• “Governo terá um planejamento de longo prazo para enfrentar o quadro de escassez iminente de madeira por falta de plantio de florestas.”
• “Sou contra invasão. Os mandados e sentenças judiciais devem ser cumpridos e o governante deve dar o exemplo.”
• “Teremos um superintendente para o Porto que não seja político”
• “Vamos deslanchar a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas”
• “Apoio às cooperativas de crédito”
Em sabatina no Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná, promovido pelo Sistema Ocepar nesta sexta-feira (30), Beto Richa apresentou um novo Programa de Desenvolvimento Florestal para o Estado, a ser implantado a partir de 2011. O objetivo é evitar a iminente escassez de madeira, manter e expandir o parque industrial do Estado, gerar emprego renda e tributos e complementar ações de conservação e preservação do patrimônio natural.
“Vamos apoiar o cultivo de florestas nas pequenas propriedades rurais, principalmente no grande maciço do Noroeste, onde é necessária a integração com a produção de pastagem e para atender questões como a reserva legal e a recomposição de matas ciliares”, disse Richa. “O governo terá um planejamento de longo prazo para enfrentar o quadro de escassez iminente de madeira por falta de plantio de florestas.”
O Programa de Beto Richa vai atender tanto os produtores de celulose e papel como a produção de painéis de madeira, madeira serrada e compensada e ainda a produção de energia de biomassa, entre outros fins. O Programa vai privilegiar o produtor rural por meio do sistema de integração entre lavoura, pecuária e florestas plantadas.
O Programa de Beto Richa vai atender tanto os produtores de celulose e papel como a produção de painéis de madeira, madeira serrada e compensada e ainda a produção de energia de biomassa, entre outros fins. O Programa vai privilegiar o produtor rural por meio do sistema de integração entre lavoura, pecuária e florestas plantadas.
O objetivo é que, até 2030, o Paraná tenha uma área de 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas. Hoje o estado tem apenas 853 mil hectares plantados. O setor é responsável por mais de um bilhão de dólares em exportações anuais e gera renda que atende de forma direta ou indireta mais de 500 mil pessoas.
O Programa terá diversos benefícios diretos e indiretos, econômicos, sociais e ambientais. Ao diversificar a renda e gerar emprego, o plantio de floresta ajudará a manter a população em nas áreas de origem e também, por meio do seqüestro de carbono, a proteger a mata nativa, combater a erosão, conservar a água e manter a biodiversidade existente. Paralelamente, o programa garantirá a manutenção de milhares de empregos e os impostos recolhidos pelo parque industrial paranaense.
“Sou contra invasão”
No encontro com as cooperativas, Beto Richa voltou a defender o direito à propriedade e disse que todas as decisões judiciais para reintegração de posse de áreas invadidas serão cumpridas no futuro governo. Atualmente, de acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, há 82 propriedades ocupadas por movimentos sociais no Estado, que estão com mandados de reintegração de posse determinados pela Justiça ainda não foram cumpridos. “Eu sou contra invasão. Os mandados e sentenças judiciais devem ser cumpridos e o governante deve dar o exemplo”, disse Richa. “Também vamos cobrar e apoiar o governo federal nas ações para regularização fundiária e vamos oferecer apoio para que os assentados da reforma agrária possam desenvolver suas propriedades e aumentar a renda."
“Porto voltará a ter eficiência”
As deficiências do porto de Paranaguá, uma das questões que mais afetam a renda das cooperativas paranaense, também mereceram atenção de Richa. “Teremos um superintendente que não seja político, que entenda de portos e vamos fazer as modernizações necessárias na movimentação de cargas, a dragagem, a construção do cais oeste, a melhoria dos berços de atracação. O porto voltará a ter a eficiência e a competitividade necessárias para voltar a ser referência e recuperar as cargas que migraram para outros estados.”
As deficiências do porto de Paranaguá, uma das questões que mais afetam a renda das cooperativas paranaense, também mereceram atenção de Richa. “Teremos um superintendente que não seja político, que entenda de portos e vamos fazer as modernizações necessárias na movimentação de cargas, a dragagem, a construção do cais oeste, a melhoria dos berços de atracação. O porto voltará a ter a eficiência e a competitividade necessárias para voltar a ser referência e recuperar as cargas que migraram para outros estados.”
Beto Richa disse que a redução do Custo Paraná passa ainda por uma série de fatores, como o aumento dos investimentos em infraestrutura, na implantação de um plano aeroviário, na revitalização dos aeroportos regionais, na construção de alternativas ferroviárias, pela redução das tarifas de pedágio, no planejamento estratégico e na capitalização das instituições de crédito como o BRDE. “Precisamos ter uma máquina pública enxuta, com gestão profissionalizada, para ter a agilidade necessária e aumentar a capacidade de investimento, para fazer as parcerias com o setor produtivo e para atrair novas empresas”, afirmou. “Em Curitiba conseguimos aumentar a arrecadação sem aumentar impostos, mesmo com a redução de alíquotas, porque mais empresas vieram para nossa cidade. Quem gera emprego e renda será parceiro de nosso governo.”
“Deslanchar a construção de PCHs”
Beto Richa também disse que em seu governo pretende fazer deslanchar a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), um programa que caminha bem em vários estados mas está emperrado no Paraná. “É importante haver bom controle e fiscalização, mas não vamos deixar de aprovar as PCHs. Vamos liberar com planejamento e análise ambiental para prover a energia que precisamos a custos factíveis para as empresas instaladas e para as que vierem a se instalar no Estado.”
“Apoio às cooperativas de crédito”
Beto Richa afirmou que as cooperativas de crédito, hoje responsáveis por uma série de empreendimentos em regiões em que os grandes bancos não investem, terão apoio do Paraná por meio do BRDE e de outras instituições, ou mesmo pela criação de um fundo de apoio ao segmento. “Vejo com bons olhos o crescimento desse setor e farei tudo que estiver ao meu alcance para ajudar”, afirmou Beto.
http://www.betoricha.com.br/betoricha
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