Foto:SECS |
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento atendeu a solicitação do Paraná e autorizou a ampliação do prazo de plantio do milho safrinha nas principais regiões produtoras do Estado. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16) em forma de portaria ministerial e será válida para 10 ou 20 dias, dependendo do tipo de solo de cada município e do ciclo da cultivar a ser semeada.
Segundo o coordenador de Zoneamento Agrícola do Ministério da Agricultura, Gustavo Bracale, a ampliação do plantio do milho safrinha no Paraná ocorreu em caráter excepcional, após os técnicos terem constatado excesso de chuvas nas principais regiões produtoras, o que atrasou a colheita da soja e está impedindo o plantio do milho da segunda safra, que é feito na mesma área.
O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, disse que a medida tranquiliza o agricultor porque mesmo plantando mais tarde ele terá acesso ao crédito rural e ao seguro rural (Proagro). O ministério destacou em seu site que os produtores paranaenses estarão assegurados se plantarem o milho dentro do período indicado, mesmo se nos próximos meses ocorrer alguma adversidade climática.
O milho safrinha é plantado no Paraná desde meados da década de 80 por iniciativa dos agricultores. Depois a lavoura passou a ser recomendada pela pesquisa, e o zoneamento agrícola é ainda mais recente, sendo instituído só a partir de 2005. Segundo o Ministério da Agricultura, o zoneamento orienta os agricultores, agentes financeiros (bancos) e seguradoras sobre a melhor época de plantio e a tecnologia a ser adotada na condução das lavouras. O objetivo é evitar que eventuais adversidades climáticas atinjam as plantações nas fases mais sensíveis.
O milho da segunda safra é aquele plantado após a colheita da soja e colhido no inverno, que enfrenta riscos climáticos de estiagem e geadas ao longo de seu ciclo de desenvolvimento. No Paraná, a previsão é plantar cerca de 1,5 milhão de hectares de milho da segunda safra para este ano, com expectativa de produção de 6,6 milhões de toneladas, o que corresponde a aproximadamente 30% da produção nacional de milho da segunda safra.
Conforme documento enviado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento a Brasília, o milho da segunda safra plantado no Paraná influencia o abastecimento do grão no mercado interno e, consequentemente, o equilíbrio nas cotações dos principais produtos consumidos pelos brasileiros como carnes, leite e derivados. Isso porque nos últimos cinco anos o produtor paranaense praticamente transferiu o maior volume de plantio de milho para o período da safrinha, apesar do risco da cultura.
Segundo o coordenador de Zoneamento Agrícola do Ministério da Agricultura, Gustavo Bracale, a ampliação do plantio do milho safrinha no Paraná ocorreu em caráter excepcional, após os técnicos terem constatado excesso de chuvas nas principais regiões produtoras, o que atrasou a colheita da soja e está impedindo o plantio do milho da segunda safra, que é feito na mesma área.
O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, disse que a medida tranquiliza o agricultor porque mesmo plantando mais tarde ele terá acesso ao crédito rural e ao seguro rural (Proagro). O ministério destacou em seu site que os produtores paranaenses estarão assegurados se plantarem o milho dentro do período indicado, mesmo se nos próximos meses ocorrer alguma adversidade climática.
O milho safrinha é plantado no Paraná desde meados da década de 80 por iniciativa dos agricultores. Depois a lavoura passou a ser recomendada pela pesquisa, e o zoneamento agrícola é ainda mais recente, sendo instituído só a partir de 2005. Segundo o Ministério da Agricultura, o zoneamento orienta os agricultores, agentes financeiros (bancos) e seguradoras sobre a melhor época de plantio e a tecnologia a ser adotada na condução das lavouras. O objetivo é evitar que eventuais adversidades climáticas atinjam as plantações nas fases mais sensíveis.
O milho da segunda safra é aquele plantado após a colheita da soja e colhido no inverno, que enfrenta riscos climáticos de estiagem e geadas ao longo de seu ciclo de desenvolvimento. No Paraná, a previsão é plantar cerca de 1,5 milhão de hectares de milho da segunda safra para este ano, com expectativa de produção de 6,6 milhões de toneladas, o que corresponde a aproximadamente 30% da produção nacional de milho da segunda safra.
Conforme documento enviado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento a Brasília, o milho da segunda safra plantado no Paraná influencia o abastecimento do grão no mercado interno e, consequentemente, o equilíbrio nas cotações dos principais produtos consumidos pelos brasileiros como carnes, leite e derivados. Isso porque nos últimos cinco anos o produtor paranaense praticamente transferiu o maior volume de plantio de milho para o período da safrinha, apesar do risco da cultura.
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