Nem é à toa que pra escrever a epopéia feminina brasileira, dois poetas populares, Zé Ramalho e Otacílio Batista, compuseram num só fôlego “Mulher nova, bonita e carinhosa”. Ressalte-se que esta canção épica brasileira, à luz também dos maiores poemas épicos universais, recebeu a melhor interpretação noutra mulher cantora, Amelinha, quem tão bem comunica por meio desses versos a maior síntese duma gigantesca civilização brasileira e ocidental, de todos os tempos nunca vistos neste país, rumo à quinta economia mundial, agora mais do que outrora e de forma irreversível:
Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau,
Conta a história que um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos.
Menelau, o maior dos espartanos,
Venceu Páris, o grande sedutor,
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa,
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Alexandre, figura desumana,
Fundador da famosa Alexandria,
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana.
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador,
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor.
A mulher tem na face dois brilhantes,
Condutores fiéis do seu destino,
Quem não ama o sorriso feminino
Desconhece a poesia de Cervantes.
A bravura dos grandes navegantes
Enfrentando a procela em seu furor,
Se não fosse a mulher mimosa flor
A história seria mentirosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa,
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Virgulino Ferreira, o Lampião,
Bandoleiro das selvas nordestinas,
Sem temer a perigo nem ruínas,
Foi o Rei do Cangaço no Sertão.
Mas um dia sentiu no coração
O feitiço atrativo do amor,
A mulata da terra do Condor
Dominava uma fera perigosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa,
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Quem agora poderá negar à mulher tal fato irreversível como se estivesse vingando uma espécie de traquinagem política machista como aquela puxada de tapete no destino duma única pré candidata que vinha lá do Maranhão nas eleições de 1999. Com isto a mulher parece querer provar agora ao mundo uma antiga filosofia grega: "Saber é poder" jamais o oposto "poder é saber"!
Será que dessa vez a mulher consegue? Quem pagará pra ver? Quanto esta sua ousadia custará ao dever cívico feminino? Como apenas um voto de cada eleitor ou eleitora garantirá sua posse ao mais alto cargo no Palácio do Planalto, mudando de vez seu endereço e seu estigma imutável de "Rainha do Lar"? Quem nunca lhe garantirá o posto? Mas também quem duvidará dessa sua tomada irreversível ao poder, fincando assim, duma vez por todas, a sua bandeira reconquistada no cume do matriarcado das amazonas?
A emancipação da mulher na presidência dos países da América do Sul e mais abrangente na América Latina vem tomando força, mais específica, também no Brasil, na corrida eleitoral das eleições presidenciais neste ano de 2010.
Vale lembrar que o Chile já saiu na frente nessa emancipação da mulher ao poder, a Argentina também.
Os dados e as pesquisas eleitorais vêm mostrando que agora é a vez do Brasil eleger pela primeira vez uma mulher como sua presidente, a fim de cumprir seu destino emancipador também ao poder, quebrando assim o velho paradigma machista: "manda quem pode, obedece quem tem juízo" pelo seu moderno paradigma feminino: "manda que sabe, obedece quem aprende", próprio da natureza feminina, capaz de realizar três ou mais tarefas ao mesmo tempo.
Pra tanto, a mulher já sai na frente com duas candidatas crescendo nas pesquisas. Contra tal fato não há argumentos!
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
[Presidente da Fucirla/SP, doutor em Comunicação e Semiótica/PUC-SP]
Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau,
Conta a história que um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos.
Menelau, o maior dos espartanos,
Venceu Páris, o grande sedutor,
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa,
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Alexandre, figura desumana,
Fundador da famosa Alexandria,
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana.
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador,
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor.
A mulher tem na face dois brilhantes,
Condutores fiéis do seu destino,
Quem não ama o sorriso feminino
Desconhece a poesia de Cervantes.
A bravura dos grandes navegantes
Enfrentando a procela em seu furor,
Se não fosse a mulher mimosa flor
A história seria mentirosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa,
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Virgulino Ferreira, o Lampião,
Bandoleiro das selvas nordestinas,
Sem temer a perigo nem ruínas,
Foi o Rei do Cangaço no Sertão.
Mas um dia sentiu no coração
O feitiço atrativo do amor,
A mulata da terra do Condor
Dominava uma fera perigosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa,
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Quem agora poderá negar à mulher tal fato irreversível como se estivesse vingando uma espécie de traquinagem política machista como aquela puxada de tapete no destino duma única pré candidata que vinha lá do Maranhão nas eleições de 1999. Com isto a mulher parece querer provar agora ao mundo uma antiga filosofia grega: "Saber é poder" jamais o oposto "poder é saber"!
Será que dessa vez a mulher consegue? Quem pagará pra ver? Quanto esta sua ousadia custará ao dever cívico feminino? Como apenas um voto de cada eleitor ou eleitora garantirá sua posse ao mais alto cargo no Palácio do Planalto, mudando de vez seu endereço e seu estigma imutável de "Rainha do Lar"? Quem nunca lhe garantirá o posto? Mas também quem duvidará dessa sua tomada irreversível ao poder, fincando assim, duma vez por todas, a sua bandeira reconquistada no cume do matriarcado das amazonas?
A emancipação da mulher na presidência dos países da América do Sul e mais abrangente na América Latina vem tomando força, mais específica, também no Brasil, na corrida eleitoral das eleições presidenciais neste ano de 2010.
Vale lembrar que o Chile já saiu na frente nessa emancipação da mulher ao poder, a Argentina também.
Os dados e as pesquisas eleitorais vêm mostrando que agora é a vez do Brasil eleger pela primeira vez uma mulher como sua presidente, a fim de cumprir seu destino emancipador também ao poder, quebrando assim o velho paradigma machista: "manda quem pode, obedece quem tem juízo" pelo seu moderno paradigma feminino: "manda que sabe, obedece quem aprende", próprio da natureza feminina, capaz de realizar três ou mais tarefas ao mesmo tempo.
Pra tanto, a mulher já sai na frente com duas candidatas crescendo nas pesquisas. Contra tal fato não há argumentos!
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
[Presidente da Fucirla/SP, doutor em Comunicação e Semiótica/PUC-SP]
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