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A SAIA JUSTA DE MICHELLE OBAMA

JBPress maio 27, 2010 0


Quem passou por uma saia justa durante a visita do primeiro casal mexicano aos EUA foi Michelle Obama. Ela e a primeira-dama do México, Margarita Zavala, foram visitar uma escola elementar em Maryland, nas proximidades de Washington. Como manda o figurino, a recepção teve faixas e cartazes de boas vindas às ilustres visitantes e as bandeirinhas dos dois países agitadas pela garotada. 

Depois de correrem e brincarem com as crianças, chegou a hora da entrevista. As crianças foram autorizadas a fazer perguntas às duas primeiras-damas. Não se sabe se as perguntas eram combinadas ou não. 

Tudo ia muito bem até que, a folhas tantas, uma garotinha da segunda série, de 7 anos, dirigiu-se a Michelle: “minha mãe disse que Barack Obama está mandando embora todo mundo que não tem papéis”. 

Meio sem graça por não esperar esse assunto ali e com tal interlocutora, Michelle disse à menina: “bem, de fato esse é um assunto que nós temos que trabalhar, fazer com que todos que vivam aqui possam estar em dia com os papéis”. 

O que Michelle não esperava foi a réplica da garotinha, como um direto no queixo: “mas a minha mãe não tem papéis”. 

Sem mais argumentos, só restou a Michelle dar uma de político: “bem, nós temos que trabalhar para consertar isso, todo mundo precisa trabalhar junto ao Congresso para fazer com que isso aconteça”. 

O vídeo da entrevista foi divulgado no fim de semana e a mídia oposicionista aproveitou para lembrar o que já fora divulgado, que no primeiro ano do governo Obama houve mais deportações do que no último ano do governo Bush. 

Mas não foi só Michelle Obama que passou por uma saia justa. Todos os senadores e deputados norte-americanos, reuniram-se em sessão solene no Capitólio, para ouvir o discurso do presidente do México, Felipe Calderon. 

Com casa cheia, na presença do vice Joe Biden, os parlamentares que vêm protelando uma decisão sobre a reforma migratória, tiveram que engolir o duríssimo discurso do presidente mexicano, em que ele denunciou a responsabilidade dos Estados Unidos pelos problemas que desestabilizam a fronteira entre os dois países e dificultam uma convivência harmoniosa, originando a imigração ilegal e a violência. 

"Respeito a Constituição norte-americana e o direito que têm os cidadãos de possuir arma de fogo, no entanto muitas dessas armas vão parar nas mãos de criminosos", afirmou Calderon. E desafiou os Estados Unidos a impor uma política mais eficiente para reduzir o consumo de drogas entre a população dos EUA: "são os consumidores de drogas norte-americanos que sustentam o mercado mexicano de drogas e as armas usadas pelos traficantes", argumentou o mexicano. 

Calderon citou alguns números que certamente são conhecidos pelos serviços de inteligência norte-americanos, mas pouco divulgados pelo governo e pela midia: 90% da cocaína procedente do México tem como destino os Estados Unidos e 45 mil armas apreendidas nos últimos anos pelas autoridades mexicanas com o narcotráfico vieram dos EUA. E pediu ao Congresso norte-americano para que restabeleça a proibição da venda de armas de assalto. 

Como era esperado, o tema da imigração clandestina fez parte do discurso do presidente mexicano. Calderon apelou para uma ambiciosa reforma migratória que regule o tráfico de pessoas na fronteira. Por ambiciosa entenda-se a legalização de 10 milhões de sem papéis, 90% mexicanos. Aproveitou para denunciar milhares de empresas dos Estados do sul dos EUA que exploram a empobrecida população mexicana que emigra em busca de uma melhor qualidade de vida e é obrigada a submeter-se a regime de trabalho tão ilegal quanto a presença deles no país. 

Finalmente, o mexicano bateu duro na Lei do Arizona, aquela que transforma em crime a imigração ilegal e dá direito aos policiais de pedirem documentos a qualquer pessoa , mesmo que não tenha cometido nenhum delito. Calderon disse que essa lei "não só ignora uma realidade que não pode ser apagada por decreto como introduz a terrível idéia da discriminação racial". 

Os congressistas americanos aplaudiram de pé muitas vezes as palavras do presidente mexicano. Não se sabe se por delicadeza ou porque estão realmente interessados em aprovar a tal "ambiciosa" reforma migratória. O tempo dirá. 




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AUTOR


João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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