Pistas preferenciais e exclusivas para os ônibus de Curitiba
Vereador Pastor Valdemir.(Foto: arquivo)
O projeto de lei do vereador Pastor Valdemir que cria pistas preferencial (no caso de três vias) e exclusiva (no caso de quatro vias) aguarda somente ação do poder executivo para implantação.
Muitas são as linhas que cortam o Centro da cidade circulando por ruas e avenidas de grande tráfego, concorrendo diretamente com os automóveis de passeio, que por sinal, crescem de forma considerável em nossa cidade, muitos deles, oriundos da região metropolitana.
A URBS vem realizando campanhas de publicidade visando que a população venha a aderir ao transporte coletivo, no entanto, o fator predominante para que os usuários permaneçam utilizando os coletivos, além da integração, é o atrativo valor da tarifa. Mas quando se refere ao tempo de percurso, este faz com que a população utilize o automóvel, que em muitos casos, analisando o custo/benefício, é mais rentável.
Como exemplo, uma das linhas de maior movimento de Curitiba é a Colombo/CIC que liga os extremos Norte/Sul, sendo operada por cerca de 60 veículos nos horários de pico. Partindo do terminal Maracanã em Colombo, passa pela Estrada da Ribeira, corta o bairro Bacacheri chegando ao Terminal Cabral; passa pela via rápida Cabral/Centro e entra na Cândido de Abreu, fazendo parada na estação Praça Dezenove em frente ao Shopping Mueller; em seguida passa pela Barão do Cerro Azul (uma das vias de grande demanda e proposta para receber a faixa preferencial para ônibus); passa na Travessa Nestor de Castro onde faz a parada da Estação Praça Tiradentes; entra na Doutor Muricy (outra via de grande demanda e também com proposta de pista preferencial para ônibus); vira à direita na Marechal Deodoro e esquerda na Westphalen, seguindo então seu percurso até o Terminal CIC na região Sul.
No sentido contrário, outra demanda está na Rua Alferes Poli. A soma do tempo perdido na concorrência dos ônibus com os automóveis de passeio, somada ao número de veículos que operam as linhas, nos leva a acreditar que com a implantação de faixas preferenciais e/ou exclusivas para o transporte coletivo, possamos atrair novos usuários bem como a redução de custos, isso porque as empresas operadoras recebem da URBS sob quilômetro rodado, e se tivermos redução de tempo no trajeto das linhas, principalmente as de grande demanda como a citada, logo teremos um número menor de ônibus, sem levar em consideração a adesão de novos usuários, o que faria permanecer o mesmo número de veículos ou o aumento.
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