A Secretaria da Justiça e Cidadania e a Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região promoveram nesta segunda-feira (06) o seminário “A inclusão do egresso no mercado de trabalho: uma discussão necessária”, que propôs uma reflexão de novas alternativas para que os egressos do sistema penitenciário possam ser inseridos na sociedade de forma justa e não voltem a praticar novos atos de violência. A ideia de discutir o assunto foi colocada em pauta a partir da análise de uma das metas do Conselho Nacional de Justiça.
Na mesa de discussão, além do secretário da Justiça e Cidadania, José Moacir Favetti, estavam presentes Christine Bittencourt, juíza de Guarapuava, e Ricardo Bruel da Silveira, procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho 9ª Região. “O trabalho sempre dignifica e mesmo que em princípio o detento queira o trabalho só pensando na remissão (diminuição de pena), no decorrer do trabalho ele vai agregando o aprendizado da dignidade e construção do caráter”, analisou Favetti.
A procuradora do Trabalho da PRT 9ª Região, Renée Araújo Machado, uma das organizadoras do seminário, acredita que ainda há receio da sociedade em inserir os presos que saem das penitenciárias “A sociedade fecha os olhos para o fato de que centenas de pessoas que saem do sistema precisam de trabalho e de apoio. É preciso criar armas para o estado inserir o egresso com apoio da sociedade”.
De acordo Roberto Canto, diretor do Patronato Penitenciário do Paraná e também organizador do seminário, há uma necessidade de envolver os órgãos como o Ministério Público Federal e Estadual e a Secretaria do Trabalho no assunto. “O Patronato Penitenciário já desenvolve o trabalho de inserção do preso e egresso no mercado de trabalho, mas é preciso envolver os outros órgãos na discussão. Analisar o que é preciso no mercado de trabalho fora da penitenciária para levar para dentro e capacitar o preso para que ele possa sair preparado para o mercado”.
A juiza Christine Bittencourt também acredita que a inclusão deve ser feita desde quando o preso chega ao sistema penitenciário por meio da educação e do trabalho, e que no Estado há um avanço no assunto. “Nós já avançamos muito no Paraná e estamos conscientizando os empresários para a importância de dar emprego aos presos e egressos”.
MODELO - O Patronato Penitenciário do Paraná é considerado modelo no país e trabalha para que o egresso seja inserido no mercado de trabalho por meio da qualificação profissional e da oferta de vagas em empresas e canteiros próprios de trabalho. Dados do mês de julho apontam que cerca de 21% da população carcerária do Paraná está desenvolvendo atividades laborativas em cerca de 3 mil postos de trabalho.
Na mesa de discussão, além do secretário da Justiça e Cidadania, José Moacir Favetti, estavam presentes Christine Bittencourt, juíza de Guarapuava, e Ricardo Bruel da Silveira, procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho 9ª Região. “O trabalho sempre dignifica e mesmo que em princípio o detento queira o trabalho só pensando na remissão (diminuição de pena), no decorrer do trabalho ele vai agregando o aprendizado da dignidade e construção do caráter”, analisou Favetti.
A procuradora do Trabalho da PRT 9ª Região, Renée Araújo Machado, uma das organizadoras do seminário, acredita que ainda há receio da sociedade em inserir os presos que saem das penitenciárias “A sociedade fecha os olhos para o fato de que centenas de pessoas que saem do sistema precisam de trabalho e de apoio. É preciso criar armas para o estado inserir o egresso com apoio da sociedade”.
De acordo Roberto Canto, diretor do Patronato Penitenciário do Paraná e também organizador do seminário, há uma necessidade de envolver os órgãos como o Ministério Público Federal e Estadual e a Secretaria do Trabalho no assunto. “O Patronato Penitenciário já desenvolve o trabalho de inserção do preso e egresso no mercado de trabalho, mas é preciso envolver os outros órgãos na discussão. Analisar o que é preciso no mercado de trabalho fora da penitenciária para levar para dentro e capacitar o preso para que ele possa sair preparado para o mercado”.
A juiza Christine Bittencourt também acredita que a inclusão deve ser feita desde quando o preso chega ao sistema penitenciário por meio da educação e do trabalho, e que no Estado há um avanço no assunto. “Nós já avançamos muito no Paraná e estamos conscientizando os empresários para a importância de dar emprego aos presos e egressos”.
MODELO - O Patronato Penitenciário do Paraná é considerado modelo no país e trabalha para que o egresso seja inserido no mercado de trabalho por meio da qualificação profissional e da oferta de vagas em empresas e canteiros próprios de trabalho. Dados do mês de julho apontam que cerca de 21% da população carcerária do Paraná está desenvolvendo atividades laborativas em cerca de 3 mil postos de trabalho.
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