Palácio Iguaçu. Foto Julio CovelloAENotícias |
O secretário de Obras Públicas, Julio Araújo Filho, visitou as obras de reforma e recuperação do Palácio Iguaçu na manhã desta quinta-feira (09) e falou à imprensa sobre a entrega dos trabalhos. A obra contempla o edifício principal e as construções anexas, com aproximadamente 16 mil metros quadrados, e toda área externa. Todas as áreas estão sendo recuperadas ou reformadas.
O secretário estava acompanhado dos arquitetos Edson Klotz e Leila Levandoski, do setor de projetos especiais da Seop, e pelo engenheiro Fredy Chevalier, da Construtora Squadro, que executa a obra. Segundo a equipe da Seop, as principais intervenções realizadas foram a correção das infiltrações em todo edifício – cobertura, subsolo e terraços; reforma de todas as instalações elétricas e hidráulicas; implantação de acessibilidade; climatização; segurança contra incêndios; implantação de fachada estruturada; captação e aproveitamento de águas pluviais; implantação de escritórios panorâmicos e a implantação de heliponto.
O secretário estava acompanhado dos arquitetos Edson Klotz e Leila Levandoski, do setor de projetos especiais da Seop, e pelo engenheiro Fredy Chevalier, da Construtora Squadro, que executa a obra. Segundo a equipe da Seop, as principais intervenções realizadas foram a correção das infiltrações em todo edifício – cobertura, subsolo e terraços; reforma de todas as instalações elétricas e hidráulicas; implantação de acessibilidade; climatização; segurança contra incêndios; implantação de fachada estruturada; captação e aproveitamento de águas pluviais; implantação de escritórios panorâmicos e a implantação de heliponto.
Julio Araújo Filho. Foto Julio CovelloAENotícias |
Dificuldades - Segundo o engenheiro fiscal da obra, Zenon Silva, “como em toda obra de reforma, foram encontradas surpresas ao se iniciar a demolição de pisos e paredes”, conta. “No terceiro e quarto pavimentos, por exemplo, havia um piso elevado de argamassa, do qual não se tinha conhecimento. Todo esse piso teve que ser demolido”, relata Zenon. Em todo prédio foram instalados pisos elevados compostos de placas removíveis, o que facilita a manutenção do edifício. Foram aplicados na obra mais de 7.000 metros quadrados de piso elevado. Somente as placas de mármore branco paraná chegam a 4.000 metros quadrados, instalados no terceiro e quarto pavimentos. Nos ambientes de expediente são 3.000 metros quadrados de revestimento melamínico.
Os pisos originais e os revestimentos de pilares e paredes em mármore foram recuperados. Na época de sua construção, o mármore branco paraná era trazido em blocos da jazida de Bocaiúva do Sul para o canteiro de obras, onde foi instalado um tear para que os blocos fossem cortados e instalados sob medida em todo o prédio.
Os pisos originais e os revestimentos de pilares e paredes em mármore foram recuperados. Na época de sua construção, o mármore branco paraná era trazido em blocos da jazida de Bocaiúva do Sul para o canteiro de obras, onde foi instalado um tear para que os blocos fossem cortados e instalados sob medida em todo o prédio.
Palácio Iguaçu. Foto Julio CovelloAENotícias |
A arquiteta Leila Levandoski diz que “havia divisórias de todo tipo no prédio, como alvenaria, divilux, madeira e dry wall, que foram sendo instaladas segundo a necessidade de cada setor, sem o cuidado de se respeitar o padrão construtivo e as linhas originais do edifício”. Tudo isso foi revisto e os setores seguem um mesmo padrão em todo prédio.
Toda tubulação hidráulica e elétrica foi substituída. Foram instalados cabeamentos de lógica de última geração. Os reservatórios de água em concreto armado tiveram que ser demolidos. O forro foi trocado. Foi construída uma escada lateral de segurança contra incêndios e colocado guarda-corpo de vidro na escada principal do saguão e na fachada sul.
Fachada - Os vidros utilizados na fachada estavam fora do padrão de segurança exigidos hoje. Eram vidros simples de 8 mm e os perfis de ferro que sustentavam a fachada estavam enferrujados, o que permitiu infiltrações. Por estarem fora dos padrões construtivos, os vidros foram retirados e encaminhados a uma usina de reciclagem. A nova fachada segue o padrão histórico da época de sua construção, com as esquadrias de alumínio aparentes, e os vidros são laminados de 10 mm, como exigem as normas construtivas atuais.
O painel do artista Poty Lazzarotto, esculpido no lado esquerdo na fachada (para quem olha de frente) está com marcas de infiltração e ferrugem, e o restauro está sendo realizado pela mesma empresa contratada por Poty na época de sua execução, de Rogério Alberto Machado.
Segundo o engenheiro Fredy Chevalier, a construtora mantém uma média de 300 funcionários por dia na obra e garante que o prédio será entregue na data prevista para sua reinauguração.
