No Brasil, existem 24,5 milhões de pessoas - 14,5% da população - com alguma deficiência, segundo o IBGE
Saúde
da pessoa com deficiência
Tipos
de deficiência
No Brasil, existem 24,5 milhões de
pessoas - 14,5% da população - com
alguma deficiência, segundo o IBGE
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Nem
sempre as crianças se desenvolvem plenamente ou da forma esperada pelos pais.
Algumas limitações podem se manifestar logo ao nascer, outras vão sendo
identificadas aos poucos.
A
deficiência visual, por exemplo, é constatada quando o bebê não fixa os olhos
em nada nem ninguém, parece alheio ao que acontece a sua volta ou demora a se
movimentar sozinho pela casa. Já os bebês com deficiência auditiva tendem a
continuar dormindo mesmo com barulho, e a não responder quando chamados, além
de não falar muito.
Diagnosticada
a doença, é fundamental buscar informação correta para ajudar a criança a se
desenvolver da forma mais independente possível.
No
Brasil, segundo o IBGE, existem 24,5 milhões de pessoas (14,5% da população)
com alguma deficiência: 48% com deficiência visual, 23% com deficiência motora,
17% com deficiência auditiva, 8% com deficiência intelectual e 4% com
deficiência física. Deste total, 4,3 milhões (2,5% da população) possuem
limitações severas. A maioria delas poderia estudar e trabalhar se tiver
oportunidade.
As
deficiências podem ter origem genética, surgir no período de gestação, em
decorrência do parto ou nos primeiros dias de vida do bebê. Podem ainda ser
consequência de doenças transmissíveis ou crônicas, perturbações psiquiátricas,
desnutrição, abusos de drogas, traumas e lesões.
Algumas
medidas preventivas podem evitar muitos casos. Os exames pré-natais e
pós-natais, como os testes da orelhinha e do pezinho, servem para verificar se
alguma doença genética se manifestou.
Na
hora do parto, é importante que o obstetra tome cuidados contra a asfixia do
bebê. “Quando há asfixia perinatal, a criança pode ficar com sequela
neurológica e atraso de desenvolvimento”, diz o médico Renato Procianoy,
presidente do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira
de Pediatria.
Procianoy
ressalta que os exames e um bom atendimento pediátrico nas primeiras horas de
vida extrauterina são muito importantes. Durante e após o parto também podem
surgir infecções que resultam em meningite e lesão do sistema nervoso central.
Além
das deficiências identificadas na gestação, há também as causadas por
acidentes. A imprudência no trânsito, por exemplo, é a principal responsável
por mutilar e provocar lesões em milhares de pessoas todos os anos. Segundo o
Denatran, mais de 501 mil brasileiros são vítimas não fatais de acidentes em
ruas e estradas todos os anos, muitos deles ficando com lesões
permanentes.
Fontes:
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoas Portadora de
Deficiência (Conade)
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