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Home Cultura Winona Ryder fala sobre ‘Stranger Things’, idade e redes sociais

Winona Ryder fala sobre ‘Stranger Things’, idade e redes sociais

Unknown novembro 08, 2017 0

Aos 44 anos, a atriz completa sua operação de retorno à atuação com a série do momento



Quando é chamada de ícone, Winona Ryder se desculpa: “Oh, obrigado, mas não, nada disso”, responde hesitante de Los Angeles, do outro lado da linha telefônica. Dá para intuir que ela ruboriza um pouco. Ninguém diria que sua voz indecisa é a de uma das atrizes essenciais para explicar o cinema dos anos noventa. Uma década que encontrou em seu frescor um dos seus motivos recorrentes. Winona foi para a tela grande o que Kate Moss foi para a moda.


Mas enquanto a modelo nunca deixou de estar presente, aquela que foi a musa adolescente de Tim Burton em Os Fantasmas se Divertem manteve um perfil relativamente baixo durante os últimos anos. Sua presença em Stranger Things, a série que a Netflix estreou em todo o mundo algumas semanas atrás, a recoloca na primeira linha. Darren Aronofsky e David Simon já tinham contado com ela, em papéis secundários, para os aclamados Cisne Negro e Show Me a Hero (no cinema e na televisão, respectivamente), mas o fato de ser exatamente ela uma das principais atrações de uma série é um acontecimento. Afinal, existe apenas uma Winona.

A televisão é um meio que a protagonista de Caindo na Real ainda não controla completamente. A inocência com que ela fala sobre spoilers ou temporadas não parece impostada. Não tem muita clareza sobre o que pode e o que não pode dizer sobre Stranger Things. Acaba resolvendo assim: “Você chega a uma idade em que, como atriz, não quer fazer coisas que já fez”. Uma idade que ela não vê necessariamente como uma desvantagem, a besta negra das mulheres em Hollywood. Ela fala apaixonadamente sobre como devemos “comemorar a idade” e cita Isabelle Huppert, Charlotte Rampling e Ellen Burstyn como exemplos de “atrizes que melhoram com o tempo”. Também reconhece “sempre ter desejado ser mais velha”.

Além disso, graças à passagem do tempo, Ryder encontrou um lugar mais lógico na indústria. Seus atuais 44 anos permitem que ela finalmente interprete personagens dessa idade. “Sempre era muito jovem ou muito velha”, argumenta. “Agora faz sentido que eu interprete mães”.

Em Stranger Things seu personagem tem um filho pré-adolescente. A série começa com o desaparecimento da criança, em uma cidadezinha norte-americana, na década de oitenta. Uma época que poderíamos chamar de pré-Winona, então os irmãos Duffer, roteiristas e diretores, não tiveram que imaginar um mundo distópico no qual Winona não existe. Um mundo anterior ao Drácula de Coppola ou A Época da Inocência. E, acima de tudo, a essa (tentativa) de retrato geracional que foi o hoje quase cativante Caindo na Real. “Tenho muita sorte de ter trabalhado em filmes que depois se tornaram o que se tornaram”, diz a atriz com orgulho.

Talvez sua rejeição ao mundo das redes sociais (“respeito, mas, pessoalmente, me parece cansativo”), tão importante agora em sua profissão, tenha a ver com esse “o que se tornaram” alguns de seus filmes, como Heathers (Atração Mortal). Seu horrendo título em espanhol, Escuela de Jóvenes Asesinos, parecia premonitório quando, depois do massacre da escola Columbine, essa devastadora comédia adolescente foi rotulada como exemplo sinistro para a juventude.

Ryder lembra como sua foto apareceu ao lado da de Keanu Reeves na capa de um jornal sensacionalista que praticamente responsabilizou Atração Mortal e Matrix – e, por extensão, seus protagonistas – pelo arrepiante acontecimento. É possível que aquilo, juntamente com seu tão comentado (e tão deturpado), episódio cleptomaníaco, há 15 anos, tenha mostrado a ela os benefícios da não exposição. “Não sei se quero me reinventar”, afirma. O assunto do roubo em uma loja de departamentos, por sinal, não é tratado na conversa por advertência prévia de seus assessores. Como dizia a tatuagem do seu então companheiro, Johnny Depp, “Winona Forever”. Como diziam as camisetas depois do roubo, “Free Winona”.

Tags: Cultura
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AUTOR


João de Bourbon é Jornalista, Publicitário e Consultor Político. 
Coordenou e participou de diversas campanhas eleitorais, presta consultoria em Marketing Político e é membro da IAPC – International Association of Political Consultants, associação que congrega os melhores profissionais de Marketing Político do mundo.

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