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Home Saúde Mais de 30% das mulheres terão osteoporose após a menopausa

Mais de 30% das mulheres terão osteoporose após a menopausa

JBPress outubro 20, 2012 0

Camila Maciel 
Agência Brasil 

Mais de 30% das mulheres terão osteoporose após a menopausa, diz estudo da Abrasso

A Associação Brasileira de Avaliação Óssea e
Osteometabolismo (Abrasso) distribuiu cartilhas
 informativas na Estação Liberdade do metrô, em
 São Paulo, para alertar sobre a osteoporose e
lembrar o Dia Mundial de Combate à
Osteoporose, que é 20 de outubro
Foto: Marcelo Camargo/ABr
Uma em cada três brasileiras vai desenvolver osteoporose, doença que enfraquece os ossos, após a menopausa, aponta estudo da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). Apesar do alto percentual entre a população feminina, apenas 39% das mulheres com mais de 45 anos já fizeram algum exame para detectar a doença. Para reforçar a necessidade de prevenção e do diagnóstico precoce, a associação promove hoje (20), no Dia Mundial de Combate à Osteoporose, a campanha nacional Seja Firme Forte.

A costureira Maria Bueno Dedin, de 69 anos, descobriu a doença há apenas cinco anos, quando fez a primeira densitometria óssea. “Descobri em um exame de rotina. Nunca senti nenhuma dor que indicasse a doença. Agora faço o exame todo ano para acompanhar”, disse. Com tratamento à base de remédios, ela conseguiu estabilizar a perda de massa óssea que caracteriza a osteoporose. Assim como a costureira, cerca de 50% das mulheres fazem o exame tardiamente, somente entre 51 e 60 anos, quando o ideal seria logo após o início da menopausa, aponta a associação.


Maria Bueno passou pela Estação Liberdade do metrô, na manhã de ontem (19), onde a equipe da campanha distribuía cartilhas e orientava a população sobre medidas de prevenção à osteoporose. Ações como esta serão feitas pela Abrasso até amanhã (21) em pontos de grande circulação da capital paulista, como estações de metrô e parques públicos.

Foto: Marcelo Camargo/ABr
Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com o problema, de acordo com a associação. As cartilhas também serão distribuídas em Minas Gerais, no Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Nas atividades também haverá o cadastramento de mulheres com mais de 65 anos que nunca tenham feito uma densitometria óssea, exame que mede a densidade mineral óssea e a compara com padrões para idade e sexo . Elas poderão fazer o exame gratuitamente na clínica médica Casa Branca, que integra a campanha na capital paulista.

Até 3 mil mulheres paulistas, durante os meses de novembro a janeiro, devem ser atendidas pela iniciativa. “Nessa faixa etária ainda existem muitas mulheres que não fizeram o exame”, disse Vinícius Finardi, coordenador de atendimento ao cliente da clínica.

Levantamento feito pela Abrasso mostra que dos 1.717 equipamentos para o exame em funcionamento atualmente, apenas 367 estão no Sistema Único de Saúde (SUS). Também há grande disparidade do ponto de vista regional, já que a maior parte dos aparelhos, 1.222 do total, está localizada nas regiões Sul e Sudeste.

Entre a população masculina com mais de 65 anos, a frequência da osteoporose é apenas 10%. A proporção é dez mulheres para cada homem com a doença. Eles, no entanto, também não devem descuidar das medidas de prevenção, alerta a associação. O aposentado João Rodrigues, de 82 anos, por exemplo, nunca fez um exame para verificar a saúde dos ossos. “Eu nunca senti nada e o médico também nunca pediu”, disse.

Rodrigues acredita que se protege da doença ao consumir dois copos de leite por dia. Mas a quantidade necessária de consumo de leite e derivados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é maior: tem que ser pelo menos três porções diárias. A pesquisa da Abrasso, que entrevistou 2 mil brasileiras, mostra que o engano é cometido por seis em cada dez mulheres. Elas acham que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a osteoporose.

A Abrasso aponta que 90% das mulheres não consomem a quantidade de cálcio recomendada. A prevenção deve começar na infância, por meio de uma alimentação equilibrada e rica em cálcio, presente, principalmente, em leite e derivados. Por ser uma doença que não causa dor, muitas vezes o diagnóstico é feito somente após a primeira fratura, provocada pela fragilidade dos ossos.

A estudante universitária Hellen da Silva Sabo, de 19 anos, ainda deverá atingir o seu pico de massa óssea, que ocorre por volta dos 30 anos, mas ela sabe que são as atitudes assumidas agora que irão garantir a saúde de sua estrutura óssea no futuro. “Sempre gostei muito de leite, sempre como alimentos que possuem proteína, cálcio”, diz. Além da alimentação, a estudante pratica atividade física regularmente.
Tags: Saúde
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AUTOR


João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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