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Setor produtivo paranaense apresenta demandas ao ministro dos Transportes

JBPress maio 31, 2014 0




César Borges participou de reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiep; intenção é que projetos sejam incluídos nos planos de investimentos do governo

A senadora Gleisi Hoffmann, o ministro César Borges, o presidente Edson Campagnolo e o secretário José Richa Filho, durante reunião na Fiep (Foto: Gilson Abreu)
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e as principais entidades representativas paranaenses apresentaram ao ministro dos Transportes, César Borges, nesta quinta-feira (29), as obras que consideram prioritárias para melhorar as malhas rodoviária e ferroviária do Estado. A intenção do setor produtivo é que os projetos sejam incluídos nos planos de investimentos do governo federal para os próximos anos, especialmente na terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) e no Programa de Investimentos em Logística (PIL). Borges também apresentou um panorama geral dos principais projetos que o ministério vem implantando e detalhou algumas das obras já em estudo ou previstas para o Paraná.


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O ministro esteve em Curitiba para participar da reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiep. Também estiveram presentes no encontro o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, e a senadora e ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, explicou que alguns dos projetos prioritários para o Estado, como a construção de um trecho da BR-101 cortando o litoral paranaense, ainda não foram contemplados pelos planos do governo. “Existem algumas obras que consideramos estruturantes para o Estado que podem ser incluídas nos programas do governo, principalmente no PAC 3. Com isso teremos a garantia e a certeza de que elas estarão no orçamento da União, por cinco anos, e de que essas obras vão acontecer”, disse.

(Foto: Gilson Abreu)
Campagnolo também apontou como prioridade absoluta a continuidade do projeto da ferrovia Maracaju-Paranaguá, que vai implantar uma nova ligação da região Oeste com o principal porto paranaense. Segundo César Borges, no próximo dia 10 o ministério lançará Propostas de Manifestação de Interesse (PMIs) referentes a três trechos dessa ferrovia, em que empresas privadas poderão se candidatar para a realização de estudos técnicos. Mas, segundo ele, o trecho mais complexo, que é a descida da Serra do Mar até Paranaguá, ainda não será contemplada nessas PMIs. “Um trecho difícil dessa ferrovia é entre Lapa e Paranaguá, porque a Serra do Mar não deixa de ser uma barreira que terá de ser vencida. Então o setor privado pede tempo para que possa fazer os estudos. Mas com certeza a ferrovia está dentro das prioridades do governo”, ressaltou o ministro.

Além disso, o setor produtivo paranaense aponta como prioridade também a definição do traçado e implantação do trecho paranaense da ferrovia Norte-Sul – que quando concluída vai ligar o Maranhão ao Rio Grande do Sul. As entidades defendem que o ramal, que vai de Panorama (SP) até Chapecó (SC), passe pelas principais regiões produtoras de aves e suínos do Paraná. “A Norte-Sul é uma obra que atende muito ao interesse do Estado, pela possibilidade de aprimorar a transformação da proteína vegetal em proteína animal, em que o Oeste e Sudoeste paranaense são muito fortes”, disse Campagnolo.

De acordo com o ministro, a Norte-Sul será uma espécie de “coluna vertebral” da malha ferroviária brasileira. Quanto ao seu traçado no Paraná, Borges afirmou que a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública ligada ao Ministério dos Transportes, já está realizando estudos de viabilidade para definir por onde a ferrovia passará.
Alteração de perfil

César Borges declarou durante a reunião que os investimentos em ferrovias são considerados fundamentais pelo governo federal. “Chegamos a ter 32 mil quilômetros de ferrovias no Brasil. Há 17 anos, essa rede foi concedida ao setor privado e não se exigiu investimentos dessas concessionárias. Elas abandonaram trechos com menor viabilidade e hoje temos apenas 12 mil quilômetros de ferrovias, que respondem por 35% da carga transportada no Brasil”, explicou. A intenção do ministério, segundo ele, é que até 2019 esse percentual suba para 40%. Como a previsão é que também cresçam os transportes por hidrovias, cabotagem e outros meios, o sistema ferroviário se igualaria em volume de carga à malha rodoviária, que hoje responde por 52% do total transportado no país. “Não podemos abrir mão de nenhum modal de transporte. A economia do Brasil exige isso. Sem infraestrutura não vamos crescer”, afirmou.

Para isso, o ministério pretende seguir ampliando o montante investido anualmente. “Até 2003, quando o ministério ainda era responsável por portos e aeroportos, o investimento era de apenas R$ 2 bilhões ao ano. Hoje, cuidando somente de rodovias, ferrovias e hidrovias, já que portos e aeroportos estão com secretarias separadas, o investimento é de R$ 15 bilhões ao ano. Pretendemos que esse valor chegue a R$ 20 bilhões no próximo quadriênio”, relatou.

Borges admitiu, no entanto, que esse incremento orçamentário e todo o investimento direto que o governo vem fazendo através do PAC ainda são insuficientes para atender a toda demanda para deixar a infraestrutura de transportes brasileira em condições ideias. No total, estima-se que o país precise de R$ 400 bilhões em investimentos nessa área. “Para isso precisamos do setor privado, através de concessões e PPPs (parcerias público-privadas), disso não podemos abrir mão”, declarou.

Esse processo, que atingirá também as ferrovias, já vem ocorrendo com mais intensidade nas rodovias, através do PIL. Até agora, cinco trechos de rodovias federais já foram concedidos à iniciativa privada. Neles, existe a previsão total de investimentos de R$ 32,6 bilhões em 30 anos, sendo que R$ 18,3 bilhões devem ser aplicados, por contrato, nos primeiros 5 anos. Além disso, o ministério já lançou PMIs para outros quatro trechos, que devem resultar em mais R$ 17,8 bilhões em investimentos. Um desses trechos passa pelo Paraná, abrangendo as BRs-476/153/282/480 (Lapa-Chapecó-Divisa SC/RS). Segundo Borges, outra que pode entrar no programa é a BR-153. “Podemos lançar muito em breve uma PMI pra essa rodovia”, disse.

Para o ministro, o encontro com representantes do setor produtivo e do governo paranaense foi altamente positivo. “Saio do Paraná satisfeito. Primeiro porque já estamos atendendo muitas coisas do Estado. São obras que demandam, só na parte de rodovias, uma carteira que chegará, no início do segundo semestre, a R$ 5 bilhões. Por outro lado também tive conhecimento de novas demandas, o que é natural. Vamos procurar atender esta demanda dentro dos programas do governo, seja o PAC ou o PIL”, afirmou.

Ofício

Ainda durante a reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiep, o G7 – grupo que reúne as sete principais entidades representativas do setor produtivo paranaense – entregou ao ministro um ofício em que demonstra preocupação com o projeto de fusão entre as empresas ALL, que administra a maior parte da malha ferroviária que corta o Paraná, e Rumo. Segundo o documento, o investimento previsto a partir da fusão, que deve chegar a R$ 8 bilhões nos próximos oito anos, pode ser classificados como “pequeno se considerarmos a extensão da malha em concessão à ALL”.

Por isso, as entidades pedem a priorização de algumas obras dentro da malha concedida, como a modernização do trecho entre Guarapuava e Ponta Grossa, a reativação e modernização do trecho entre Maringá e Cianorte com extensão a Campo Mourão à malha ferroviária existente, e a melhoria da estrutura da ferrovia no trecho da Serra do Mar, para aumentar a capacidade de tráfego e cargas. Além disso, solicitam medidas para garantir a ordem econômica e comercial na relação entre a concessionária e seus clientes.

Tags: Vídeo
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AUTOR


João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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