Juiz da 2ª Vara Criminal vai decidir se aceita ou não os argumentos.Religioso nega abuso de adolescentes que o ajudavam na paróquia.
Padre José Afonso Dé (Foto: Reprodução/G1)
O promotor José Lourenço Alves, de Franca, a 400 km de São Paulo, denunciou o padre José Afonso, conhecido como Padre Dé, ao juiz da 2ª Vara Criminal da cidade, por abusos sexuais contra coroinhas.A denúncia segue para a apreciação do juiz. Caso a receba, o juiz determinará a citação do acusado, que então terá que apresentar sua defesa por escrito, em dez dias. O padre nega as acusações. Procurado pelo G1, o advogado do padre, Eduardo Caleiro Palma, disse que só vai se manifestar quando notificado oficialmente.Segundo o MP, o promotor acatou a versão apresentada por supostas vítimas, que disseram ter sido molestados pelo padre e que o acusam de crimes sexuais praticados em continuidade contra oito adolescentes, os mesmos que auxiliavam o padre em cerimônias ou eram por ele preparados para a vocação sacerdotal.No entendimento do promotor, a autoridade e ascendência do padre sobre os adolescentes é causa de aumento da pena a ser eventualmente aplicada. Os fatos narrados na denúncia ocorreram em Franca, em 2010, 2009 e 2001, com exceção de um que ocorreu em seminário localizado no município mineiro de Capinópolis, em 1995.O inquérito policial que apurou denúncias contra o padre chegou na segunda-feira (19) às mãos do promotor. O inquérito foi encaminhado pela delegada Graciela Ambrosio, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na sexta-feira (16). A delegada indiciou o padre por dois crimes: estupro de vulnerável (menor de 14 anos) e violação sexual mediante fraude (acima de 14 anos).Caso seja condenado, o padre pode pegar pena entre 6 e 20 anos, reduzida à metade por ele ter mais de 70 anos.O caso chegou à DDM em meados de março, após denúncia ao Conselho Tutelar do município. Sete jovens entre 12 e 16 anos informaram à Polícia Civil que padre Dé os beijou e fez carícias em seus órgãos genitais neste ano.Outros dois adultos, que dizem ter sido molestados pelo sacerdote quando menores de idade, também foram ouvidos e acusaram padre Dé, que está afastado das atividades religiosas pelo bispo de Franca, Pedro Luiz Stringhini. O bispo encaminhou formalmente o caso à Nunciatura Apostólica, que funciona como uma embaixada do Vaticano no Brasil.
O promotor José Lourenço Alves, de Franca, a 400 km de São Paulo, denunciou o padre José Afonso, conhecido como Padre Dé, ao juiz da 2ª Vara Criminal da cidade, por abusos sexuais contra coroinhas.
A denúncia segue para a apreciação do juiz. Caso a receba, o juiz determinará a citação do acusado, que então terá que apresentar sua defesa por escrito, em dez dias. O padre nega as acusações. Procurado pelo G1, o advogado do padre, Eduardo Caleiro Palma, disse que só vai se manifestar quando notificado oficialmente.
Segundo o MP, o promotor acatou a versão apresentada por supostas vítimas, que disseram ter sido molestados pelo padre e que o acusam de crimes sexuais praticados em continuidade contra oito adolescentes, os mesmos que auxiliavam o padre em cerimônias ou eram por ele preparados para a vocação sacerdotal.
No entendimento do promotor, a autoridade e ascendência do padre sobre os adolescentes é causa de aumento da pena a ser eventualmente aplicada. Os fatos narrados na denúncia ocorreram em Franca, em 2010, 2009 e 2001, com exceção de um que ocorreu em seminário localizado no município mineiro de Capinópolis, em 1995.
O inquérito policial que apurou denúncias contra o padre chegou na segunda-feira (19) às mãos do promotor. O inquérito foi encaminhado pela delegada Graciela Ambrosio, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na sexta-feira (16). A delegada indiciou o padre por dois crimes: estupro de vulnerável (menor de 14 anos) e violação sexual mediante fraude (acima de 14 anos).
Caso seja condenado, o padre pode pegar pena entre 6 e 20 anos, reduzida à metade por ele ter mais de 70 anos.
O caso chegou à DDM em meados de março, após denúncia ao Conselho Tutelar do município. Sete jovens entre 12 e 16 anos informaram à Polícia Civil que padre Dé os beijou e fez carícias em seus órgãos genitais neste ano.
Outros dois adultos, que dizem ter sido molestados pelo sacerdote quando menores de idade, também foram ouvidos e acusaram padre Dé, que está afastado das atividades religiosas pelo bispo de Franca, Pedro Luiz Stringhini. O bispo encaminhou formalmente o caso à Nunciatura Apostólica, que funciona como uma embaixada do Vaticano no Brasil.
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