O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chamou de “invejosos” os Estados Unidos e todos os países contrários ao acordo nuclear do Irã. Para ele, as grandes potências não conseguem aceitar a vitória do Brasil e da Turquia na negociação de uma proposta que encerra um impasse após muitos anos de articulações. Segundo Erdogan, a pressão norte-americana pelas sanções ao Irã não surtirá efeito sobre o governo turco.
“Aqueles que criticam o processo de negociação em favor do acordo nuclear do Irã são invejosos. Fizemos o que é certo”, disse Erdogan, na primeira visita ao Brasil antes do almoço oferecido à comitiva turca, no Palácio Itamaraty. “O que fizemos é produto do nosso esforço e das negociações”, acrescentou ele, ressaltando ter enviado cartas a 27 países apelando para que apoiem o acordo nuclear.
De forma incisiva, o primeiro-ministro lembrou que os países que defendem as sanções – Estados Unidos, França, Inglaterra, China e Rússia – têm produção de armas nucleares. “Todos os que mostram essa reação negativa ao acordo têm armas nucleares. Isso é muito contraditório”, disse ele.
Erdogan, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os termos do acordo foram negociados de forma mútua, e não sob influência externa. A reação foi uma resposta às insinuações de que a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teria servido de base para a formulação do texto da proposta de acordo.
“Não temos procuração de ninguém”, disse o primeiro-ministro turco. Minutos antes, o presidente Lula afirmou o mesmo: “Não temos procuração, nem queremos ter procuração para tratar da questão nuclear.”
Indiretamente, Erdogan afirmou que a pressão dos países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas – Estados Unidos, França, Inglaterra, China e Rússia – não mudará a determinação de defender o acordo. “Vamos continuar fazendo isso até o fim. Acreditamos no que estamos fazendo”, afirmou ele.
No último dia 17, em Teerã, Erdogan e Lula fecharam o acordo nuclear com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Pelo acordo, os iranianos enviarão urânio enriquecido a 3,5% à Turquia. Em troca, no prazo de até um ano, receberão urânio enriquecido a 20%. Paralelamente, os iranianos negam a produção de armas atômicas. O assunto está sendo analisado pela a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
“Aqueles que criticam o processo de negociação em favor do acordo nuclear do Irã são invejosos. Fizemos o que é certo”, disse Erdogan, na primeira visita ao Brasil antes do almoço oferecido à comitiva turca, no Palácio Itamaraty. “O que fizemos é produto do nosso esforço e das negociações”, acrescentou ele, ressaltando ter enviado cartas a 27 países apelando para que apoiem o acordo nuclear.
De forma incisiva, o primeiro-ministro lembrou que os países que defendem as sanções – Estados Unidos, França, Inglaterra, China e Rússia – têm produção de armas nucleares. “Todos os que mostram essa reação negativa ao acordo têm armas nucleares. Isso é muito contraditório”, disse ele.
Erdogan, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os termos do acordo foram negociados de forma mútua, e não sob influência externa. A reação foi uma resposta às insinuações de que a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teria servido de base para a formulação do texto da proposta de acordo.
“Não temos procuração de ninguém”, disse o primeiro-ministro turco. Minutos antes, o presidente Lula afirmou o mesmo: “Não temos procuração, nem queremos ter procuração para tratar da questão nuclear.”
Indiretamente, Erdogan afirmou que a pressão dos países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas – Estados Unidos, França, Inglaterra, China e Rússia – não mudará a determinação de defender o acordo. “Vamos continuar fazendo isso até o fim. Acreditamos no que estamos fazendo”, afirmou ele.
No último dia 17, em Teerã, Erdogan e Lula fecharam o acordo nuclear com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Pelo acordo, os iranianos enviarão urânio enriquecido a 3,5% à Turquia. Em troca, no prazo de até um ano, receberão urânio enriquecido a 20%. Paralelamente, os iranianos negam a produção de armas atômicas. O assunto está sendo analisado pela a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
Renata Giraldi
Agência Brasil
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