Gov. Beto Richa em reunião com o Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Foto: Edsom Leite |
O governo federal deu sinal verde para que os governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul tomem as primeiras medidas para levar adiante o projeto de um ramal ferroviário interligando as malhas ferroviárias dos dois estados. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (16), em Brasília, durante reunião entre os governadores Beto Richa e André Puccinelli (MS) e o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Na reunião ficou decidido que os estudos de viabilidade para a execução da obra serão contratados pela estatal Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A. O primeiro passo para isso é a elaboração do termo de referência, já autorizada pelos dois governadores, e que deverá ficar pronto em 30 dias.
O novo ramal ferroviário será uma extensão da Ferroeste, que passará por Guairá e vai chegar a Maracaju (MS). A intenção é lançar o edital de licitação do projeto ainda no primeiro semestre deste ano.
“Foi uma reunião muito produtiva, que representou um passo adiante na realização desse projeto tão importante para o Paraná e para o Mato Grosso do Sul”, avaliou o governador Beto Richa. “Toda a macrorregião formada pelos polos agrícolas dos dois estados será beneficiada, com reflexos positivos nas duas economias”, disse Richa, lembrando que a ferrovia é um modal viário mais econômico e menos poluente.
Também participaram da reunião o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo; o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot; o presidente da Valec, José Francisco das Neves; os secretários paranaenses da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e do Planejamento, Cássio Taniguchi; o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, e de representantes das bancadas federais dos dois estados.
Após o encontro foi realizada a primeira reunião de trabalho, ainda no Ministério dos Transportes. O andamento do projeto na esfera federal será acompanhado por uma comissão interestadual formada, pelo lado do Paraná, pelos secretários José Richa Filho e Cássio Taniguchi, além de representantes da bancada federal. O Mato Grosso do Sul será representado pelo secretário de Planejamento, Carlos Alberto de Menezes, e pelo deputado federal Edson Giroto.
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA - Segundo o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, a extensão de um ramal da Ferroeste até Guaíra, que já tem projeto de engenharia pronto, e depois até Maracaju (MS), passando por Dourados (MS), totaliza cerca de 350 km. O trecho faz parte da área de concessão da ferrovia.
Para Theodoro, “o esforço dos dois governos e a sensibilidade demonstrada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, traduzem a importância estratégica da obra para o Paraná e o Centro-Oeste brasileiro”. Segundo ele, a produção em toda a área de influência da ferrovia, incluindo o Paraguai, chega a 16 milhões de toneladas por ano.
Para o ministro dos Transportes, o empreendimento trará uma série de impactos positivos, a exemplo do que ocorreu na Bahia, com a construção da ferrovia Leste-Oeste, com destaque para a geração de empregos e aproveitamento de mão de obra local.
Na reunião ficou decidido que os estudos de viabilidade para a execução da obra serão contratados pela estatal Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A. O primeiro passo para isso é a elaboração do termo de referência, já autorizada pelos dois governadores, e que deverá ficar pronto em 30 dias.
O novo ramal ferroviário será uma extensão da Ferroeste, que passará por Guairá e vai chegar a Maracaju (MS). A intenção é lançar o edital de licitação do projeto ainda no primeiro semestre deste ano.
“Foi uma reunião muito produtiva, que representou um passo adiante na realização desse projeto tão importante para o Paraná e para o Mato Grosso do Sul”, avaliou o governador Beto Richa. “Toda a macrorregião formada pelos polos agrícolas dos dois estados será beneficiada, com reflexos positivos nas duas economias”, disse Richa, lembrando que a ferrovia é um modal viário mais econômico e menos poluente.
Também participaram da reunião o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo; o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot; o presidente da Valec, José Francisco das Neves; os secretários paranaenses da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e do Planejamento, Cássio Taniguchi; o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, e de representantes das bancadas federais dos dois estados.
Após o encontro foi realizada a primeira reunião de trabalho, ainda no Ministério dos Transportes. O andamento do projeto na esfera federal será acompanhado por uma comissão interestadual formada, pelo lado do Paraná, pelos secretários José Richa Filho e Cássio Taniguchi, além de representantes da bancada federal. O Mato Grosso do Sul será representado pelo secretário de Planejamento, Carlos Alberto de Menezes, e pelo deputado federal Edson Giroto.
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA - Segundo o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, a extensão de um ramal da Ferroeste até Guaíra, que já tem projeto de engenharia pronto, e depois até Maracaju (MS), passando por Dourados (MS), totaliza cerca de 350 km. O trecho faz parte da área de concessão da ferrovia.
Para Theodoro, “o esforço dos dois governos e a sensibilidade demonstrada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, traduzem a importância estratégica da obra para o Paraná e o Centro-Oeste brasileiro”. Segundo ele, a produção em toda a área de influência da ferrovia, incluindo o Paraguai, chega a 16 milhões de toneladas por ano.
Para o ministro dos Transportes, o empreendimento trará uma série de impactos positivos, a exemplo do que ocorreu na Bahia, com a construção da ferrovia Leste-Oeste, com destaque para a geração de empregos e aproveitamento de mão de obra local.
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