Procurador propõe manter condenação pelos mesmos crimes. Tribunal Regional Federal vai analisar parecer sobre reforma da sentença.
Em parecer remetido nesta sexta-feira (7) ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o procurador regional da República em São Paulo, Marcelo Antonio Moscogliato, sugeriu que a Justiça mantenha a condenação da dona da Daslu, Eliana Tranchesi, mas sugere redução das penas para os sete réus, sentenciados em março de 2009.
Tranchesi e seu irmão foram condenados a 94 anos e cinco meses de prisão por crimes como descaminho, quadrilha e falsidade ideológica. O MPF quer manter a condenação por estes mesmos crimes para os dois, mas opina que a pena possa ser menor, sem, entretanto, fixar novo patamar.
O Ministério Público Federal foi convidado a se manifestar porque os advogados da empresária recorreram ao TRF contra a decisão de primeira instância. Antes de se manifestar, o TRF vai analisar o parecer do Ministério Público Federal divulgado nesta sexta.
“As condenações devem ser mantidas como medida de Justiça”, afirmou o procurador Moscogliato. “O MPF afirma que o mar de provas colhido não deixa dúvida acerca da existência e da autoria dos crimes imputados, razão pela qual todos os réus devem ser condenados na medida de sua culpabilidade”, sustentou o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, autor da denúncia, em suas alegações finais.
Na mesma sentença, a Justiça condenou outras cinco pessoas a penas que variam de 11,5 anos a 53 anos.
Na mesma sentença, a Justiça condenou outras cinco pessoas a penas que variam de 11,5 anos a 53 anos.
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