Os primeiros judeus a chegar ao Brasil vieram nas caravelas de Cabral. Sempre estiveram presentes no país, apesar da forte atuação da Inquisição no período colonial e da presença hegemônica da Igreja Católica, já que somente com advento da República é que se sedimentou o conceito de separação entre Igreja e Estado estruturando-se o conceito de cidadania e plenos direitos aos membros de todas as fés no Brasil.
A imigração judaica ao Estado de São Paulo teve suas ondas mais significativas no final do século XIX e na primeira metade do século XX. Os “pogroms”, a perseguição e as péssimas condições de vida foram as causas da chegada dos primeiros grupos de judeus. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial a perseguição nazista, que vitimou seis milhões de inocentes, trouxe a São Paulo uma onda de refugiados em situações muito precárias.
Com o renascimento do Estado de Israel por resolução da ONU, em Assembléia dirigida pelo brasileiro Osvaldo Aranha em 1948, os países vizinhos, vendo frustrado seu sonho de um grande império islâmico, sem interrupções territoriais, declararam imediatamente guerra ao novo Estado.
Expulsaram milhares de judeus de seus países, nos quais moraram por centenas de anos, confiscando de forma compulsória suas propriedades e gerando a mais recente onda migratória de judeus ao Brasil (décadas de 50 e 60).
No Estado de São Paulo, nas regiões mais diversas, os judeus se engajaram, primeiro nos patamares mais baixos do comércio e da indústria, investindo todos os seus recursos, além de esforços e sacrifícios para dar uma boa educação a seus filhos. Hoje a comunidade judaica atua nos mais diversos setores, incluindo as artes e a cultura, as profissões liberais, além de ter um papel bastante destacado no terceiro setor e no serviço social. Hoje somos todos cidadãos brasileiros cientes de nossas obrigações para o país que abrigou e recebeu com respeito nossos avós, pais e irmãos no seu momento de aflição.
A população judaica de São Paulo concentra-se especialmente na Capital mas, também esta presente em: Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Campinas, Valinhos, Vinhedo, Americana, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo, Mauá, Vale do Paraíba ( São José dos Campos, Jacareí, Taubaté, Ubatuba, Guaratinguetá ), Ribeirão Preto, São Carlos, Sorocaba, Itu, Araçoiaba da Serra, Boituva e São José do Rio Preto e Araraquara).
A comunidade é muito variada em suas posições , linhas religiosas e até mesmo não religiosas. A maioria comemora as chamadas grandes festas judaicas Rosh Hashaná (Ano Novo) e Iom Kipur ( Dia do Perdão), Pessach (a Páscoa judaica) e datas cívicas como o Iom Haatzmaut (Independência do Estado de Israel) e Iom Hashoá (Dia da Memória dos seis milhões de vítimas do Holocausto).
Não deixe, antes de Yom Kipur, de cumprir a obrigação com os teus familiares que sucumbiram durante o Holocausto na Europa e compareça ao Cemitério Israelita do Butantã, domingo, 12/09 - às 09:30 hs, ao lado de Monumento para a cerimônia anual de KEVER AVOT Prestigie os teus entes queridos cujos túmulos estão representados pela urna no Monumento, com cinzas procedentes dos campos de extermínio. Iniciativa da Sherit Hapleitá do Brasil e da Chevra Kadisha com apoio da CONIB e da FISESP. |
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FISESP INFORMA - Informativo da Federação Israelita do Estado de São Paulo
www.fisesp.org.br
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