícola mundial que mantém milhões na insegurança alimentar ou na dependência da caridade”, disse.
O presidente ressaltou também o aumento das transações comerciais entre o Brasil e os países caribenhos que, segundo ele, passaram de US$ 650 milhões em 2002, para US$ 5,2 bilhões em 2008. Lula defendeu ainda um acordo entre o Mercosul e a Caricom, para ampliar conexões aéreas e marítimas diretas.
Lula ressaltou a participação do Brasil no comando da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) e defendeu a ampliação da participação de países emergentes na resolução de conflitos internacionais. “O Brasil tem hoje o status de observador junto à Comunidade [do Caribe], mas queremos ser verdadeiros parceiros. Por isso, decidimos aceitar o comando da Minustah. Confiamos em que a América Latina e o Caribe podem oferecer um novo paradigma de solução de conflitos”. O presidente voltou a dizer que “não é preciso ser rico para ser generoso” e lembrou que o Brasil vai destinar cerca de US$ 300 milhões para a reconstrução do Haiti, devastado por um terremoto em janeiro.
Lula afirmou ainda que dará início a negociações para a participação no Fundo de Desenvolvimento da Caricom. “Essas iniciativas requerem identificar fontes inovadoras de financiamento. A decisão do Brasil de tornar-se membro pleno do Banco de Desenvolvimento do Caribe é nossa resposta”, disse.
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