São Paulo – De janeiro a novembro
deste ano, mais de 37,7 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos foram
recolhidas e encaminhadas para o destino ambientalmente correto. O dado foi
divulgado hoje (13) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias
(inpEV), entidade que representa os fabricantes desses produtos. O número
representa um crescimento de 9% no volume coletado em todo o país, em relação
ao mesmo período de 2012.
O estado de Mato Grosso, área com
intensa atividade agrícola, foi o que mais recolheu embalagens nesse período.
Foram 8,8 toneladas, que representam um crescimento de 8% em relação ao ano
passado. Em seguida, estão os estados do Paraná (4.751 toneladas), de São Paulo
(4.457), Goiás (4.203) e Rio Grande do Sul (3.541). Juntos, eles respondem por
cerca de 70% do total do país.
O Maranhão, Rondônia e Roraima,
por sua vez, destacaram-se em relação ao aumento do volume recolhido. O total
de embalagens que foram utilizadas em plantações maranhenses passou de 605
toneladas, de janeiro a novembro de 2012, para 934 em igual período deste ano,
um incremento de 54% no descarte adequado. Em Rondônia, houve crescimento de
53%, tendo passado de 153 toneladas para 233. Em Roraima, a coleta aumentou
24%, totalizando 15 toneladas.
De acordo com o inpEV, cerca de
94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o
agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400
unidades de recebimento espalhadas pelo país. Parte desse insumo é reciclada,
sendo novamente transformada em recipiente para esss produtos ou em embalagens
plásticas. Outra parte é incinerada.
Além das unidades de recebimento,
unidades itinerantes contribuem para que a entrega seja feita por pequenos e
médios produtores que têm propriedades em lugares remotos. Cerca de 10% de todo
o material coletado foram recolhidos nesses postos temporários.
Agência Brasil
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