A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou o governo do Paraná por adotar uma série de medidas para sanear as finanças públicas que, em sua avaliação, vão ter impacto negativo na economia do estado e prejudicar a população.
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) |
Entre as medidas, ela citou o adiamento e o parcelamento do pagamento das férias do funcionalismo; a cobrança de previdência dos servidores inativos; o aumento de 40% do IPVA e o reajuste de 9% dos pedágios.
“Uma semana depois da eleição, Beto Richa já tinha soltado um pacote de medidas cortando 30% do custeio da máquina. Em vez de cortar cargos comissionados, em vez de cortar verba de comunicação, de publicidade, que aumentou em mais de 800%, estava cortando verbas de custeio, combustível, passagens, uma série de gastos que são essenciais para o cumprimento da função pública. Logo, nós vamos ver novamente os carros de polícia sem gasolina.”
Gleisi também criticou a decisão de Beto Richa de revogar a medida que isentava de ICMS os produtos da cesta básica, tal qual o Presidente Lula fez com os impostos federais, e também reduzia a alíquota de ICMS para mais de 90 mil itens de consumo no Paraná.
“Nós vamos voltar a ter ICMS incidindo sobre o arroz, o feijão, o leite, os produtos de consumo essenciais à população, o que, com certeza, vai afetar a população mais pobre. Também voltam as alíquotas normais do ICMS, de 18 a 25%, para esses 90 mil itens que tinham sido desonerados, entre eles a ração animal, que, para o Estado do Paraná, é fundamental”, destacou.
Gleisi Hoffmann afirmou que as medidas não se justificam porque o Paraná é o estado que teve o maior aumento de receita líquida neste ano, de 56%. A senadora pediu à assembleia estadual que rejeite as propostas do governador Beto Richa (PSDB).
“Não se justificam as medidas que estão sendo tomadas, a não ser pelo descontrole administrativo, pela má gestão, pela ineficiência. Que os paranaenses se unam, que não deixem essas propostas prosperarem na Assembleia Legislativa do Paraná, pois as consequências para a economia do Paraná serão muito duras na área de produção, na área de comércio, na área de serviços.”
Para Gleisi, a má gestão na Administração Pública do Paraná vai afetar a economia do Estado, gerar desemprego e trazer consequência nefasta para a população e para o povo trabalhador. “Essas medidas vão desestabilizar a economia do Paraná e vão na contramão de medidas para melhorar o desempenho econômico. Se isso prosperar, as consequências para a economia do Paraná serão trágicas”, alertou.
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