O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursa durante encontro com empresários brasileiros e norte-americanos promovido pela CNI. Foto: Antonio Cruz/ABr |
Às 16h04, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começou a discursar na Cúpula Empresarial Brasil-Estados para cerca de 400 empresários dos dois países. Durante 18 minutos, Obama disse que investir no Brasil é vantajoso para os Estados Unidos, no atual cenário econômico. “Nunca houve momento tão promissor para o Brasil. É a sétima economia no mundo e a que mais cresce”, disse. Com tantos eventos previstos para o Brasil nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, nem a derrota de Chicago na disputa pela sede olímpica fez com que Obama deixasse de pensar nas oportunidades de negócios que os eventos vão abrir.
“Me dói ainda saber que as Olimpíadas vêm para cá, não para Chicago, minha cidade natal. Apesar de termos perdido o concurso, os americanos não vão ficar só como expectadores. O Brasil vai gastar milhões de dólares para realizar esse evento e os EUA estão prontos para ajudar com engenharia e tecnologia”, afirmou.
O presidente norte-americano reconheceu a importância do Brasil na economia mundial. “Dizem que o Brasil é o país do futuro. Bem... o futuro chegou. Apesar da incerteza dos últimos dois anos, o Brasil entrou como potência mundial no cenário econômico. Não há nenhuma dúvida que EUA e Brasil se beneficiam com acordos bilaterais. Fortalecendo indústria e comércio o resultado será positivo para ambos países”, afirmou. Ele também atribuiu o resultado positivo ao “trabalho “árduo e à perseverança do povo brasileiro”.
Durante o discurso, Obama defendeu a democracia dos dois países e destacou que pretende ajudar o Brasil a se destacar ainda mais no cenário global. “Os EUA apoiam a emergência do Brasil como potencia econômica. Por isso privilegiamos reuniões como o G20, como lugar de discussões internacionais, apoiamos papel maior para o Brasil no Banco Mundial”, frisou. O presidente dos EUA destacou que o primeiro país a ser visitado por ele, na América Latina, foi escolhido estrategicamente. “Estamos procurando parceria maior”, acrescentou. E disse que está na hora de os Estados Unidos dar ao Brasil o mesmo tratamento dispensado à Índia e China.
No início do discurso, o líder do governo americano lamentou não ter conhecido o carnaval brasileiro. “Lametamos perder a festa, porque viemos algumas semanas depois do carnaval. Mas, se tivesse vindo antes, não teríamos trabalhado tanto”, brincou.
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