História - O Palácio Iguaçu foi construído no governo de Bento Munhoz da Rocha Neto, inaugurado em dezembro de 1954, em comemoração ao centenário da emancipação política do Paraná. O prédio foi bastante modificado internamente desde 1954 e nunca havia sofrido uma reforma significativa. A partir da desocupação do Palácio Iguaçu, em 2007, a Secretaria de Estado de Obras Públicas manteve uma equipe de arquitetos e engenheiros instalada no prédio para fazer o levantamento físico, cadastral e fotográfico das condições do edifício.
“Nós nos instalamos por seis meses no local para fazer um levantamento da construção existente, pois não foram localizadas as plantas originais. Nosso maior desafio foi recuperar e preservar o projeto original aliando conceitos de modernidade, funcionalidade e segurança”, descreve o coordenador de projetos especiais da Seop, arquiteto Edson Klotz.
“Ao concluir as obras de reforma e recuperação do Palácio Iguaçu, a Secretaria de Obras Públicas entregará à população do Paraná um palácio de governo completamente adaptado às necessidades atuais do executivo paranaense, e, ao mesmo tempo, um edifício histórico completamente recuperado, que continuará marcando a beleza do Centro Cívico de Curitiba, atraindo turistas que desejam conhecer este marco da arquitetura moderna brasileira”, conclui o secretário Julio Araújo Filho.
NÚMEROS DA OBRA
Metragem Total: 16 mil m2
54 banheiros
Mármore recuperado: 4.000 m2
Piso elevado: 4.000 m2 de mármore branco Paraná / 3.000 m2 de revestimento melamínico
Revestimento das paredes em mármore: 3.500 m2
Forro de Gesso: 13.500 m2
Tinta: 10 mil litros
Cabos de energia: 60 mil metros
Cabos de lógica: 3.000 metros
Luminárias: 2000
Área de Vidro: 8.000 m2
Capacidade de entrada de energia: 1.000 KVA
Gerador: 500 KVA
Funcionário no canteiro de obras: média de 300 por dia
Toda tubulação hidráulica e elétrica foi substituída. Foram instalados cabeamentos de lógica de última geração. Os reservatórios de água em concreto armado tiveram que ser demolidos. O forro foi trocado. Foi construída uma escada lateral de segurança contra incêndios e colocado guarda-corpo de vidro na escada principal do saguão e na fachada sul.
Fachada - Os vidros utilizados na fachada estavam fora do padrão de segurança exigidos hoje. Eram vidros simples de 8 mm e os perfis de ferro que sustentavam a fachada estavam enferrujados, o que permitiu infiltrações. Por estarem fora dos padrões construtivos, os vidros foram retirados e encaminhados a uma usina de reciclagem. A nova fachada segue o padrão histórico da época de sua construção, com as esquadrias de alumínio aparentes, e os vidros são laminados de 10 mm, como exigem as normas construtivas atuais.
O painel do artista Poty Lazzarotto, esculpido no lado esquerdo na fachada (para quem olha de frente) está com marcas de infiltração e ferrugem, e o restauro está sendo realizado pela mesma empresa contratada por Poty na época de sua execução, de Rogério Alberto Machado.
Segundo o engenheiro Fredy Chevalier, a construtora mantém uma média de 300 funcionários por dia na obra e garante que o prédio será entregue na data prevista para sua reinauguração.
História - O Palácio Iguaçu foi construído no governo de Bento Munhoz da Rocha Neto, inaugurado em dezembro de 1954, em comemoração ao centenário da emancipação política do Paraná. O prédio foi bastante modificado internamente desde 1954 e nunca havia sofrido uma reforma significativa. A partir da desocupação do Palácio Iguaçu, em 2007, a Secretaria de Estado de Obras Públicas manteve uma equipe de arquitetos e engenheiros instalada no prédio para fazer o levantamento físico, cadastral e fotográfico das condições do edifício.
“Nós nos instalamos por seis meses no local para fazer um levantamento da construção existente, pois não foram localizadas as plantas originais. Nosso maior desafio foi recuperar e preservar o projeto original aliando conceitos de modernidade, funcionalidade e segurança”, descreve o coordenador de projetos especiais da Seop, arquiteto Edson Klotz.
“Ao concluir as obras de reforma e recuperação do Palácio Iguaçu, a Secretaria de Obras Públicas entregará à população do Paraná um palácio de governo completamente adaptado às necessidades atuais do executivo paranaense, e, ao mesmo tempo, um edifício histórico completamente recuperado, que continuará marcando a beleza do Centro Cívico de Curitiba, atraindo turistas que desejam conhecer este marco da arquitetura moderna brasileira”, conclui o secretário Julio Araújo Filho.
NÚMEROS DA OBRA
Metragem Total: 16 mil m2
54 banheiros
Mármore recuperado: 4.000 m2
Piso elevado: 4.000 m2 de mármore branco Paraná / 3.000 m2 de revestimento melamínico
Revestimento das paredes em mármore: 3.500 m2
Forro de Gesso: 13.500 m2
Tinta: 10 mil litros
Cabos de energia: 60 mil metros
Cabos de lógica: 3.000 metros
Luminárias: 2000
Área de Vidro: 8.000 m2
Capacidade de entrada de energia: 1.000 KVA
Gerador: 500 KVA
Funcionário no canteiro de obras: média de 300 por dia
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