A ex-presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, aguarda uma definição do partido sobre a aliança com o PDT, que exige o seu nome para ocupar a vaga de candidata a vice-governadora do Estado na chapa de Osmar Dias. Gleisi destaca que a candidatura ao Senado sempre fez parte do projeto político do PT no Paraná, porém, a decisão caberá ao Diretório Estadual. "A definição das composições não cabe a mim, mas sim ao PT. Eu me submeto à decisão partidária. As conversas estão sendo conduzidas pelo presidente estadual Enio Verri, que tem condições de discutir com o Diretório Nacional e com o PDT. Sempre trabalhamos com orientação do Diretório Nacional e do próprio presidente Lula", reforça.
Gleisi lembra que historicamente o PT sempre teve candidato ao governo no Paraná, mas, desta vez, teve uma disposição maior para discutir composições. "Sempre foi uma marca de o partido participar das eleições, formarem uma boa chapa. A questão de candidatura própria nunca foi tirada do nosso horizonte, sempre trabalhamos com essa possibilidade e com nomes para serem candidatos. Porém, nessas eleições fizemos um grande esforço para que possamos caminhar juntos com os partidos da base aliada do governo Lula. Esse condicionamento para a aliança (com o PDT) surgiu agora, não é uma situação que foi discutida e trabalhada pelo PT", afirma Gleisi. "Vamos continuar abertos a discussões e a formação de uma boa aliança para fortalecer o palanque de Dilma aqui no Estado, mas se não for possível prosseguiremos com nossa estratégia, que é a construção de um projeto político nacional e local", diz. "A candidatura ao Senado faz parte desse projeto. Não acredito que haverá alguma decisão por parte do Diretório Nacional que seja antagônica ao Diretório Estadual", acrescenta.
Para Gleisi, um entendimento entre os partidos ainda é possível. "Sempre acreditei nisso, acho que um bom diálogo traz sempre um bom resultado", finaliza.
Debora Matos / Dayane Hirt
Assessoria de Imprensa
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