A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) propôs ontem (30), durante a abertura do seu 33º período de sessões, em Brasília, uma participação mais efetiva do Estado como regulador da economia. A proposta consta do relatório A Hora da Igualdade. Brechas por fechar, caminhos por abrir. O encontro da Cepal termina na terça-feira (1º).
O documento, de 289 páginas, defende a adoção de medidas anticíclicas a serem adotadas pelo Estado em momentos de crise e o papel dos governos e dos bancos centrais de cada país no estabelecimento de parâmetros macros para atenuar os altos e baixos da atividade econômica, tais como a adoção de banda para o câmbio e política de juros e fiscal.
“Antes tínhamos o Estado gastando nos bons tempos e economizando nas crises. Foi um erro. O Estado, como regulador, é aquele que poupa em tempos de alta atividade econômica e atua como ativador da economia quando a inciativa privada não é capaz de dar respostas de forma eficiente”, explicou o coordenador da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, Fernando Filgueira.
É uma tragédia que não se defenda o estado melhor, mais eficiente e menos burocrático. Sobretudo, mais barato para que paga impostos. O debate, como sempre, está mal colocado e enviesado por razões ideológicas. Precisamos, sim, de um estado que assegure melhor educação, saúde pública decente e segurança pública eficiente. Precisamos de um estado que não atrapalhe e estimule o investimento privado e que seja justo e transparente.
Com informações da Agência Brasil.
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