Fuzileiros da Marinha encerram maior treinamento já feito no Planalto Central
Os fuzileiros navais da Marinha encerraram hoje (30) o maior treinamento já feito no Planalto Central. Com a participação de aproximadamente 2,2 mil militares, a Operação Formosa 2012 preparou militares para ações dentro e fora do país. A preparação habilita fuzileiros a atuarem em regiões de conflito, como o Líbano, ou na garantia da lei e da ordem em ações humanitárias.
Parte da preparação visa também a ações, como os Jogos Olímpicos de 2016, a Copa das Confederações (2013) e a Copa do Mundo, em 2014. Mas os fuzileiros atuarão em diversos outros eventos, como no 3° Encontro Mundial de Juventude, marcado para a segunda quinzena de julho do ano que vem, e no encerramento do mesmo evento, que terá a visita do Papa Bento XVI.
cariocas,
até então tomadas por traficantes; em desastres naturais, como as
enchentes de 2011 na região serrana do Rio de Janeiro; ou no socorro às
vítimas de catástrofes, como no terremoto ocorrido no Chile em 2010.
Os agrupamentos que participaram do treinamento vieram do Rio de
Janeiro, por uma rota de 1,6 mil quilômetros. “Para se ter uma ideia do
que isso representa, o deslocamento
das Forças Armadas norte-americanas
na Guerra do Kuwait foi de 1,2 mil quilômetros”, disse o comandante
Fábio, responsável por detalhar a operação.
anfíbios sobre esteiras, vários tipos de
mísseis (anti-carro, superfície-ar) e veículos aéreos não tripulados
(Vant) e artilharia.
“Só com combustível foram gastos R$ 197 mil. A alimentação da tropa
custou R$ 320 mil. Gastamos R$ 120 mil com despesas diversas, como a
compra de geradores, banheiros químicos, entre outras coisas. E R$ 850
mil nas licitações para a área de
transporte. A maior parcela foi gasta
com
munições: R$3,5 milhões”, disse Guimarães.
Na oportunidade, foi simulada uma missão
envolvendo tiros de canhões anti-aéreos, seguidos de disparos de Míssil
Bill - armamento usado para atacar blindados. Após os disparos iniciais,
entrou em operação o veículo não tripulado Carcará, que tem alcance
para cobrir uma área de oito quilômetros.
Helicóptero UH-14 aportou no
local trazendo a tropa e um cão farejador, que simulou a identificação
de explosivos. A equipe deixou o local para, em seguida, explodi-lo. Por
fim, chegaram ao local diversos soldados, por terra, e veículos
blindados, entre eles, anfíbios e tanques.
hospitais de campanha, similares aos
usados em situações de emergência no Brasil e no Chile, foram armados
para dar assistência aos fuzileiros. “Em 48 horas, temos condições de
instalar um posto como esse em qualquer lugar do Brasil”, informou o
médico.
“Havendo necessidade e solicitação podemos ampliar as ações para
outros tipos de atendimentos menos emergenciais, como
serviços
odontológicos”, acrescentou, informando que a ação foi adotada na região
serrana do Rio de Janeiro, afetada por enchentes no ano passado, e
durante o terremoto que abalou o Chile, em 2010.
Esse tipo de treinamento, que acontece desde 2001 em Formosa (GO), visa
a garantir a prontidão dos militares para atuarem imediatamente, caso
seja necessário. “Somos uma força de emprego pronta e rápida. Temos de
estar sempre prontos”, enfatizou Guimarães. “Preparamos, anualmente,
cerca de 2 mil soldados. Praticamente, 10 mil já passaram por aqui.
Alguns, mais de uma vez”, completou Fernando Antônio, o comandante da
Força de Fuzileiros de Esquadra.
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