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Instituições públicas se unem para atender mulheres vítimas de violência

JBPress agosto 24, 2013 0

Governo do Paraná e órgãos públicos que prestam atendimento às mulheres vítimas de violência realizam ação conjunta neste sábado (24/08), na Praça Santos Andrade, em Curitiba. O Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher, promovido pelo Tribunal de Justiça do Paraná, concentra serviços num único local, das 8h30 às 17h30.

Assistentes sociais, psicólogos, advogados e outros profissionais vão informar e orientar mulheres sobre seus direitos e, se necessário, registrar denúncias e encaminhar o cumprimento de mandados judiciais. Essas e muitas outras ações serão ofertadas gratuitamente em estandes montados na praça.



Salas específicas serão preparadas no prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para atender casos em que haja necessidade de atendimento reservado e para formalização de denúncias.

A Delegacia da Mulher estará disponível para registro de ocorrência e procedimentos policiais, e o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, para emissão de medidas protetivas de urgência, mandados judiciais e despachos para intimação dos agressores, entre outras providências.

A Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos participa com as ações do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania (DEDIHC). A Secretaria da Saúde também terá um estande para distribuição de materiais informativos sobre a saúde da mulher e a prevenção da violência.

Um dos serviços levados à praça será o Centro de Referência da Mulher, da Secretaria da Justiça, que prestará atendimento psicossocial e jurídico, orientações e informações. O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas vai prestar orientação e informação.

ESTATÍSTICAS – De janeiro a julho, o Centro de Referência da Mulher realizou 195 atendimentos. O companheiro foi o principal agressor, com 85 denúncias; seguido do ex-companheiro, com 45; do marido, 42; do ex-marido, 11; do ex-namorado, quatro; e outros, oito denúncias. Com relação à cor, das 195 mulheres agredidas, 130 são brancas, 52 de cor parda e 11 negras. Quanto ao agressor, 113 deles são brancos, 67 de cor parda e 13, negros.
O Centro dispõe de outras estatísticas, que serão divulgadas sábado, detalhando os tipos de violência, envolvimento com drogas, grau de união, atendimentos jurídicos, situação de moradia, trabalho e escolaridade de vítimas e agressor.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que, desde 2003, qualquer indício de violência contra a mulher deve ser notificado nos serviços de saúde públicos ou privados. Dados do Sistema de Notificação (Sinan), de janeiro de 2009 a junho de 2013, mostram que no Paraná das 29.800 notificações de violência, 19.911 (66,7%) das situações foram contra mulheres.

As notificações de violência concentram-se entre 10 e 39 anos, sendo que na faixa de 20 a 29 anos a maioria dos registros é de mulheres. O tipo de violência mais frequente é a violência física, seguido pela psicológica e pela sexual. Em relação à violência sexual, as notificações apontaram que 72% se referem a estupro e atentado violento ao pudor. Quando se trata de mulheres e meninas a violência acontece com maior frequência dentro dos domicílios.

ORGANIZAÇÃO – A mobilização pelos direitos da mulher é organizada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid); Governo do Paraná, por meio de diversas secretarias de Estado; Secretaria da Mulher da Prefeitura de Curitiba e Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), do Ministério Público e da Defensoria Pública do Paraná, das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil, Justiça do Trabalho e Itaipu Binacional.

Na praça será feita uma pequena mostra do que será a Casa da Mulher Brasileira, que faz parte do programa do governo federal Mulher Viver Sem Violência e que será implantada nas capitais participantes. A Casa oferecerá serviços de orientação sobre a proteção dos direitos da mulher em situação de violência; atendimento de assistentes sociais, psicólogos e advogados; registro de denúncias; esclarecimento sobre a Lei Maria da Penha; orientações trabalhistas; emissão de medidas protetivas de urgência; cumprimento de mandados judiciais, além de atividades culturais, artísticas e educativas.

CAMPANHA - No início de agosto, o Governo do Paraná lançou a campanha Quando a Violência Contra a Mulher Acaba a Vida Continua. A campanha incentiva as mulheres a não se calarem e fazerem valer seus direitos. Toda mulher agredida, física ou moralmente, deve denunciar seu agressor.

Segundo o Mapa da Violência 2012, estudo elaborado com base nas notificações de violência do Sistema Único de Saúde (SUS), Curitiba é a quarta capital do Brasil em assassinatos de mulheres e o Paraná é o terceiro estado no ranking da violência contra a mulher. De acordo com o mesmo levantamento, das 100 cidades brasileiras, com mais de 26 mil mulheres na população, com maior número de registro de homicídios femininos, 11 são paranaenses e sete encontram-se na Região Metropolitana de Curitiba.

  • Serviço
  • Data: 24/08/13 – sábado
  • Horário: 8h30 às 17h30
  • Local: Praça Santos Andrade – Em frente ao prédio histórico da UFPR
  • Mais informações estão disponíveis no site da campanha: www.direitosdamulher.ufpr.br

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AUTOR


João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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