Detentos da Penitenciária Estadual de Maringá produzem material didático para pessoas com deficiência visual. Foto:SEJU |
Detentos da Penitenciária Estadual de Maringá produzem material didático para pessoas com deficiência visual. O trabalho é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Justiça e o Centro de Apoio Pedagógico (CAP) para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual de Maringá.
Além da digitação de livros em braile e da confecção de peças em relevo – como mapas e figuras geométricas –, os detentos fazem a locução de livros de história.
Atualmente 16 detentos participam do projeto “Visão de Liberdade”, iniciado em 2004, com o CAP local, que é vinculado à Secretaria da Educação. Eles fazem parte de um grupo de 3.694 condenados pela Justiça, em todo o Paraná, que desenvolvem algum tipo de trabalho durante o cumprimento da pena. “No mês que vem mais cinco serão treinados por um locutor voluntário para ampliar a produção de audiolivros”, informou o diretor da Penitenciária Estadual de Maringá, Marcos Roberto Rodrigues.
Os livros falados são gravados em uma cabine acústica instalada dentro do presídio, com sonoplastia e efeitos de voz. O material é distribuído para os 129 municípios vinculados ao Centro de Apoio Pedagógico de Maringá. “Nossos livros também são enviados para todo o Brasil e para uma biblioteca pública da cidade de Sobreda, em Portugal”, informou a coordenadora do centro, Maria Ângela Bassan Sierra.
Desde 2004, foram produzidos pelos detentos de Maringá 25.305 peças de material didático em relevo e digitados 338 livros e apostilas diversas. De dezembro de 2005 a abril de 2011, foram gravados 90 livros falados, com tiragem de 150 cópias cada, e mais 16 apostilas. Os presos envolvidos no projeto são beneficiados pela redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados e recebem um pecúlio pelo trabalho realizado.
INCLUSÃO – O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual de Maringá está instalado no Instituto Estadual de Educação de Maringá. O Centro existe há dez anos e mantém em seu quadro de funcionários pessoas com diferentes deficiências.
No local também são produzidos materiais impressos em braile, com letras ampliadas e a edição dos audiolivros. “É um trabalho que contribui muito para a inclusão. Alguns internos já cumpriram pena no sistema e continuam dando suporte neste tipo de trabalho”, informou a coordenadora do projeto.
O funcionário Antonio Araújo da Costa, 37 anos, atua no CAP desde a sua implantação. Com deficiência física, Antônio não possui parte de seus membros inferiores e superiores, e atua diretamente na produção de material pedagógico para os deficientes visuais. “O CAP contribui para os alunos terem um material em mãos. Mesmo com o avanço das tecnologias, o braile ainda é necessário”, disse.
O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual é um projeto do Ministério da Educação que tem o objetivo de promover a educação de pessoas cegas ou de baixa visão. O trabalho é dividido em quatros frentes: produção de material em braile, centro de convivência, núcleo de apoio pedagógico e de tecnologias.
O projeto tem como objetivo garantir às pessoas cegas e às de visão subnormal o acesso ao conteúdo programático desenvolvido na escola de ensino regular, à literatura, à pesquisa e à cultura por meio da utilização de equipamentos da moderna tecnologia e da impressão do livro em braile.
Além da digitação de livros em braile e da confecção de peças em relevo – como mapas e figuras geométricas –, os detentos fazem a locução de livros de história.
Atualmente 16 detentos participam do projeto “Visão de Liberdade”, iniciado em 2004, com o CAP local, que é vinculado à Secretaria da Educação. Eles fazem parte de um grupo de 3.694 condenados pela Justiça, em todo o Paraná, que desenvolvem algum tipo de trabalho durante o cumprimento da pena. “No mês que vem mais cinco serão treinados por um locutor voluntário para ampliar a produção de audiolivros”, informou o diretor da Penitenciária Estadual de Maringá, Marcos Roberto Rodrigues.
Os livros falados são gravados em uma cabine acústica instalada dentro do presídio, com sonoplastia e efeitos de voz. O material é distribuído para os 129 municípios vinculados ao Centro de Apoio Pedagógico de Maringá. “Nossos livros também são enviados para todo o Brasil e para uma biblioteca pública da cidade de Sobreda, em Portugal”, informou a coordenadora do centro, Maria Ângela Bassan Sierra.
Desde 2004, foram produzidos pelos detentos de Maringá 25.305 peças de material didático em relevo e digitados 338 livros e apostilas diversas. De dezembro de 2005 a abril de 2011, foram gravados 90 livros falados, com tiragem de 150 cópias cada, e mais 16 apostilas. Os presos envolvidos no projeto são beneficiados pela redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados e recebem um pecúlio pelo trabalho realizado.
INCLUSÃO – O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual de Maringá está instalado no Instituto Estadual de Educação de Maringá. O Centro existe há dez anos e mantém em seu quadro de funcionários pessoas com diferentes deficiências.
No local também são produzidos materiais impressos em braile, com letras ampliadas e a edição dos audiolivros. “É um trabalho que contribui muito para a inclusão. Alguns internos já cumpriram pena no sistema e continuam dando suporte neste tipo de trabalho”, informou a coordenadora do projeto.
O funcionário Antonio Araújo da Costa, 37 anos, atua no CAP desde a sua implantação. Com deficiência física, Antônio não possui parte de seus membros inferiores e superiores, e atua diretamente na produção de material pedagógico para os deficientes visuais. “O CAP contribui para os alunos terem um material em mãos. Mesmo com o avanço das tecnologias, o braile ainda é necessário”, disse.
O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual é um projeto do Ministério da Educação que tem o objetivo de promover a educação de pessoas cegas ou de baixa visão. O trabalho é dividido em quatros frentes: produção de material em braile, centro de convivência, núcleo de apoio pedagógico e de tecnologias.
O projeto tem como objetivo garantir às pessoas cegas e às de visão subnormal o acesso ao conteúdo programático desenvolvido na escola de ensino regular, à literatura, à pesquisa e à cultura por meio da utilização de equipamentos da moderna tecnologia e da impressão do livro em braile.
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