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Coelhos expostos ao celular demonstraram um cansaço maior quando comparados aos demais
Não é de hoje que cientistas investigam o efeito das ondas eletromagnéticas de aparelhos celulares no cérebro das pessoas. Mas um grupo de pesquisadores do Japão decidiu investigar um outro possível efeito colateral dos aparelhos: no comportamento sexual masculino.
A ideia da equipe da Escola de Medicina de Tokushima era testar se a exposição contínua às ondas afetava de alguma forma esta região específica masculina. É claro que arrumar cobaias humanas que aceitassem ter um celular colocado próximo aos seus testículos seria um tanto quanto difícil - então a equipe decidiu analisar os efeitos primeiro em coelhos.
Seu estudo, com o auto-explicativo nome de "Efeitos da exposição a um aparelho celular no comportamento sexual de coelhos machos adultos: um estudo observatório", utilizou 18 animais divididos em três grupos.
Seu estudo, com o auto-explicativo nome de "Efeitos da exposição a um aparelho celular no comportamento sexual de coelhos machos adultos: um estudo observatório", utilizou 18 animais divididos em três grupos.
Seis animais tiveram aparelhos ligados (800 MHz) próximos à sua região genital durante oito horas diárias, por um período de 12 semanas. Outros seis tiveram aparelhos desligados colocados próximos e o restante dos coelhos ficou sem telefones.
Após o período, seis fêmeas foram levadas sucessivamente às gaiolas dos machos, e o comportamento copulatório foi registrado, incluindo níveis de testosterona, dopamina e cortisol.
Os cientistas analisaram as características de cada copula, observando os momentos em que os coelhos chegavam ao ponto de "exaustão sexual". Apesar de não notar diferença alguma nos níveis hormonais dos coelhos com aparelhos celulares, os cientistas afirmam que eles "ficavam sexualmente exauridos antes".
A análise, publicada no específico International Journal of Impotence Research, "poderia ter algumas implicações práticas" segundo os pesquisadores.
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