O governador Orlando Pessuti recebeu a medalha de amigo da França, da sociedade de amigos do Doutor Faivre. A homenagem foi entregue pelo presidente e fundador da sociedade, Artur Barthelmess, em cerimônia no Palácio das Araucárias, nesta quarta-feira (29).
A sociedade foi criada para preservar a história do médico francês Jean-Maurice Faivre, que, em 1847, com 80 famílias de imigrantes, fundou a colônia Thereza Cristina, hoje distrito de Cândido de Abreu. “A próspera região do Vale do Ivaí existe por conta daqueles desbravadores franco-belgas, que, liderados por Faivre, adentraram as matas para fundar a primeira cidade planejada do Brasil”, disse o governador.
“Faivre queria uma nova ordem, com um sistema econômico e social baseado na solidariedade comunitária, desapegada dos bens materiais”, explicou Artur Barthelmess. Ele é neto de Louis Barthelmess, ativista operário de Bruxelas, que, influenciado pelas ideias de Faivre, desembarcou na segunda leva de colonos pioneiros do Vale do Ivaí.
Foram homenageados ainda a primeira-dama Regina Pessuti, a secretária da Cultura, Vera Maria Haj Mussi, a artista plástica Adriane Mueller e os músicos Raymundo Rolim e Michel Butnariu.
SOCIALISMO – Aluno de química de Barthelmess, entre 1971 e 1973, no Colégio Estadual do Paraná, Pessuti conheceu a história da colonização com o antigo professor. “Barthelmess é testemunha de um tempo em que o Paraná viveu o socialismo utópico, quando Faivre levou seus ideais humanistas até o interior e lá criou a Colônia Thereza, na época uma cidade modelo”, disse.
A Colônia Thereza ou Therèseville foi assim chamada em homenagem à imperatriz Dona Thereza Christina, esposa de Dom Pedro II, de quem Faivre era amigo pessoal. Sem seguir as doutrinas socialistas da época, Faivre sonhava realizar, com suas próprias ideias, um mundo novo, assim eliminou a noção de lucro, colocando em primeiro plano o respeito pela família e a religião.
A sociedade foi criada para preservar a história do médico francês Jean-Maurice Faivre, que, em 1847, com 80 famílias de imigrantes, fundou a colônia Thereza Cristina, hoje distrito de Cândido de Abreu. “A próspera região do Vale do Ivaí existe por conta daqueles desbravadores franco-belgas, que, liderados por Faivre, adentraram as matas para fundar a primeira cidade planejada do Brasil”, disse o governador.
“Faivre queria uma nova ordem, com um sistema econômico e social baseado na solidariedade comunitária, desapegada dos bens materiais”, explicou Artur Barthelmess. Ele é neto de Louis Barthelmess, ativista operário de Bruxelas, que, influenciado pelas ideias de Faivre, desembarcou na segunda leva de colonos pioneiros do Vale do Ivaí.
Foram homenageados ainda a primeira-dama Regina Pessuti, a secretária da Cultura, Vera Maria Haj Mussi, a artista plástica Adriane Mueller e os músicos Raymundo Rolim e Michel Butnariu.
SOCIALISMO – Aluno de química de Barthelmess, entre 1971 e 1973, no Colégio Estadual do Paraná, Pessuti conheceu a história da colonização com o antigo professor. “Barthelmess é testemunha de um tempo em que o Paraná viveu o socialismo utópico, quando Faivre levou seus ideais humanistas até o interior e lá criou a Colônia Thereza, na época uma cidade modelo”, disse.
A Colônia Thereza ou Therèseville foi assim chamada em homenagem à imperatriz Dona Thereza Christina, esposa de Dom Pedro II, de quem Faivre era amigo pessoal. Sem seguir as doutrinas socialistas da época, Faivre sonhava realizar, com suas próprias ideias, um mundo novo, assim eliminou a noção de lucro, colocando em primeiro plano o respeito pela família e a religião.
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