Gleisi Hoffmann em foto de Joka Madruga
Gleisi Hoffmann (PT) é hoje um dos nomes pesos pesados da política paranaense. Simpática, ativa, firme e devidamente antenada, não perde tempo. Tem na gestão pública e na política a marca de quem veio para fazer a diferença.
Formada em Direito e hábil em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Antes de integrar a equipe de transição do então recém-eleito presidente Lula, foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul, depois atendeu convite para assumir a Secretaria de Gestão Pública de Londrina, no Paraná.
Num claro reconhecimento pelo seu trabalho, ao lado de Dilma Rousseff, na equipe de transição, foi indicada pelo presidente Luiz Inácio, em 2002, para atuar na Itaipu Binacional como diretora financeira.
Primeira eleição
Mesmo tendo o seu trabalho sempre reconhecido, não se pode negar que 2006 foi um divisor de águas em sua trajetória. Candidata ao Senado pelo PT paranaense – marinheira de primeira viagem em eleições, cujo mar é sempre revolto –, Gleisi Hoffmann abocanhou nada menos do que 2.299.088 votos.
Ou seja, 45,14% dos votos válidos no Estado. O que para uma novata é de assustar a concorrência e os políticos já estabelecidos em anos no trecho e, principalmente, em eleições, cujo jogo de cintura é fundamental. E Gleisi tirou de letra.
Não conquistou a cadeira de senadora, mas mostrou que dali para frente queiram ou não, a política do Paraná passa, obrigatoriamente, pelo seu endereço.
O que vale dizer que seu nome está no quadro da renovação política do Estado – território de nomes dominantes do cenário político paranaense, entre eles, os irmãos Álvaro e Osmar Dias; e Roberto Requião.
Em seguida, 2008, representou o PT nas eleições municipais concorrendo à prefeitura de Curitiba. Novamente um páreo duro, chegando em segundo lugar com 183.027. Nada mal.
Próximo passo
Senado da República é o que o seu eleitorado pede para o próximo mês de outubro, em novas eleições. Seu número de admiradores cresce a cada dia e as recentes pesquisas mostram que das duas cadeiras que o Estado têm direito no Congresso Nacional, uma está reservada para Gleisi Hoffmann.
Para quem não sabe
Gleisi nasceu em Curitiba, casada, tem um casal de filhos e, recentemente deixou a presidência do PT do Paraná, depois de uma bem sucedida gestão, segundo críticos e analistas.
Vale o registro
Gleisi Hoffmann é mulher do ministro Paulo Bernardo, atualmente um dos mais importantes assessores do presidente Lula. Porém, faço a ressalva: Gleisi caminha com as próprias pernas. Tem competência para isso. E já demonstrou.
Fonte: André Wernner
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